Encontros da juventude: o fulgor posterior
Da Autrália à Suécia, do Japão à África do Sul, do Uruguai à Nigéria — em doze localidades diferentes circundando o globo, fora dos Estados Unidos — os Encontros Regionais da Juventude em 1973 fizeram com que centenas de jovens Cientistas Cristãos se conhecessem.
Por meio de correspondência e palestras com muitos dos que assistiram a tais reuniões, temos provas da inspiração sanadora — e do forte desejo de estudar profundamente a Ciência Cristã — que foram proporcionados pelos encontros.
— Brasil: "Eu estava freqüentando a Escola Dominical há seis meses. Assim é que a oportunidade de conhecer muitos estudantes sinceros de minha própria idade auxiliou-me a entender melhor como lidar com os aparentes problemas de minha idade, ao mesmo tempo que me encorajou a continuar estudando."
— Nigéria: "Fui curado do temor e da dúvida e me apercebi de que não mais acreditava em bruxaria."
— Chile: "Minha filha conseguiu muitas e significativas curas físicas durante o Encontro. Cheia de gratidão, solicitou imediatamente filiação a A Igreja Mãe e agora está muito ativa no grupo informal de Cientistas Cristãos que temos aqui."
— Japão: "Fiquei especialmente impressionado com o esforço feito por todos os participantes em transcender a barreira do idioma e comunicar a Verdade. Durante todas as reuniões experimentei uma maravilhosa sensação do amplexo de A Igreja Mãe, que me fez pensar sobre as muitas bênçãos que recebi por causa de minha filiação."
— África do Sul: "Alguns membros da igreja temiam que tais reuniões fariam com que os jovens se isolassem, o que os impediria de filiarem-se à igreja. Tais temores imediatamente foram superados, quando dois jovens que assistiram ao encontro voltaram e logo fizeram o pedido de filiação. Ambos relataram como o Encontro Regional da Juventude os havia inspirado a tomar uma parte ativa no trabalho da igreja em sua comunidade."
— Grã-Bretanha: "Eu simplesmente não era membro da igreja antes do Encontro Regional da Juventude em 1972. Essa foi uma experiência muito positiva para mim. Desde então, filiei-me a A Igreja Mãe e a uma igreja filial, fiz o Curso Primário de Ciência Cristã e assisti ao Encontro Regional em 1973."
Vamos falar nas Comissões da Juventude
"Penso que participar de uma Comissão da Juventude significa que todos trabalhamos em conjunto, ao invés dos adultos estarem de um lado e os jovens de outro."
"E a Comissão da Juventude dá-nos a oportunidade de mostrar nosso senso de responsabilidade — o que podemos fazer pela igreja."
Esta é uma amostra do que os jovens têm a dizer acerca do trabalho das Comissões da Juventude. Esses comentários ressaltam a maneira como eles encaram a Comissão da Juventude e o trabalho na igreja.
Como é que o trabalho da Comissão da Juventude os desafiou?
"Sinto que nos desafiou individualmente sobre o que sentimos ser importante, sobre o que estamos dispostos a dar para a igreja e também receber de volta. Tem havido muito mais comunicação."
O que aconteceu com sua maneira de encarar a igreja como resultado de participar de uma Comissão da Juventude?
"Poderia dizer que se ampliou — como por exemplo, ao trabalhar como indicador, temos que começar com a atitude correta em relação ao trabalho. Isso fez com que eu pensasse menos em mim e passasse a realmente dar as boas-vindas às pessoas e sentir-me contente em vê-las, ao invés de sentir-me como se eu estivesse parado lá apenas para cumprir uma obrigação. Penso que é realmente importante fazer com que os jovens queiram fazer alguma coisa, e não apenas achar que devem fazer certas coisas para dar boa impressão aos demais membros da igreja ou à família."
A Ciência Cristã deve significar um bocado para vocês, não é? E será por isso que vocês estão interessados nessa Comissão?
