Carlos, um menino de nove anos, ganhou um brinquedo novo. Um arco e flechas com borracha nas pontas e um alvo no qual atirá-las. Prendeu o alvo numa parede que dava para o jardim e começou a treinar. O primeiro arremesso falhou. Mas Carlos melhorou com os treinos. Logo uma flecha acertou na mosca.
Nesse momento Eduardo, o menino da casa vizinha, se aproximou. Em geral as outras crianças evitavam Eduardo porque ele sempre comprava brigas e batia com força. Se alguém reagia, Eduardo corria até sua mãe, pedindo ajuda. Mas hoje Carlos sentia-se feliz com a chegada de Eduardo. De certo que era muito mais divertido competir com outro menino, do que fazer arremessos sozinho.
Mas Eduardo era desajeitado e só errava o alvo. Isso o deixou tão furioso que não parava de atirar. Carlos lembrou-lhe que era para jogarem um pouco cada um, mas Eduardo não queria. Quando Carlos estendeu a mão para pegar no arco, Eduardo deu-lhe um tapa no rosto. Isso enfureceu Carlos que deu um tapa de volta. Então Eduardo correu para casa num choro alto.
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