Há mais de trinta e cinco anos, durante um ano inteiro, sofri de dores muito fortes no ombro, mas não cheguei a consultar nenhum médico. Meu omoplata direito estava se deslocando a ponto de estar dez centímetros mais alto do que o outro. Meu braço direito estava totalmente paralisado e eu já não conseguia mais pô-lo para trás.
Como morássemos numa propriedade rural e minha irmã residisse em Taquara, aconselhou-me ela a ir até essa cidade porque havia um senhor de Porto Alegre que curava por meio da oração, o qual ia periodicamente até lá. Segui o conselho de minha irmã e juntas fomos visitar esse senhor. Ele foi muito gentil comigo e em resposta a meu pedido falou-me sobre Deus e leu alguns trechos da Bíblia. Comprei dele uma Bíblia onde ele marcou alguns trechos para eu ler em casa. Também deu-me outra literatura para eu ler. Segui suas instruções. Fiz cinco viagens a cavalo, de nove quilómetros cada uma, para vê-lo. E fui curada!
Em breve deixamos de pensar em tais visitas e a cura caiu num quase total esquecimento. Novamente eu estava apta a executar trabalho pesado. Por ocasião dessa cura, minha filha era um bebê. Em 1960, quando de seu casamento, ficamos sabendo que o marido frequentava uma igreja que realizava curas por meio do estudo e da oração. O rapaz nos contou que os seguidores dessa religião não faziam uso de remédios materiais para conseguir a cura, mas apoiavam-se na oração. Foi então que nos lembramos novamente de minha cura. Meu marido comentou: “Isso deve ser algo parecido com o que lhe aconteceu há muitos anos atrás, quando seu ombro foi curado.” E novamente nos esquecemos desse incidente.
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