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A força dos nossos serviços religiosos

Da edição de janeiro de 1982 dO Arauto da Ciência Cristã


A hora e o local não determinam a disponibilidade da verdade espiritual. A qualquer hora, em qualquer lugar, podemos receber os benefícios do abundante fluir do bem que Deus verte em toda parte. “A igreja” não acontece apenas aos domingos e às quartas-feiras ou somente quando estamos sentados no seu auditório.

Quão vitais, porém, podem ser os cultos dominicais e as reuniões de quartas-feiras para a obra de cura realizada pela Ciência CristãChristian Science (kris’tiann sai’ennss)! Para as filiais da Igreja de Cristo, Cientista, e as Sociedades de Ciência Cristã esses acontecimentos são o centro em torno do qual constroem-se outras atividades. Mesmo pessoas impossibilitadas de comparecer regularmente aos serviços podem contribuir para a ação eficaz dos cultos e deles tirar proveito.

Fazem-se necessários a inspiração propulsora e o amplexo mental terno e consolador que envolve a todos os presentes.

Suponhamos, no entanto, que a freqüência à igreja esteja caindo. Ou talvez os membros encontrem-se à procura de maneiras de ir ao encontro dos que estão famintos do Cristo e procurando atraí-los em maior número não só em sua comunidade como fora dela. Talvez a distância ou outras circunstâncias nos impeçam de ir à igreja e estejamos à procura de meios com que ampliar nosso estudo e aplicação individual da Ciência Cristã. Que podemos fazer?

Quando nos voltamos à fonte suprema do poder subjacente à igreja, nós a encontramos no Próprio Deus, a única força real em todo o universo. Mas por que tantas vezes parece que estamos mais conscientes de Deus na igreja do que em outras horas? A igreja não é um lugar em que a influência de Deus esteja misteriosamente intensificada. Por certo Deus está igualmente presente e ativo em todas as horas, em toda parte. Nunca está mais acessível ou é mais compreensível do que neste exato momento, e exatamente aqui onde nos encontramos.

A verdade é que nós nem sempre nos pomos à disposição de Deus como na igreja. Lemos na epístola de Tiago: “Chegai-vos a Deus e ele se chegará a vós outros.” Tiago 4:8. Isto nem sempre é fácil em meio à azáfama de nossa vida e de nosso lar. Eis, portanto, a sabedoria prática de estarem os cultos de igreja separados em tempo e lugar das distrações do dia a dia. Na igreja podemos enfocar os nossos pensamentos. Se ali ouvimos mais claramente a Palavra de Deus, deve-se em parte a que lhe damos mais atenção.

Há, porém, muito mais nos cultos dominicais e nas reuniões de testemunhos às quartas-feiras do que o aguçamento de nosso enfoque mental. Não seria que a vitalidade espiritual ímpar que ali sentimos também reflete o poder da oração?

A leitura, o estudo, e a pesquisa suplementar que fazemos em conexão com a lição bíblica do Livrete trimestral da Ciência Cristã são apenas o primeiro passo. Quando englobamos em nossas orações e em nossa vida as verdades expostas, contribuímos para sua eficácia no domingo. E, quando oramos pelas congregações coletivamente (ver Manual de A Igreja Mãe, § 5° do art. 8°), aproximamo-nos da qualidade das orações de Cristo Jesus, as quais Mary Baker Eddy, Descobridora e Fundadora da Ciência Cristã, ilumina: “Não é nem a Ciência, nem a Verdade que age pela crença cega, como também não é a compreensão humana do divino Princípio curativo, tal como se manifestou em Jesus, cujas orações humildes eram profundos e conscienciosos protestos da Verdade — da semelhança do homem com Deus e da unidade do homem com a Verdade e o Amor.” Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, p. 12.

Mesmo pessoas fisicamente incapacitadas de estar presentes na igreja podem mentalmente unir-se à congregação nessa atividade — no domingo e no decorrer da semana. E, é claro, quanto mais todos orarmos durante a semana com as verdades contidas na lição, tanto mais se fará sentir o poder espiritual em cada domingo. Toda essa participação devota certamente contribui para o efeito que o culto tem em nós e em outros.

E aqui vemos outra fonte do vigor dos cultos: o poder da pregação. Todas as semanas temos uma lição-sermão, lição a ser estudada e sermão a ser pregado. A Verdade precisa ser comunicada a todos, “a toda criatura” Marcos 16: 15.. E a pregação feita por nosso pastor — a Bíblia, e Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy — não se acha exclusivamente nas mãos dos Leitores. Todos podemos ajudar a pregar. Isto é, podemos falar e viver durante toda a semana as verdades contidas na lição. Então estaremos preparados para mentalmente nos unir aos Leitores no “enunciar” da palavra de Deus. Na medida em que maior número de nós apóia vigorosamente a pregação de nosso pastor impessoal, que afirma a Verdade para todos, os cultos ganham força curativa.

Há ainda outra fonte do vigor de nossos cultos e reuniões: o poder de partilhar. Por definição, partilhar é algo que não se pode fazer sozinho. E quanto mais ampla for a audiência, tanto maior o potencial para o bem. Aos domingos colhemos o ganho resultante da pesquisa que cada um dos membros realizou durante a semana precedente ao estudar a lição. Recolhemos todo o crescimento haurido pela congregação a fim de abençoarmo-nos reciprocamente e ao povo em geral. Às quartas-feiras os testemunhos do poder curativo de Deus mostram a colheita do bem recebido e do mal vencido. É impossível resistir a toda a influência resultante dessa partilha; e, naturalmente, onde quer que aconteça e sempre que acontece, dá ela poderosa prova da ação contínua da Igreja. À medida que partilhamos a verdade a respeito de Deus e do homem em nossa vida diária, fortalecemos as reuniões de nossa igreja e, alternadamente, somos fortalecidos por elas.

Há, ainda, o poder de comunidade, a singeleza de pensamento que une a congregação, embora ela possa estar temporariamente dispersa, e também a liga com pessoas e grupos de todo o mundo. Sempre que os Cientistas Cristãos se congregam no reconhecimento das verdades que Deus supre, demonstram sua união com Deus e a unidade de Sua criação. Dessa forma, estamos apressando o dia em que irão desaparecer todas as pretensões materialistas de que o homem se encontra separado de Deus, bem como as sugestões de haver divisão entre os Seus filhos. O efeito curativo da adoração vital cresce na medida em que cada pessoa contribui conscientemente para ela.

Acaso o poder de Deus aumenta ou diminui de acordo com o tamanho de nossas congregações ou o grau de nossa participação no culto? Deus é, sempre foi e sempre será, todo-poderoso e está sempre presente. Os cultos e as reuniões de testemunho de nossa igreja, no entanto, são um campo onde se apresentam provas desses fatos espirituais. Na proporção em que cada um de nós participar devotamente dos cultos, tomando parte na revelação universal e contínua da Verdade, reconhecer-se-á que a Palavra de Deus está falando à nossa consciência e à da comunidade e do mundo, com vigor cada vez maior. Na medida em que nos achegarmos a Deus, “ele se chegará” a nós e continuará a verter sobre todos os Seus filhos as bênçãos do ser espiritual perfeito.

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