Durante a minha adolescência, eu sofria de gagueira. Devido à dificuldade que eu sentia para me fazer entender, carecia de autoconfiança quando em presença de outras pessoas, e isto me deixava bastante frustrado porque eu estava acostumado a ser um bom organizador. Nessa ocasião eu freqüentava a Escola Dominical da Ciência Cristã, entretanto, apesar de eu pensar no assunto de vez em quando, parece que eu jamais apliquei meus conhecimentos da Ciência para realmente resolver este problema.
A cura começou a processar-se logo depois que eu passei a trabalhar numa grande companhia. De início eu não sabia ao certo se havia escolhido a profissão adequada, e assim a gagueira piorou consideravelmente. Eu me voltei para Deus, em oração, com muito mais humildade. Certa noite compreendi claramente as palavras “Faça-se a tua vontade” que se encontra na Oração do Senhor. Estas palavras tiveram um grande significado para mim, pois nelas encontrei duas coisas muito importantes. Primeiro, eu estava muito preocupado com a minha própria vontade e não estava realmente dando atenção à orientação divina. Segundo, comecei a compreender melhor a natureza da vontade de Deus. Nessa vontade acha-se incluída a inteligência da Mente divina, a gentileza do Amor divino, e essa vontade pode ser usada por todos nós, em nosso viver diário, nesse exato momento. Conforme a Sr.a Eddy menciona na interpretação espiritual desta parte da Oração do Senhor (Ciência e Saúde, p. 17):
“Faça-se a Tua vontade, assim na terra
como no céu;
Faze-nos saber que — como no céu,
assim também na terra — Deus é
onipotente, supremo.”
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