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O que você vê — a formosa realidade ou a pavorosa mortalidade?

Da edição de fevereiro de 1979 dO Arauto da Ciência Cristã


Olhe para este quadro conhecido e enganador. Você pode ver uma moça bonita ou uma bruxa mal-encarada. Agora que já descobriu uma e outra, imaginemos que essa seja a foto de uma moça bonita com quem um jovem pretende se casar e que ele esteja mostrando a fotografia dela para a mãe pela primeira vez. A mãe, porém, só vê feiúra e sente-se muito angustiada. Em desespero, procura aconselhar-se com amigos. Uma amiga da família recomenda a visita a um salão de beleza! Um psicológo amigo aconselha que ela aprenda a adaptar-se à situação. Um clérigo poderá aconselhá-la a orar.

Então a mãe mostra a foto a um amigo que conhece a moça. Ele diz: “Mas como, ela é linda!” E descreve o perfil do rosto até que a mãe vê o quadro na verdadeira perspectiva.

Mas afinal, o que tudo isso tem a ver com você e comigo? Bem, não nos apresentam os sentidos físicos todos os dias quadros materiais de discórdia, feiúra, doença, envelhecimento — de pecado, doença e morte? E não nos dizem serem eles realidades que fazem ou poderiam fazer parte de medicina, experiência? E não nos aconselham as equivocadas teorias de medicina, ciência e teologia a modificar a matéria, ou aprender a viver com o problema, ou orar a Deus para que mude algo, ou, num último recurso, a ter fé num futuro mundo melhor?

Mas nós, também, temos um amigo que conhece os fatos. Esse amigo indica o que realmente está acontecendo apesar da aparência mortal. Esse amigo é o Cristo. E quando nos volvemos a esse amigo sempre presente, mediante o estudo e a aplicação das normas da Ciência Cristã, é-nos assegurado: “Mas como, não há feia mortalidade aí. Há somente o homem espiritual e perfeito a quem Deus cria. Não há na realidade nenhuma pessoa má ou situação discordante que você precisa modificar ou pedir a Deus que modifique. Não há discórdia incurável à qual precisamos adaptar-nos. Não há salvação futura para ser aguardada ansiosamente. Tudo o que é real é belo e bom, e está presente agora mesmo.”

Muitos podem recuar neste ponto, pensando que esta visão cor-de-rosa não corresponde à realidade, que é boa demais para ser verdadeira. Mas aqueles que com humildade colocam de lado todas as noções preconcebidas e com sinceridade escutam a Deus ficarão sabendo do verdadeiro conceito do ser, e a cura será a conseqüência.

Longe de ser apenas uma hipótese interessante, este é o método usado por Cristo Jesus para realizar suas obras maravilhosas. Constantemente ele estava tão atento ao Cristo interior que instantaneamente percebia o fato espiritual oposto em qualquer quadro mortal errôneo que se apresentasse. A Sra. Eddy explica o método de curar empregado por Jesus nestas palavras: “Jesus via na Ciência o homem perfeito, que lhe aparecia ali mesmo onde o homem mortal e pecador aparece aos mortais. Nesse homem perfeito o Salvador via a própria semelhança de Deus, e esse modo correto de ver o homem curava os doentes. Assim, Jesus ensinou que o reino de Deus está intacto e é universal, e que o homem é puro e santo.” Ciência e Saúde, pp. 476–477;

Não há maneira de saber se o que vemos é uma ilusão ou não a menos que conheçamos o que é real. E encontramos o universo real criado por Deus descrito no primeiro capítulo do Gênesis, onde se nos informa: “Viu Deus tudo quanto fizera, e eis que era muito bom.”  Gênesis 1:31; Aí descobrimos que o homem foi feito à própria imagem de Deus e lhe foi concedido domínio — portanto o homem é espiritual, perfeito, belo, puro, saudável, feliz, completo, satisfeito e eterno.

No segundo capítulo do Gênesis, numa alegoria, se nos previne que, sim, outro quadro é apresentado pelos sentidos materiais — o de um mortal físico — mas trata-se somente de uma visão errônea do homem, não se trata de outro homem. Essa alegoria mostra-nos qual a espécie de homem que acreditamos ser e as experiências que aparentemente temos se aceitamos a noção de que o homem é feito de matéria — se escutamos as sutis sugestões da serpente, do sentido material, a dizer-nos que, conhecendo o mal, seremos como deuses e assim poderemos ditar nossas próprias normas. Mas a alegoria prossegue, advertindo-nos de que, se tomamos esse caminho, encontramos o medo e a vergonha e o medo e o nosso pensamento logo se fixará tanto na feiúra mortal, no materialismo e no sensualismo, que nos tornaremos incapazes de perceber o belo e o abundante na criação de Deus, apesar desta ainda estar presente.

Todos podemos encontrar nossa individualidade espiritual — nosso verdadeiro eu. É preciso boa vontade para dispormo-nos a ver o conceito perfeito exatamente aí onde a mortalidade discordante parece estar e nisso nos disciplinarmos. Paulo resume assim o ensinamento cristão: “No sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, e vos revistais do novo homem, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade.”  Efésios 4:22–24;

A chave para o êxito em discernir entre o real e a ilusão está na persistência. Precisamos ser uma lei para nós mesmos a fim de que não aceitemos nenhuma visão que não corresponda ao padrão divino da perfeição, não importa quão real a visão pareça ser. A Sra. Eddy obteve êxito porque tinha esta espécie de persistência. Ela escreve: “Nenhuma evidência que se apresente aos sentidos materiais pode cerrar meus olhos à prova científica de que Deus, o bem, é supremo.” Miscellaneous Writings, p. 277;

Discernir a individualidade espiritual é a nossa meta. O livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy, está cheio de orientação compreensível e prática acerca de como achar o verdadeiro ser harmonioso, do qual todos gostaríamos de estar sempre conscientes. Um dos seus mais valiosos conselhos é este: “Negar o eu material ajuda a discernir a individualidade espiritual e eterna do homem, e destrói o conhecimento errôneo obtido da matéria ou através daquilo que se chamam sentidos materiais.” Ciência e Saúde, p. 91.

Cada dia torna-se vital quando aprendemos que não há mortal maldoso ou problema que necessita ser modificado, nenhuma discórdia que deve ser suportada, nenhum período de espera para a felicidade, a satisfação e a abundância. A formosa criação de Deus encontra-se aqui, agora mesmo!

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