Olhe para este quadro conhecido e enganador. Você pode ver uma moça bonita ou uma bruxa mal-encarada. Agora que já descobriu uma e outra, imaginemos que essa seja a foto de uma moça bonita com quem um jovem pretende se casar e que ele esteja mostrando a fotografia dela para a mãe pela primeira vez. A mãe, porém, só vê feiúra e sente-se muito angustiada. Em desespero, procura aconselhar-se com amigos. Uma amiga da família recomenda a visita a um salão de beleza! Um psicológo amigo aconselha que ela aprenda a adaptar-se à situação. Um clérigo poderá aconselhá-la a orar.
Então a mãe mostra a foto a um amigo que conhece a moça. Ele diz: “Mas como, ela é linda!” E descreve o perfil do rosto até que a mãe vê o quadro na verdadeira perspectiva.
Mas afinal, o que tudo isso tem a ver com você e comigo? Bem, não nos apresentam os sentidos físicos todos os dias quadros materiais de discórdia, feiúra, doença, envelhecimento — de pecado, doença e morte? E não nos dizem serem eles realidades que fazem ou poderiam fazer parte de medicina, experiência? E não nos aconselham as equivocadas teorias de medicina, ciência e teologia a modificar a matéria, ou aprender a viver com o problema, ou orar a Deus para que mude algo, ou, num último recurso, a ter fé num futuro mundo melhor?
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