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A cura cristã — rápida, completa, permanente

Da edição de fevereiro de 1979 dO Arauto da Ciência Cristã


“Imediatamente os seus pés e artelhos se firmaram; de um salto se pôs em pé, passou a andar e entrou com eles no templo, saltando e louvando a Deus.”  Atos 3:7, 8; Esta, certamente, é a espécie de cura que todos almejam que aconteça continuamente como resultado de darmos testemunho do fato de que o homem é filho de Deus, como Cristo Jesus ensinava.

Neste caso, o homem que foi curado nunca havia caminhado. Sofrendo de invalidez congênita, aparentemente nem mesmo esperava ele ser capaz de andar. Limitava-se a mendigar. Contudo, enquanto se achava sentado à porta do templo, os apóstolos Pedro e João reconheceram que ele tinha um grão de fé que haveria de resultar em cura. Levantaram-no para que tomasse posse, como nunca antes o fizera, do vigor e da atividade dados por Deus, e ele atendeu, pondo-se de pé e entrando com eles no templo, pulando de alegria. O incidente foi rápido, a cura foi completa, e não consta na Bíblia que tenha sido algo menos que permanente.

Inegável e vigorosa era a própria fé que os apóstolos tinham no poder de Deus como o ensinava Cristo Jesus. Com certeza esperavam uma cura rápida, completa e permanente. Quando Pedro tomou o homem pela mão e o pôs de pé, os espectadores ficaram deslumbrados. Para os apóstolos, porém, esta era a conseqüência natural de compreenderem que o homem é filho de Deus, como o seu Mestre lhes havia ensinado, e de permitirem que os seus pensamentos fossem governados pela fé no poder de Deus para curar. Anteriormente já haviam presenciado muitos casos de cura repentina. De acordo com os Evangelhos, o trabalho de cura realizado por Jesus era sempre rápido, completo e permanente. Não era marcado por melhora gradativa, cura incompleta ou recaída. Seus seguidores estavam cheios da inspiração deixada pelo exemplo sublime de seu Mestre e sabiam que os ensinamentos dele lhes davam semelhante poder de curar.

O fato de ser imediata a obra de cura realizada por Jesus acha-se particularmente enfatizado no terceiro Evangelho. Há os que acreditam que tal ocorre pelo fato de que o seu autor, Lucas, havia sido médico e estava particularmente impressionado pela rapidez das curas realizadas pelo Mestre. Ora, a Ciência Cristã demonstra-nos que a cura espiritual sempre pode ser rápida — tão rápida como a correção de qualquer crença errônea quando se reconhece e aceita a verdade.

A doença, a discórdia, todas as condições malignas, são produtos de um conceito errado a respeito de Deus, o criador de todo ser real, e a respeito de Sua criação, o homem e o universo espirituais. São os produtos do pensamento e não de condições materiais. Deus é o Princípio perfeito, o Amor divino, a Mente imortal, o Espírito infinito, a Vida eterna. Sua criação é a Sua manifestação, refletindo exatamente a Sua natureza sublime sem um laivo de imperfeição, limitação, materialidade ou mortalidade.

O mundo material e as formas e condições dos mortais que nele existem — inclusive a discórdia e o mal — são temporários, imagens temporais da crença errônea, que só têm aparência verdadeira para os sentidos físicos. Na realidade, o homem está para sempre unido a Deus, o bem. É o filho de Deus, espiritual, são e perfeito em todos os pontos. Não pode sair do padrão divino da perfeição para cair em pecado, tornar-se doente ou morrer. Qualquer evidência de que ele decaia é mentira, ilusão ou quadro mental errôneo que fica instantaneamente destruído quando a mentira é substituída pela verdade.

A Sra. Eddy escreve: “Como o homem real está ligado pela Ciência ao seu Criador, os mortais só precisam volver-se do pecado e perder de vista o eu mortal para acharem o Cristo, o homem real e sua relação com Deus, e para reconhecerem a filiação divina.” Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 316; Portanto, a cura deve ser instantânea.

E deve ser completa também.

Num curto versículo, Lucas relata sucintamente como a filha de Jairo foi completamente curada num instante, embora tivesse estado gravemente doente e houvesse sido realmente declarada morta antes que o Mestre chegasse à cabeceira do seu leito. Lucas diz que diante da ordem de Jesus de que se levantasse, “voltou-lhe o espírito, ela imediatamente se levantou, e ele mandou que lhe dessem de comer”  Lucas 8:55;.

Quando cientificamente praticada, a cura cristã dispensa o conceito médico de convalescença — aquele período de espera em que há melhora gradativa e quando repouso, alimentos especiais e medicamentos estimulantes são freqüentemente prescritos visando a restabelecer a saúde e o vigor. O ideal da cura metafísica é a cura instantaneamente completa.

A Sra. Eddy explica o porquê disto no Prefácio do livro Ciência e Saúde. Escreve: “A cura física pela Ciência Cristã resulta hoje, como no tempo de Jesus, da operação do Princípio divino, ante o qual o pecado e a doença perdem sua realidade na consciência humana e desaparecem tão natural e tão necessariamente como as trevas dão lugar à luz, e o pecado cede à reforma.” Ciência e Saúde, p. xi;

Sob este regime espiritual nenhum laivo da anormalidade de deformidade mental ou má saúde física pode persistir. A verdade vem ao pensamento humano como um clarão de luz e apaga totalmente as trevas da crença errônea que se manifestavam como discórdia humana e doença. O indivíduo é reconhecido como inteiramente perfeito para sempre, e esta verdade destrói de todo a imagem errônea da doença. E nunca mais pode surgir a menos que se a convide outra vez a entrar na consciência individual mediante deliberada desobediência à lei divina, ou mediante falta de cuidado em cerrar a porta do pensamento a sugestões errôneas.

Cristo Jesus advertiu certo homem a que havia curado, dizendo: “Olha que já estás curado; não peques mais, para que não te suceda cousa pior.”  João 5:14; E noutra ocasião falou numa parábola a respeito de um espírito imundo que saíra de um homem. Mais tarde o espírito retornou, encontrando a casa “varrida e ornamentada”, e entrando outra vez, levou consigo “sete espíritos, piores do que ele”  Lucas 11:25, 26;.

Quando a cura é realizada pela destruição da crença errônea mediante a compreensão da Verdade, tem-se de manter daí por diante a consciência cheia dos pensamentos de Deus, espirituais e verdadeiros, e da perfeição de Sua idéia, o homem. Manter esta pureza de pensamento há de assegurar saúde e harmonia futuras. Então não haverá recaída.

A Sra. Eddy ressalta a importância da cura rápida, completa e permanente. Escreve: “Menos ensino e boa obra de cura é hoje em dia o apogeu que merece um ‘muito bem’; uma cura que não é casual — recuperação crônica, como maré montante e vazante — mas cura instantânea. Esta demonstração absoluta da Ciência tem de ser revivida.” Miscellaneous Writings, p. 355.

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