A Ciência Cristã veio ao meu pensamento como um raio de luz a penetrar numa caverna; primeiro, uma vela, depois, uma lâmpada e por fim, uma torrente luminosa da verdade.
Um acontecimento que realmente iluminou meu caminho, ocorreu alguns anos atrás quando eu era conselheiro em uma colónia de férias. Certa noite todos na colónia foram acometidos de intoxicação alimentar. Quando tomei conhecimento do caos, todos os sintomas se manifestaram em mim.
De imediato e alegremente vi que nenhuma falsa sugestão podia me impedir de continuar cuidando daqueles que estavam a meu encargo. Pela primeira vez na vida senti-me, como diz a Bíblia, “preferindo deixar o corpo e habitar com o Senhor” (2 Cor. 5:8). Em breve eu estava livre dos sintomas de fraqueza por haver me apegado ao verdadeiro sentido da proximidade de Deus. Minha rápida cura trouxe-me a gratidão e a confiança que eu precisava para ajudar metafisicamente quatro crianças que eram Cientistas Cristãs. Elas se restabeleceram logo. Em menos de duas horas todos na colónia de férias estavam dormindo tranquilamente, e no dia seguinte não havia mais evidência do problema.
Sou especialmente grato por ter frequentado, durante minha infância, a Escola Dominical da Ciência Cristã, onde são ensinadas muitas verdades poderosas e básicas, inclusive “a exposição científica do ser”. Essa exposição se encontra em Ciência e Saúde de autoria da Sr.a Eddy, e inclui estas palavras (p. 468): “O Espírito é Deus, e o homem é Sua imagem e semelhança. Por isso o homem não é material; ele é espiritual.” O fato de volver-me imediatamente a essa afirmação ajudou a manter-me consciente em três ocasiões: depois de um acidente de motocicleta; ao cair de um barranco com uma pesada mochila às costas; e na ocasião em que eu levei uma pancada na cabeça, enquanto jogava basebol na escola.
Servir como Leitor e como membro da diretoria de uma Organização Universitária da Ciência Cristã veio a ser não só um desafio, como também uma experiência recompensadora. No primeiro ano de faculdade eu temia e evitava ser reconhecido como Cientista Cristão. Encontrei apoio nesta frase de Ciência e Saúde (p. 451): “Os Cientistas Cristãos têm de viver sob a constante pressão do mandamento apostólico que lhes ordena retirarem-se do ambiente do mundo material e conservarem-se separados dele.” Aprendi que o Cientista Cristão, como Cristo Jesus, pode falar com confiante autoridade.
No segundo ano, cheguei à conclusão de que o único momento em que podia efetivamente preparar minhas lições académicas, era entre as dez horas da noite e as três da manhã. Isto, é lógico, colocava-me na situação de começar o meu dia muito depois do amanhecer. Durante o ano, aprofundei o meu estudo da Ciência Cristã e assim cresceu tremendamente meu apreço por ela. Observei que aqueles estudantes da Ciência Cristã que eu mais respeitava eram persistentes na sua rotina diária, que incluía um reforçado “desjejum” espiritual, lendo a Lição-Sermão constante do Livrete Trimestral da Ciência Cristã. Esta frase em Retrospecção e Introspecção de autoria da Sr.a Eddy, provou ser muito instrutiva: “Os Cientistas Cristãos genuínos são, ou deveriam ser, as pessoas mais sistemáticas do mundo e as mais obedientes à lei, porque sua religião exige implícita adesão a preceitos fixos para sua demonstração metódica” (p. 87). Meus dias tornaram-se mais produtivos e alegres porque me esforcei por seguir essa orientação.
Os efeitos da Ciência Cristã em minha vida têm se manifestado na prevenção de doenças, em excelente freqüência escolar, em numerosas e seguras viagens por rodovias, e numa década de participação cheia de alegria e liberdade em competições atléticas. Sou grato pelos contínuos benefícios recebidos em consequência de filiação na igreja e por haver feito o Curso Primário de Ciência Cristã. Durante muitos anos as Salas de Leitura e as Escolas Dominicais me têm oferecido conforto e hoje constituem-se atividades em que posso colaborar. Sou muito grato pela luz da compreensão que o estudo da Ciência Cristã continua a me trazer.
Sherman Oaks, Califórnia, E. U. A.