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Festejos de Ano Novo

Da edição de janeiro de 1975 dO Arauto da Ciência Cristã


Para muitas pessoas, a última pancada da meia-noite de 31 de dezembro é um momento solene. A cada ano a encaram como um ponto de partida para darem o primeiro passo em mais uma parte da estrada da existência humana. Encaram o novo ano à sua frente como uma oportunidade para se tornarem homens e mulheres melhores, para estabelecerem hábitos mais saudáveis e relacionamentos mais felizes. Tomam a resolução de executar de fato aquelas boas obras que tantas vezes antes ficaram apenas na fase do planejamento.

Embora os estudantes de Ciência Cristã se unam a seus amigos e parentes nas tradicionais festividades de Ano Novo e retribuam gentilmente os votos de felicidade e prosperidade, essa ocasião em si não tem para eles nenhuma significação especial que exija uma comemoração material. Aprenderam que Deus, o divino Pai e Mãe de todos, é onipresente e, como conseqüência, eles e todos outros homens e mulheres estão perpetuamente no estado fixo do bem infinito. Sabem que, como progênitos de Deus, têm sempre a alegria de expressar as qualidades espirituais do Princípio divino, Amor, Mente, Alma e Espírito infinitos. Reconhecem o que a Sr.a Eddy diz em Ciência e Saúde: “O homem, governado pela Mente imortal, é sempre belo e sublime. Cada ano que passa desenvolve sabedoria, beleza e santidade.” Ciência e Saúde, p. 246;

Assim, todos os momentos de cada ano podem ser considerados uma ocasião para celebrar, isto é, para expressar melhor a vitalidade da Vida eterna, para desenvolver e revelar melhor as qualidades e energias sublimes do Espírito. São oportunidades para demonstrar em maior grau a afluência da Verdade, para progredir em direção a uma consciência mais clara da presença e do poder do Amor infinito, para demonstrar a fraternidade dos homens sob a lei de Deus, por meio de relações mais profundas e afetuosas e para sentir o desvelo e a orientação do Princípio divino na jornada ascendente que leva para o objetivo elevado do pensar e viver completamente espirituais. Todos os dias, inclusive o dia de Ano Novo, constituem, igualmente, uma ocasião para elevar o pensamento, a fim de saber e demonstrar aquilo que é espiritualmente real e satisfaz inteiramente.

Cristo Jesus não especificou o começo do ano civil como uma data especial. Não ensinou que o bem é cíclico. Pelo contrário, disse ele: “Não dizeis vós que ainda há quatro meses até à ceifa? Eu, porém, vos digo: Erguei os vossos olhos e vede os campos, pois já branquejam para a ceifa.” João 4:35; Assim, hoje e todo dia, ao olharmos os campos da nossa consciência à luz da Ciência Cristã, podemos perceber com gratidão que, independente da data do calendário, podemos trabalhar para colher a ceifa das idéias espirituais dadas por Deus e demonstrar nossa união com a Vida e o Amor infinitos.

E o caminho que leva a essa esfera celeste da Alma — a demonstração completa da perfeição espiritual sob o governo de Deus — requer que trabalhemos. E esse trabalho deve ser feito na maneira indicada por Deus, pelo caminho delineado por Cristo Jesus, com resolução, dedicação, honestidade, paciência e mansidão. Haverá obstáculos a serem vencidos — obstinação, argumentos baseados no testemunho dos sentidos materiais e sugestões de haver poder e presença separados de Deus ou o bem. Mas é uma jornada para ser empreendida com prazer e amor, pois leva a um destino deveras desejável. A Sr.a Eddy diz: “Quando as contendas humanas cessarem e os mortais cederem carinhosamente ao propósito do Amor divino, não haverá mais doença, pesar, pecado ou morte.” Não e Sim, p. 35;

Todo dia pode ser um dia de progresso espiritual para aqueles que estão transitando nesta jornada mental das crenças mesméricas de vida na matéria para a consciência do bem espiritual infinito. Sente-se que esse pensamento nos é indicado pela Sr.a Eddy, considerada a natureza de dois presentes por ela preparados em 1896. Naquele ano, com o usual carinho que tinha pelo bem-estar de seus seguidores e pensando especialmente nas crianças, nessa época de festas, a Sr.a Eddy colocou presentes de profundo valor em dois pequenos versos. Gosto de pensar no segundo como sendo uma ampliação do primeiro. A um ela intitulou “Mother's New Year Gift to the Little Children” (Presente de Ano Novo da Mãe para as Crianças Pequenas) e ao outro “To the Big Children” (Para as Crianças Maiores). São os seguintes:

Pai-Mãe Deus,
Que por mim tendes amor
Quando eu durmo, me guardai
E meus pequeninos pés
A Vós guiai.

e,

Pai-Mãe, o bem, com amor
Te procuro eu —
Paciente, humilde,
No caminho Teu —
Lento ou veloz,
Subo a Ti.Miscellaneous Writings, p. 400.

Juntos, esses versos somam menos que quarenta palavras, no entanto como confortam, cuidam, guiam e aconselham não apenas na infância mas durante os nossos anos de maturidade, pois transmitem idéias espirituais que são imortais e aplicáveis à humanidade em qualquer estado de desenvolvimento. Pessoas que os aprenderam antes mesmo de saberem ler, anos mais tarde continuam a ponderar as verdades neles contidas. Declaram que o valor desses presentes da Sr.a Eddy tem aumentado em vez de diminuir, à medida que com eles se familiarizam.

Essas orações têm poder para atingir o pensamento em qualquer estado de nosso desenvolvimento espiritual. Asseguram-nos dos cuidados solícitos de Deus em cada dia de todos os anos e de que Ele sempre nos conforta, cuida, e guia à medida que nós O procuramos com amor.

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