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A verdadeira adoração e a cura são uma coisa só

Da edição de fevereiro de 1982 dO Arauto da Ciência Cristã


Atualmente estamos presenciando a escalada de uma torrente de meios não tradicionais e, muitas vezes, não medicinais de tratar doenças físicas e mentais. Muitos desses métodos sem tradição têm sido agrupados juntamente com os métodos tradicionais da prática médica e designados como “artes curativas”.

No entanto, não é possível haver verdadeira cura sem conhecermos Deus. A verdadeira adoração e a cura espiritual são companheiras inseparáveis.

Cura exige adoração. Mas adorar meramente não basta. Milhões de pessoas adoraram a Deus e não curaram. Porém, nas carreiras de indivíduos tais como Elias, os discípulos, Paulo, Mary Baker Eddy, Descobridora e Fundadora da Ciência CristãChristian Science (kris’tiann sai’ennss), e, certamente, Cristo Jesus, curas físicas e morais convincentes resultaram da adoração a Deus. O que tornou tão singular essa adoração?

Foi a iluminação divina. Profetas, apóstolos e seguidores de Cristo Jesus curavam porque compreendiam Deus mais espiritualmente do que os demais e foram mais puros em sua adoração a Deus. Mas, a iluminação que lhes adveio e a pureza de sua atuação ante as exigências divinas estão ao alcance de todos. Cristo Jesus ensinou seus seguidores a adorar como ele adorava e a curar assim como ele curava. A descoberta que a Sra. Eddy fez da Ciência dos ensinamentos e curas de Jesus, a Ciência Cristã, estabelece os elementos indispensáveis da verdadeira adoração e demonstra que somente à medida que a humanidade segue esses elementos torna-se possível a verdadeira cura entre doentes e pecadores.

Quais são esses elementos essenciais?

Iniciam com a compreensão espiritual de Deus. Se pretendemos entender a verdadeira adoração, precisamos verdadeiramente conhecer o Deus que vamos adorar. A falta de iluminação e os falsos conceitos sobre Deus têm desorientado a adoração e, o que é pior, causado comportamento humano trágico através dos tempos. A adoração de um falso conceito do único Deus verdadeiro não inclui a cura que as pessoas necessitam.

Que é o verdadeiro Deus? A Bíblia, no seu significado espiritual, está repleta de definições e ilustrações de Deus. Ele é o único criador, o Pai celestial, como foi demonstrado no maravilhoso nascimento de Jesus. Deus é o divino protetor e defensor. Salvou Daniel dos leões e guiou os filhos de Israel em tempos de perigo. Nosso Deus é Amor, descrito em muitos trechos bíblicos como Pastor gentil que cuida de Seu rebanho.

Deus é Deus universal, que a Si mesmo se declarou a Moisés como “Eu Sou o Que Sou.” Êxodo 3:14. Foi este Deus, que se autodeclarou, quem iluminou a Sra. Eddy e deu causa à descoberta da Ciência Cristã e à elaboração do livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras. A Sra. Eddy escreve a respeito deste Deus poderoso que deu poder à sua obra: “Deus é infinito, a única Vida, substância, Espírito, ou Alma, a única inteligência do universo, inclusive o homem.” Ciência e Saúde, p. 330.

As palavras e obras de Cristo Jesus e da Ciência Cristã confirmam atualmente uma verdade conclusiva e demonstrável: Deus é o único sanador. As curas de Cristo Jesus, as curas descritas em Ciência e Saúde, e os atuais testemunhos de curas impressos nos periódicos da Ciência Cristã demonstram a graça redentora de Deus. Esses relatos têm todos um fator comum: o indivíduo que estava doente foi curado quando a adoração da matéria foi substituída, em certo grau, pela adoração de Deus que é Espírito.

Tal Deus é digno de nossa adoração. Na verdade, Deus exige essa adoração — não parcial, mas inteiramente — porque na realidade, somos Sua própria expressão. A adoração sincera é, por si só, satisfatória e fortalecedora, mas a maravilha do amor de Deus por nós está em que nossa obediência a Deus manifesta-se em nossa vida diária como curas.

