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Os jovens de nossa igreja

[Original em espanhol]

Da edição de janeiro de 1982 dO Arauto da Ciência Cristã


Que sentimento de humildade nos invade ao lermos e relermos o relato bíblico sobre as multidões que foram alimentadas com uns poucos pães e peixes! Imaginamos a tranqüilidade das montanhas, o sol quente e todos ao redor do Mestre, a escutar a mensagem do Espírito.

Esta cena é descrita nos quatro Evangelhos. No de João, André diz a Jesus: “Está aí um rapaz que tem cinco pães de cevada e dois peixinhos; mas isto que é para tanta gente?” O relato prossegue: “Então Jesus tomou os pães e, tendo dado graças, distribuiu-os entre eles; e também igualmente os peixes, quanto queriam.” João 6:9, 11.

Assim como Cristo Jesus, devemos basear nossas expectativas na infinidade da Mente, na inteireza das idéias de Deus. A compreensão do Cristo pode alimentar multidões agora, exatamente como em épocas passadas. A crença na limitação ou carência não provém da fonte eterna, da Mente divina, mas é uma sugestão da chamada mente mortal. Essa “mente” é a contrafação da Mente divina e única. Deus cuida de todos os Seus filhos; a Mente divina supre todos os seus descendentes.

O rapaz do relato bíblico bem poderia ser um dos nossos jovens. O Cristo é o mesmo de sempre em seu ministério de anular as opiniões baseadas no que é material e revelar a ordem divina. A oferta do rapaz poderia ter satisfeito a sua própria fome. Entretanto, a atividade do Cristo, como a atividade da Igreja atualmente, pode elevar-nos e ampliar-nos a dedicação ao ponto de almejarmos alimentar multidões. A fim de nos unirmos à obra de A Primeira Igreja de Cristo, Cientista, em Boston, Massachusetts, e dedicarmos nossa vida a Deus como membros, é preciso ter apenas doze anos, de acordo com o que estipula a Sra. Eddy no Manual de A Igreja Mãe. Ver Manual, § 3° do art. 4°.

Nenhuma crença de separação pode impedir o homem de expressar as miríades de qualidades espirituais do Amor. Todos podemos ser obedientes à lei divina do Cristo. E o ser jovem não pode ser um obstáculo para se viver estas qualidades, que são eternas.

Estaremos permitindo que antigos padrões mentais e planos fixos obstruam a exigência do Cristo de que espiritualizemos nosso pensamento? Não deveríamos, em vez disto, transpor o Rubicão e deixar a confiança na matéria para trás? O jovem rico mencionado em Mateus não quis enfrentar essa questão. Jesus lhe disse: “Vende os teus bens, dá aos pobres, ... e segue-me.” Com isto o jovem “retirou-se triste”. Mateus 19:21, 22. Apesar de sua riqueza, não poderia ter saciado as multidões que Jesus de Nazaré alimentou com somente dois peixes e cinco pães.

Jesus começou desde tenra idade a mostrar sua obediência à vontade de Deus. Quando tinha doze anos, a Bíblia diz, foi encontrado conversando com os doutores da lei; e, até mesmo então, manifestou seu firme propósito espiritual: “Não sabíeis que me cumpria estar na casa de meu Pai?” Lucas 2:49.

Diz-se que a Sra. Eddy, quando criança, ouviu a voz de Deus chamando-a pelo nome. Quando ainda adolescente, foi admitida como membro numa igreja congregacional de sua cidade, onde esteve ativa. “Já desde a infância”, ela escreve, “eu me sentia impelida pela fome e sede de coisas divinas — por um desejo de algo mais elevado e melhor do que a matéria, e de algo separado da matéria — a buscar com afinco o conhecimento de Deus como o único grande e sempre presente alívio para as dores humanas.” Retrospecção e Introspecção, p. 31.

O raciocínio mortal poderá sugerir que a Ciência Cristã não seja para os jovens, que eles devem “viver a vida”, e que somente quando chegarem à idade adulta poderão empreender, com eficácia, o estudo desta Ciência. Mas o filho de Deus é espiritual. Agora mesmo, cada um de nos reflete a luz divina, e “viver” — considerado desde o ponto de vista verdadeiro — é refletir e expressar as qualidades espirituais.

Agir de acordo com esta compreensão não nos impede de usufruir de experiências normais. Pelo contrário, tal compreensão nos abre maiores oportunidades e confere vistas mais claras de nossa individualidade. A Mente divina — que nunca é um obstáculo para nosso desenvolvimento — dá-nos o fundamento e a altitude de nosso verdadeiro ser. Na medida em que compreendermos isso, veremos que, em realidade, não temos idade. O filho de Deus, que cada um de nós é, vive no eterno mundo do Espírito. Admitindo isto, recebemos a cada passo tudo o que precisamos. Para conseguir alegria, não precisamos de um conhecimento errôneo. Precisamos de uma boa base moral, de cumprir os Mandamentos dados por Deus. A obediência nos possibilita superar as sugestões dos sentidos materiais. Precisamos submeter-nos ao Cristo. Precisamos exigir a eterna juventude que nos pertence a todos por herança divina.

Se já passamos pela idade humana chamada juventude, devemos ser generosos e dar abrigo aos nossos dedicados jovens. O mandado divino de possuir a terra se aplica a eles também. Não devemos excluí-los ou subestimá-los, mas amá-los e dar-lhes as boas-vindas para que participem dos benefícios da Igreja.

Há atividades para gente jovem que são acalentadas e apreciadas por muitas pessoas, tais como as organizações universitárias e as Escolas Dominicais. Deveríamos depositar nossas esperanças nessas atividades, e dar-lhes nosso apoio de todas as maneiras possíveis.

Se estamos agora passando pelo estágio chamado juventude, podemos estar certos de que dentro das paredes da igreja, cada um pode encontrar o lar; saciar e ser saciado; curar e ser curado. O Cristo indicará os caminhos necessários. Lemos na Bíblia: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino [o reino de Deus] e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas.” Mateus 6:33.

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