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Expulsar demônios

Da edição de janeiro de 1975 dO Arauto da Ciência Cristã

Christian Science Monitor


Cristo Jesus ficou famoso não só por seus ensinamentos, mas também por sua habilidade de curar.

“Trouxeram-lhe, então, todos os doentes, acometidos de várias enfermidades e tormentos: endemoninhados, lunáticos ... E ele os curou.” Mateus 4:24;

A Ciência Cristã, que está de acordo com os ensinamentos de Jesus, mostra que o mal, sob qualquer nome ou forma, é irreal e impotente. Prova que o homem é a expressão imaculada e serena de Deus. O homem nunca pode incluir ou possuir coisa alguma que não seja boa, e o modo de pensar errôneo ou demoníaco jamais pode possuir o homem. Em verdade não existem dois poderes limitados e opostos, o bem e o mal, mas um só poder, o bem onipotente.

As crenças e teorias sobre demônios pessoais têm persistido no pensamento humano através de muitos séculos. A aparente influência do mal tem sido personificada nas artes como uma figura grotesca com chifres, cascos e cauda. Tais representações são totalmente enganosas, pois aquilo que é sempre uma completa nulidade não pode ser retratado ou transmitido, seja em figuras, seja em palavras.

Mesmo numa época que poderíamos chamar de culta e instruída, muitas pessoas ainda parecem ter uma crença latente num demônio pessoal — acreditam em algum tipo inexprimível de um ser mau que as conhece e quer causar-lhes mal.

Os elementos da superstição podem persistir até que cheguemos a pensar de um modo espiritualmente científico. As superstições fomentadas em revistas e filmes, quando aceitas como fatos pelos leitores e espectadores, tendem a externar-se — segundo a crença mortal mentirosa — em acontecimentos bizarros ou mesmo fatais. Em Ciência e Saúde, a Sr.a Eddy afirma: “A mente mortal vê o que crê, tão certamente como crê no que vê. Sente, ouve e vê seus próprios pensamentos.” Ciência e Saúde, p. 86; Mas, segundo a Ciência Cristã, a mente mortal é uma crença que todos nós podemos dominar por meio da compreensão e do viver espirituais.

Qualquer “evidência” da validade da superstição é falsa, pois a própria superstição está baseada no mistério e na ignorância de um conceito inteiramente material e inverídico do ser. A evidência que parece reforçar a crença no oculto é sempre uma simulação — provém do sentido material que se engana, pensando que suas percepções derivadas da matéria sejam dignas de fé.

A Ciência Cristã, apoiando-se na base de uma Mente infinita e asseverando o poder e a presença do bem, resolve os mistérios psíquicos. Ao pôr a descoberto o sentido material e suas maquinações aparentes — e ao afirmar a totalidade do Amor — contraria totalmente as pretensões do mal e qualquer aparente efeito dele.

Na história quimérica do pensamento mortal, muitas coisas estranhas e “inexplicáveis” têm aparentemente ocorrido. Contudo, elas não ganham realidade só porque são amplamente acreditadas. A Ciência Cristã, com a brilhante luz do pleno dia, a romper a névoa, reassegura-nos da preeminência e totalidade do bem, e espanta o mal e todo o seu mistério. A Sr.a Eddy escreve: “A Ciência dissipa o mistério e explica os fenômenos extraordinários; porém a Ciência nunca transfere os fenômenos do domínio da razão para o reino do misticismo.” ibid., p. 80;

Para muitos, os tempos atuais são tempos de crise espiritual — parece haver incerteza quanto à onipotência e onipresença do bem, que, na Ciência Cristã, é inseparável de Deus. Tem-se dito que os homens, quando cessam de crer em Deus, não é por não crerem em nada, mas sim por crerem em qualquer coisa. Uma mórbida fascinação pelo horror e pela violência pode tomar lugar no vácuo que aparece quando a confiança em Deus enfraquece. Por meio da aceitação da compreensão espiritual científica, Deus, o bem, deixa de ser misterioso. A Ciência Cristã auxilianos a obter a compreensão de Deus que podemos demonstrar em calma e confiança, em saúde e estabilidade invariáveis.

Ajudar-nos a atingir essa compreensão é uma função da Igreja, definida em Ciência e Saúde deste modo: “A estrutura da Verdade e do Amor; tudo o que assenta no Princípio divino e dele procede.

“A Igreja é aquela instituição que dá provas de sua utilidade e que vem elevando a raça, despertando de suas crenças materiais a compreensão adormecida, para que perceba as idéias espirituais e demonstre a Ciência divina, expulsando assim os demônios, ou o erro, e curando os doentes.” ibid., p. 583; É função da Igreja expulsar demônios — todo o mal, o negativismo, a obscuridade, a dor e a morbidez em que o termo implica.

A Ciência Cristã — tal como Cristo Jesus — provou por vezes incontáveis que o mal, sob qualquer forma ou disfarce em que se apresente, quando confrontado com a afirmação da onipotência e presença do bem, tem que recolher-se no esquecimento donde pareceu ter vindo — mas nunca veio. Todos podem confirmar o efeito do conselho de Tiago: “Resisti ao diabo, e ele fugirá de vós.” Tiago 4:7.

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