Eu era solteira. O fato de não ter marido não me importava. Estava levando uma vida amplamente interessante e apreciava minha independência. Mas quando observava os diferentes tipos de solteironas que conhecia, parecia haver nelas uma espécie de introversão que afastava as pessoas. Eu não queria chegar a esse estado gélido.
Então pensei numa amiga, estudante da Ciência Cristã, com uns dez anos mais do que eu, que não era casada e no entanto ninguém poderia jamais associar com ela a palavra “solteirona”. Era generosa e vivaz, e sua cordialidade atraía pessoas procedentes de todos os caminhos da vida.
Certa noite, jantando em seu apartamento, eu lhe disse que o futuro de solteira importunava minha serenidade. Seu comentário tranqüilo foi: “Não ter a responsabilidade de cuidar de alguém é o que faz as pessoas ficarem secas, tanto as mulheres solteironas como também os homens solteirões.”
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