No que implica a verdadeira adoração? Para começar, em observarem-se os Dez Mandamentos. Não porque estejamos com medo das conseqüências se não os obedecermos. Não como ritual nem porque nos consideremos melhores do que outros quando obedecemos. Mas, porque nossa obediência recebe poder do nosso amor a Deus e porque aceitamos com alegria as leis que Deus proveu como fundamentos de uma vida cheia de propósito e realizações.

Os Mandamentos preparam o caminho para nossa obediência à lei do Amor divino. Cristo Jesus delineou essa lei no seu Sermão do Monte. Nas Bem-aventuranças, deixou clara a alegria que nos advém de adorar a Deus mediante a lei do Amor. Jesus empregou as palavras: “Bem-aventurados” em cumprimento à proibição dos “Não” nos Dez Mandamentos.

A substância da verdadeira adoração é encontrada onde quer que o indivíduo esteja diariamente resolvendo, vindo a compreender, seu relacionamento com Deus. Adorar é uma tarefa espiritual ultimada por meio de trabalho e oração silenciosos. E os resultados tornam-se evidentes onde não podem ser vistos — em nosso coração e em nossos pensamentos.

Quando nos tornamos verdadeiros adoradores, nossos motivos tornam-se puros. Fazemos as coisas certas porque prezamos o que Deus é e não por desejarmos que os outros nos amem pelo que fazemos. Nossa adoração não é, então, superficial, mas profunda e saudável. Cristo Jesus disse à mulher na fonte: “Vem a hora, e já chegou, quando os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores.” João 4:23.

Como é que tal adoração espiritual cura? Traz ao nosso pensamento uma compreensão de que Deus é Amor. À medida que Deus é reconhecido como o único a ser adorado, as coisas do Espírito começam a predominar em nossa vida, em nossos motivos, aspirações e desejos, o que nos ajuda a vencer tudo o que for dessemelhante de Deus. Trabalhamos para rejeitar o pecado e a doença, não porque estejamos procurando lucro para nós mesmos, mas porque amamos a Deus.

Um dos resultados da verdadeira adoração é o de que obtemos compreensão mais clara sobre a Ciência Cristã. Se compreendermos que a Ciência Cristã é puro cristianismo, não pensaremos nela como em mero “método curativo”. A cura cristã científica é o resultado natural da compreensão espiritual, ao passo que os métodos materiais de cura tratam somente da matéria ou da crença mortal sobre a matéria ao tentarem obter a cura. A Ciência Cristã não é uma das “artes curativas”, é a própria Ciência da cura.

A Bíblia e o livro Ciência e Saúde oferecem os fundamentos da verdadeira adoração e as leis espirituais da cura. Esses livros tornam-se o nosso médico. Mas a posição de médico que assumem não é mera alternativa aos ofícios de um médico. Quando começamos a adorar “em espírito e em verdade”, não comparamos a Ciência Cristã com o que consideramos outras formas de curar. Nossa confiança na Ciência fluirá alegremente de nosso amor a Deus. Em Ciência e Saúde está declarado: “Ensina a mansidão e o poder de uma vida ‘oculta juntamente com Cristo, em Deus’ e não haverá desejo de outros métodos curativos.” Ciência e Saúde, p. 445.

As recompensas que a verdadeira adoração oferece vão muito além de melhor saúde ou de melhora na situação pessoal, por mais úteis que estas sejam. A verdadeira recompensa encontra-se em crescente espiritualidade. “Os cristãos regozijam-se com beleza e abundância secretas, ocultas ao mundo, mas conhecidas de Deus” Ibid., p. 15., escreve a Sra. Eddy. Nisto repousa a beleza da verdadeira adoração: descobrimos que a verdadeira substância da existência diária não é a matéria mas o Espírito. Aprendemos que as coisas que amamos, coisas nas quais descobrimos nossa felicidade e nosso valor próprio, estão na verdade “ocultas ao mundo” mas são conhecidas pela Mente divina e por nós como realidade espiritual.

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