Os estudiosos de Ciência Cristã que já fizeram o Curso Primário têm a oportunidade de, a cada ano, revitalizar sua dedicação às coisas do Espírito na “refeição matinal” da reunião de sua associação. Essa convenção anual estabelecida no Manual de A lgreja Mãe pela Sra. Eddy, traz novas perspectivas: como continuar crescendo em compreensão espiritual, como praticar a Ciência do cristianismo com mais perseverança, como fazer frente às exigências morais e espirituais de nossos tempos. As verdades partilhadas nessa refeição esclarecem e aprofundam nosso apreço pelo que é a Ciência Cristã e pela amplitude e escopo da contribuição que a Sra. Eddy deu para o aperfeiçoamento da humanidade.
Tomar parte anualmente nas reuniões de minha associação ajudame a reformar meu ponto de vista e centralizar os afetos mais em Deus. Ganho em argúcia e discernimento para estar mais disposta a aplicar as verdades específicas que curam as tendências errôneas do pensamento humano. O que aprendemos em nossa refeição matinal mostra-nos como cultivar mais serenidade quando confrontados com desafios e assim tornar-nos cidadãos mais espiritualmente vigilantes e eficientes em nosso mundo.
Em seu ministério de apenas três curtos anos, Cristo Jesus realizou uma tarefa colossal, a de impelir a cristianização da humanidade e de elevar a raça. Numa manhã, de madrugada, após sua ressurreição, apareceu ele a Pedro, João e outros discípulos nas margens do Mar de Tiberíades. Desanimados, talvez, por causa dos acontecimentos relacionados com a crucificação, esses discípulos haviam retornado à sua antiga profissão de pescadores. Acaso haviam esquecido tão cedo os ensinamentos de seu Mestre, todos os “sinais e prodígios” e a ressurreição dos mortos? Com compaixão Jesus falou-lhes desde a praia e rompeu a seqüência infrutífera da pescaria deles. “Vinde, comei” Ver João 21:1–17., disse ele, suprindo-os de peixes nas brasas e pão para esta refeição matinal especial. Depois animou Pedro a seguir para frente, desafiando-o e despertando-o para realizar as obras de que ele era capaz, dizendo: “Apascenta as minhas ovelhas.”
A reunião de nossa associação é exatamente um chamado semelhante. Nossa disposição de vir e comer é recompensada pelo pão do Cristo e pelos profundos goles das águas da Verdade. Sustentados por estes, é-nos possível seguir para frente com renovado poder de curar.
Toda retirada de apoio à nossa associação pode ser considerada um ataque direto contra a Igreja. Apatia, indiferença, complacência, falta de inclinação para o crescimento espiritual, são inimigos do progresso e denotam o anticristo em ação contra o sistema educativo da Ciência Cristã e a sua missão redentora.
Estaremos alerta, prontos para detectar os argumentos sutis do anticristo, para refutá-los e eliminá-los de nosso pensamento? O mal pode argumentar: “Por que ir este ano só para ouvir outra preleção?” Será esse realmente um pensamento nosso? Ou será a mente mortal projetando apatia e ingratidão? Nossa Líder, a Sra. Eddy, nos adverte: “Vigiai e guardai os pensamentos contra as sugestões do mal e a prática mental malévola, totalmente desleais aos ensinamentos da Ciência Cristã.” The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 130.
Podemos destruir o inimigo da espiritualização do pensamento. Nada pode impedir-nos de ver a importância de comparecer à nossa associação se realmente valorizamos a obra que nossa Líder realizou durante sua vida. O que ela proveu neste sistema educativo é o melhor e mais prático método possível de ensino do cristianismo científico. Compreendendo este fato, desejaremos acalentar a idéia de fazer o Curso Primário e de participar da reunião anual como um dos acontecimentos mais importantes de nossa vida.
Por meio deste acontecimento aprendemos mais sobre o pensar e o viver científicos e temos a oportunidade inestimável de progredir. O crescimento não é automático. O desabrochar da consciência para a realidade divina precisa ser nutrido e, a seguir, vigiado, para que o espírito crístico possa expandir-se. Precisamos trabalhar com Deus pelo nosso progresso. Ter a disposição de abrir nosso pensamento ao verdadeiro ser faz realçar nossas capacidades. A ociosidade claudicante é letargia espiritual. Como poderemos ajudar a outrem ou a nós mesmos a não ser que estejamos despertos?
À medida que nos esforçamos por alcançar um sentido mais completo da presença de Deus tornar-nos-emos mais conscientes da bondade, da pureza e da imortalidade naturais do homem e desejaremos demonstrá-las. A Sra. Eddy escreve: “Felizes são as pessoas cujo Deus é Tudo-em-tudo, que pedem somente para serem julgadas de acordo com suas obras, que vivem para amar.” Ibid., p. 127.
Na “refeição matinal” — a reunião de nossa associação — ganhamos novas forças para prosseguir rumo ao Espírito. Aprendemos que Deus é Tudo-em-tudo e que, de fato, vivemos para amar. Estais famintos pela verdade? “Vinde, comei.”
Veio Jesus, tomou o pão
e lhes deu, e, de igual modo, o peixe. ...
Depois de terem comido,
perguntou Jesus a Simão Pedro:
Simão, filho de João,
amas-me mais do que estes outros?
Ele respondeu: Sim, Senhor,
tu sabes que te amo.
Ele lhe disse: Apascenta os meus cordeiros.
João 21:13, 15
