Certa vez, numa estância na África, fiquei sozinha à noite, com duas crianças aos meus cuidados. Tratava-se de um período político turbulento. O lugar era isolado e deserto, e no vale, embaixo, os tambores rufavam sem cessar. Eu estava apavorada. A fazenda ficava numa encosta de serra com montanhas ao longe e um rio embaixo. Consistia de cabanas e três casas caiadas, cobertas de palha, cada uma de uma só peça. Busquei meu livro de orações na cabana de madeira onde eu dormia e levei as duas crianças adormecidas para a casa maior, usada como sala de estar. Deitei as crianças sobre tapetes, diante de uma lareira acesa. Então fechei a porta e sentei-me do lado de fora, enrolada em cobertas por causa do frio de inverno, naquela noite estrelada de junho. Cantei, o mais alto que podia e em direção ao vale, todos os hinos que conhecia de meu livro de orações. Muito em breve, abandonou-me todo o medo, e o resto da vigília foi passada em calma confiança. Somente um grande amor pelos hinos não me abandonou.
Isso aconteceu há alguns anos e naquela época eu não conhecia a Ciência Cristã, mas ainda me lembro daquela noite e dos hinos tranqüilizadores. Para mim, uma das mais felizes associações entre os serviços da Ciência Cristã e os da igreja que eu costumava freqüentar — uma ligação contínua, um desenvolvimento sem rompimento ou quebra com algo de bom — é a dos hinos. Partilhamos tantos hinos! O espírito de oração foi mantido vivo através dos séculos, em todas as terras, graças a esses hinos queridos, desde os Salmos de Davi até que nos foi dada a revelação da Ciência Cristã.
Certa manhã, logo depois de ter ouvido falar na Ciência Cristã pela primeira vez, eu estava preparando o desjejum quando uma chaleira de água quente entornou sobre meu pé e queimou-o seriamente. Foi muito doloroso e eu não podia calçar os sapatos. Fiquei bem aborrecida pois meu marido e eu estávamos planejando sair naquela noite. Telefonei a um praticista da Ciência Cristã e pedi ajuda por meio de oração. À tardinha, as bolhas tinham desaparecido e pude calçar os sapatos. O pé não me deu mais problemas. Recentemente, fui libertada de fortes resfriados que costumavam me acometer, de dores de cabeça e da necessidade de usar óculos.
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