"É sim."
Onde entra, realmente, a Comissão da Juventude?
"Acho que o que mais gosto a respeito do fato de estar na Comissão da Juventude é que me considero um estudante de Ciência Cristã, mas ainda não estou pronto para tomar o passo de tornar-me membro da igreja filial. A Comissão da Juventude proporciona-me a oportunidade de realmente servir à igreja."
Você agora sente-se como parte integrante da igreja?
"Sim. Em meu caso, tornei-me membro da igreja. Quando a gente vai à igreja ou à Escola Dominical, sempre volta para casa com alguma coisa; sempre voltamos com algo, porque fomos. Porque filiei-me à igreja agora posso dar alguma coisa — agora dou e recebo."
"Eu gosto de pensar sobre a igreja como uma família."
"Individualmente, participação é muito mais do que parece à primeira vista. Numa reunião realizada especialmente para cantarmos hinos, eu estava tocando violão e no meio de uma música me atrapalhei; bem no meio, baguncei tudo — e lá estavam todas aquelas pessoas sentadas. Então me dei conta, sabe, de que aquelas pessoas na verdade não se importavam. Eram todos meus amigos, minha família, e aí comecei a rir de toda a história. Todos gostaram muito de tudo, e agradeceram-me depois. Compreendi que as coisas não se resumem no eu, você entende — isto é, fazer tudo para nós mesmos. Há muito mais em dar do que apenas sentar na Escola Dominical, ou então, em nem mesmo lá aparecer. Há muito mais para ser expresso."
Aqui não há conflito de gerações!
Eis algumas queixas bastante freqüentes: Os jovens não estão interessados na igreja. Não apreciam nosso discernimento, fruto de anos de experiência.
Ou, por outro lado: Os membros mais velhos na verdade não gostam de ter-nos à volta deles. Estão preocupados com a maneira com que nos vestimos e não querem ouvir nossas idéias.
Tal conflito não precisa existir! Exemplos inspiradores de compatibilidade o provam. Eis alguns:
— De uma igreja localizada no coração de uma grande cidade americana. "A igreja havia decidido fechar as portas", informa um de seus membros, "mas reconsiderou a decisão, quando um jovem casal solicitou admissão — os primeiros depois de muitos anos". Várias outras pessoas solicitaram admissão. Depois, outras tantas. Uma das principais razões para a inversão da maré dos acontecimentos na igreja, dizem alguns membros, é a genuína cooperação entre os membros mais experientes e os novatos. Os novatos (muitos deles passando então por sua primeira experiência como membro de uma igreja filial) são rapidamente envolvidos nos trabalhos da igreja. Os membros mais antigos revitalizaram seu compromisso para com a igreja. Os membros reconhecem que todos estão sendo motivados pelo amor à igreja em suas atividades e sugestões. Dessa maneira, eliminam suas diferenças (quando há diferenças que precisam ser eliminadas), apreciando o que cada um tem a oferecer.
— De uma ativa igreja filial localizada perto de uma universidade. A superintendente da Escola Dominical afirma que a decisão da igreja de empenhar-se numa atitude sanadora em relação aos jovens, fez notar seus resultados em primeiro lugar na Escola Dominical. A freqüência média aumentou. Também aumentou o número de classes e o de visitantes. A atmosfera sanadora da igreja eliminou o conflito de gerações, envolvendo também os membros mais idosos. Uma senhora, que havia lecionado na Escola Dominical por mais de trinta anos, concluiu que estava muito velha para continuar. Mas um domingo ela teve de servir como substituta na Escola Dominical e um dos alunos disse que essa fora a melhor aula que já havia assistido. Outros jovens contaram-lhe como um testemunho que havia dado numa reunião de quarta-feira os havia auxiliado. Agora ela diz que idade não é motivo para afastar-se da Escola Dominical, e que está tirando muito mais proveito de sua atividade como professora, do que em épocas anteriores.