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Culto racional

[Original em português]

Da edição de julho de 1976 dO Arauto da Ciência Cristã


Um amigo contou-me que, certa vez, antes de viajar para a Inglaterra, depositara uma determinada quantia em um banco inglês, para ser transferida para Londres. Lá chegando, foi com seu filho de oito anos de idade sacar uma importância no referido banco. Após recebê-la, saiu com a criança e fez diversas compras.

Ao chegarem em casa, o menino lhe disse: “Que bom, papai! Quando precisamos de dinheiro é só entrar num banco e pedir ao caixa, e ele nos dá imediatamente.”

O pai explicou-lhe que antes de sacar dinheiro de um banco, é preciso primeiro depositá-lo por razões de segurança, e então sacá-lo quando dele necessitamos; mas aproveitou também a oportunidade para ensinar-lhe uma lição espiritual valiosa. Disse-lhe: “Assim acontece quando reconhecemos Deus como nossa fonte de suprimento e O manifestamos diariamente por meio de nossas boas ações.” Mostrou ao filho que não precisamos suprir o amor de Deus, como é preciso fazer com o dinheiro num banco, pois Seu amor por nós está sempre presente, é abundante e extravazante. Podemos sacá-lo e partilhá-lo por meio de nosso amor e gentileza para com os outros. “Podemos estar certos de que Deus nos ouve e nos atende toda vez que a Ele recorremos”, disse o pai, “e podemos ser sempre gratos pelo bem recebido.”

Ao pensar nesse caso verídico, vi claramente o significado de uma mensagem de Paulo aos cristãos de Roma: “Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus que apresenteis os vossos corpos por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.” Romanos 12:1; O culto racional, então, é refletir a bondade e o amor de Deus em tudo o que pensamos e fazemos. Isso está de acordo com o ensinamento de Cristo Jesus de que Deus é nosso Pai; portanto, somos seres espirituais e imortais, e não materiais e mortais.

Vejamos agora o que nos leva a cultuar Deus compreensiva e racionalmente. Deus, como o indicou Paulo aos atenienses, não habita em templos feitos por mãos humanas. Ele é Espírito onipresente, Vida divina e a todos dá vida, respiração e tudo o mais que é bom. Na verdade, como Paulo diz: “Nele vivemos, e nos movemos, e existimos.” V. Atos 17:24, 25, 28;

Porque Deus é Tudo-em-tudo, como a Bíblia e a Ciência CristãChristian Science — pronuncia-se: kris’tiann sai’ennss. ensinam, sem Ele nós jamais existiríamos, jamais estaríamos conscientes de nossa existência, não teríamos a faculdade da inteligência e a habilidade de raciocinar. Porque Deus sabe tudo e é todosábio, Ele é Mente divina. Seu ser harmonioso e eterno reflete-se por todo o universo. Ele é o criador e o preservador do homem feito à Sua imagem e semelhança. Portanto, o homem — o único homem real e verdadeiro — é a idéia espiritual e imortal da Mente infinita.

Então, o que haveremos de pensar a respeito dos mortais imperfeitos? Mary Baker Eddy diz em Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras: “Um pecador mortal não é o homem de Deus. Os mortais são contrafações dos imortais.” Ciência e Saúde, pp. 475–476; Uma contrafação ou falsificação não é o homem real que é sustentado pelo Princípio divino. É a crença errônea de que o homem é material e mortal.

Por outro lado, o homem imortal — o único homem verdadeiro, o homem que realmente somos — é espiritual e eterno. Referindo-se a esse homem, a Sr.a Eddy, Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, escreve: “O homem é a idéia, a imagem do Amor; não é físico.” E, mais adiante, o descreve como “a identidade consciente do ser, tal como ela é revelada na Ciência, na qual o homem é o reflexo de Deus, ou a Mente, e portanto é eterno” ibid., p. 475;. Segue-se daí que o homem imortal reflete as idéias indestrutíveis, verdadeiras e perfeitas da Mente.

Quando Paulo aconselha que apresentemos os nossos corpos por “sacrifício vivo, santo e agradável a Deus”, ele não se refere ao nosso corpo físico, mas a muito mais. Para apresentarmos os nossos corpos por sacrifício vivo, precisamos vencer e expulsar todas as inclinações errôneas, tais como o ódio, a vingança, a resistência à Verdade, a rebelião ao Princípio, a submissão à idolatria, a infidelidade ao Amor divino, e assim por diante — tudo o que é contrário a Deus e às Suas leis. Se em nossos esforços diários estamos realmente vencendo esse exército de conspiradores contra a nossa espiritualidade, estamos praticando, na verdade, o culto racional.

Os Cientistas Cristãos consideram que o estudo diário das Lições-Sermão delineadas no Livrete Trimestral da Ciência Cristã lhes dá inspiração espiritual para resolver os seus problemas humanos e os ajuda a manter a mesma Mente que Cristo Jesus refletia enquanto esteve entre os homens. À medida que vão se elevando na escala da compreensão espiritual, regozijam-se com a mais clara evidência da promessa contida neste trecho das Escrituras: “A vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” Prov. 4:18.

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