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Uma vitória

[Original em alemão]

Da edição de setembro de 1974 dO Arauto da Ciência Cristã


Carlos, um menino de nove anos, ganhou um brinquedo novo. Um arco e flechas com borracha nas pontas e um alvo no qual atirá-las. Prendeu o alvo numa parede que dava para o jardim e começou a treinar. O primeiro arremesso falhou. Mas Carlos melhorou com os treinos. Logo uma flecha acertou na mosca.

Nesse momento Eduardo, o menino da casa vizinha, se aproximou. Em geral as outras crianças evitavam Eduardo porque ele sempre comprava brigas e batia com força. Se alguém reagia, Eduardo corria até sua mãe, pedindo ajuda. Mas hoje Carlos sentia-se feliz com a chegada de Eduardo. De certo que era muito mais divertido competir com outro menino, do que fazer arremessos sozinho.

Mas Eduardo era desajeitado e só errava o alvo. Isso o deixou tão furioso que não parava de atirar. Carlos lembrou-lhe que era para jogarem um pouco cada um, mas Eduardo não queria. Quando Carlos estendeu a mão para pegar no arco, Eduardo deu-lhe um tapa no rosto. Isso enfureceu Carlos que deu um tapa de volta. Então Eduardo correu para casa num choro alto.

Carlos bem que teria gostado de correr para sua própria casa e contar à mãe o caso do Eduardo. Muitas vezes, em casa, tinha ouvido a beatitude dada por Cristo Jesus: “Bemaventurados os pacificadores, porque serão chamados filhos de Deus.” Mateus 5:9; Carlos estava aborrecido e sentou-se num banco do jardim. O brinquedo já não lhe agradava e sentia um peso na consciência.

O pai e a mãe dele tinham lhe falado bastante a respeito de Mary Baker Eddy, que foi quem descobriu a Ciência Cristã. Ela era a pacificadora entre os irmãos, George e Samuel, quando estes brigavam. Perguntava a cada um se amava o outro, e isso fazia com que parassem de brigar. Jewel Spangler Smaus, Mary Baker Eddy: The Golden Days (Boston: The Christian Science Publishing Society, 1966), p. 39; 3 Ciência e Saúde, p. 43.

Parecia muito difícil ao Carlos ter amor pelo Eduardo. Mas sabia que Deus ama de modo igual a todos os Seus filhos, assim é que Deus tinha de amar a Eduardo tanto quanto amava a Carlos. “O Amor tem de triunfar sobre o ódio.” Isso a Sr.a Eddy escreve em Ciência e Saúde. De repente Carlos teve certeza do que devia fazer. Levantou-se e corajosamente correu até a casa do Eduardo.

Nesse meio tempo Eduardo tinha ido para casa em prantos e feito queixa de Carlos à mãe. Ela ficou muito zangada e estava a ponto de ir fazer queixa à mãe de Carlos. Então houve uma batida na porta. Carlos entrou e educadamente disse Alô. Daí estendeu a mão ao Eduardo e disse: “Não é melhor a gente se acertar? Nós somos amigos, não é?”

O Eduardo ficou intrigado e desconcertado e apertou a mão de Carlos. Os dois meninos correram para o alvo, de novo. Começaram a brincar, se revezando, e dessa vez tudo andou bem. Eduardo em breve aprendeu a acertar no alvo de um modo melhor.

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