Dois anos atrás tive oportunidade de morar no México. Foi tudo muito bem e adorei. Estava distante de minha terra natal, vivendo entre pessoas que não sabiam falar inglês, e eu era a única Cientista Cristã na cidade. A princípio houve alguns desafios, contudo, foi um ano compensador.
Na segunda quinzena de outubro, tivemos um fim de semana mais comprido em nossa escola, por isso alguns amigos e eu fomos a uma ilha próxima. Três de nós nos deliciávamos caminhando ao longo da linda praia, quando senti uma dor aguda no pé, como que uma picada de abelha. Vimos um escorpião no meu pé. Meus amigos ficaram preocupados e disseram que eu devia consultar um médico ou ir para o hospital imediatamente, porque picada de escorpião pode ser perigosa. Acalmeime e lhes disse que gostaria de ser curada de uma maneira diferente, e pedi-lhes que somente me ajudassem a ir para casa e me acomodassem na cama, o que eles prontamente fizeram. Insisti que continuassem se divertindo; com relutância, finalmente me deixaram a sós. O meu pé inchou, mas a dor tinha diminuído.
Comecei a perguntar-me a razão do que acontecera comigo. Afinal, não é de se esperar acidente algum no reino de Deus, e lá na praia houve um momento em que eu senti a presença de Deus tão perto de mim. Lembrei-me então que desde minha chegada eu ouvira falar de picadas de escorpiões e dos seus efeitos, e me pusera a imaginar o que acontece quando se é picado por escorpião. Comecei a refletir que o homem verdadeiro vive em harmonia no reino de Deus com toda a Sua criação, e que um ser não podia ferir outro. Então orei conforme fazia quando de minha infância (Poems de autoria da Sr.a Eddy, p. 69):
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