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O poder genuíno

[Original em indonésio]

Da edição de maio de 1976 dO Arauto da Ciência Cristã


Em todo o mundo, pessoas assoberbadas com sensação de desespero, medo, ansiedade, e confusão estão procurando um poder fora delas mesmas para conseguir ajuda. Algumas sabem que a matéria não tem o poder de ajudar, mas há muitas outras que crêem que a matéria tem inteligência e poder, e que podem confiar em algum talismã para cuidá-las e protegê-las. Muitas acreditam na existência e no poder de espíritos bons e de espíritos maus.

A Ciência Cristã ensina que existe um só poder, uma só Mente e inteligência divinas, uma só Vida, um só Espírito, o carinhoso e amado Pai-Mãe Deus. Esta Ciência mostra que é impossível ao homem estar separado de Deus, o bem total, porque Deus é o único criador e fez o homem à Sua imagem e semelhança, ou seja, espiritual e perfeito. A Sr.a Eddy escreve em Ciência e Saúde: “A unidade científica que existe entre Deus e o homem tem de ser elaborada na vida prática, e a vontade de Deus tem de ser universalmente feita.” Ciência e Saúde, p. 202;

Qualquer poder que não reflita Deus, o Amor divino, é simplesmente ilusão, teoria ou crença dos mortais em alguma deidade feita pelos homens, a qual não tem realidade nem poder. Se tudo aquilo que se opõe a Deus fosse verdadeiro e autêntico, haveria então mais de um poder, e Deus já não poderia ser chamado o Único ou o Todo-poderoso. “Pode a Divindade ser todo-poderosa, se outra causa poderosa e criadora de si mesma existe e domina a humanidade?” ibid., p. 357; pergunta a Sr.a Eddy.

Quando pediram a Cristo Jesus que dissesse qual é o grande mandamento na lei de Deus, ele respondeu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento.” Mateus 22:37; É somente Deus quem governa sozinho, quem possui poder; não há outro poder, e Seu poder não pode ser substituído por um objeto ou existir num objeto, num talismã. O objeto ou “imagem de escultura” não possui poder próprio, nem vida e inteligência próprias. São os mortais que lhe atribuem poder.

Para Deus não há dias nem horas especiais; toda verdadeira vida é expressão do Seu amor e do Seu poder ilimitado. Acreditar que haja até mesmo um só dia ou um único momento no qual Deus não conhece completamente Sua criação e não exerce Seu poder é acreditar que Deus seja menos do que Deus. Mas não há nenhum tempo nem circunstância para assustar Seus filhos. Nas palavras de Paulo aos tessalonicenses: “Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo, ... para que, quer vigiemos, quer durmamos, vivamos em união com ele.” 1 Tess. 5:9, 10;

Isso, acaso não ressalta com clareza que todos os nossos dias são dias de Deus e, portanto, são dias de salvação para nós? Nosso grande Modelo, Cristo Jesus, provou na sua vida entre os homens, que o reflexo do poder ilimitado de Deus expulsa o mal. Tentado a honrar ambições mundanas, ele disse: “Retirate, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor teu Deus adorarás, e só a ele darás culto;” Mateus 4:10; e, por sua fidelidade exclusiva a Deus, ele curou pessoas que se achavam possuídas por demônios. Ele mostrou que o poder genuíno é espiritual e não pode ser limitado por dias ou influenciado pela vontade humana ou por cerimônias materiais. O verdadeiro poder está na consciência espiritual que vê Deus unicamente como a glória, e que humildemente segue Sua orientação. À medida que nossa compreensão espiritual aumenta somos capazes de ver que todos os nossos dias são dias bons porque pertencem a Deus.

O articulista tinha um amigo que, antes de conhecer a Ciência Cristã e por obrigações de família, havia, durante anos, queimado incenso, a fim de agradar aos espíritos nas noites de certos dias considerados santos. Ele se desincumbia obedientemente dessa obrigação todas as semanas, embora essa prática nunca lhe tivesse dado qualquer certeza de segurança. Um de seus filhos adoecia freqüentemente, e seus dias eram repletos de medo e ansiedade. No entanto, ele não tinha a coragem de se descartar desse costume porque receava ofender os espíritos. Quanto mais se julgava visitado pelos espíritos, tanto mais seu medo aumentava.

Certo dia, seu irmão veio visitá-lo e lhe falou sobre a Ciência Cristã, e o apresentou a um praticista da Ciência Cristã com quem conversou e que lhe explicou o carinhoso relacionamento inquebrantável que há entre Deus e o homem, como Pai e filho. Aprendeu ele que existe apenas um Espírito — a saber, Deus — não muitos espíritos; e que o homem é espiritual, a imagem e semelhança do Espírito, Deus, numa unidade que nunca foi dividida nem pode ser dividida.

De um dos trechos da Bíblia que o praticista citou ele realmente se lembrava: “Não terás outros deuses diante de mim. Não farás para ti imagem de escultura, nem semelhança alguma do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás, nem lhes darás culto.” Êxodo 20:3–5;

Agora ele via que sua vida não era governada ao mesmo tempo por espíritos bons e espíritos maus, mas sim por Deus, o Amor divino. Todos os dias ele se conscientizava cada vez mais da presença de Deus no lar e na família. Seus filhos foram matriculados na Escola Dominical e sentiam-se felizes e com boa disposição. Ele abandonou firmemente sua crença tão antiga em espíritos e a substituiu pela sua confiança na afirmação da “exposição científica do ser”, apresentada pela Sr.a Eddy em Ciência e Saúde. Logo de começo diz: “Não há vida, verdade, inteligência, nem substância na matéria. Tudo é Mente infinita e sua manifestação infinita, porque Deus é Tudo-em-tudo.” E conclui: “O Espírito é Deus, e o homem é Sua imagem e semelhança. Por isso o homem não é material; ele é espiritual.” Ciência e Saúde, p. 468. Ele passou pela experiência de muitas curas; e, libertada do medo, sua vida tornou-se livre da servidão a hipotéticos espíritos.

Não precisamos entregar-nos a qualquer crença em poderes irreais, quer seja pecado, doença, ou medo aos espíritos. Podemos encher nossos dias com a consciência da onipresença de Deus, que é todo o bem, e prosseguir com alegria na nossa busca de uma compreensão mais clara de nosso relacionamento eterno e harmonioso com Deus. Tornando-nos cada vez mais conscientes de nossa verdadeira individualidade como filhos de Deus, portanto, de natureza espiritual — vivendo e movendo-nos exclusivamente em Deus, controlados só por Deus, o Amor, a Vida e a Verdade divinos — é assim que achamos poder genuíno.

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