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Um pão debaixo de cada braço

Da edição de junho de 1982 dO Arauto da Ciência Cristã


Diz velho ditado que toda criança nasce com um pão debaixo de cada braço. Isto aponta para o fato espiritual de que cada filho de Deus recebe suprimento necessário.

O problema mundial de saúde mais comum é o da subnutrição, que muitas vezes leva à morte por inanição. A alta taxa de mortalidade nas regiões superpovoadas e, muitas vezes, atribuída a diversas doenças, mas em geral se considera como causa fundamental a falta de alimentos. A Ciência Cristã não aceita a inanição como fazendo parte válida da criação de Deus; mas, muito mais do que simplesmente afirmar isso se faz necessário. Os desafios do mundo, às vezes, parecem tão grandes que desviamos deles a nossa atenção. Deixamos de considerálos por julgarmos serem grandes demais e muito remotos. Não obstante muito que podemos fazer.

Na verdade — no reino perfeito e sempre presente de Deus em que todos nós temos estatura e status como reflexos de Deus — não existe falta nem morte. Mas que distância parece muitas vezes existir entre a Verdade, Deus, e a experiência humana! É na consciência que o desafio fundamental tem de ser enfrentado. Somente então a humanidade será guiada a soluções duradouras.

Há alguns anos realizou-se na zona em que moro uma reunião para os Cientistas Cristãos interessados em prepararem-se para a prática pública da Ciência Cristã. Uma das recomendações feitas foi a de “tratar o mundo todos os dias”. Pensei: “Céus, já tenho o suficiente para fazer sem isto de orar pelo mundo!” Até pensei: “Como poderia fazê-lo?” Mas realmente eu já sabia a resposta. Eu havia orado pelos problemas do mundo antes. Aquilo a que eu opunha resistência era o tratar algumas coisas em que eu nem sequer queria pensar — que eu havia desligado — e coisas das quais eu pensava poder convenientemente dizer serem assuntos para outras pessoas.

Eu também estava resistindo à disciplina. O que eu realmente queria dizer é que tal consagração exigia esforço especial. Também não queria me envolver a tal ponto que fosse difícil me despreocupar outra vez. Bem, eu alimentava essas e outras desculpas e temores.

Mas a prática cristã é fundamentalmente um ministério que vai em busca de soluções. Cristo Jesus disse: “Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura.” Marcos 16:15. Jesus, os discípulos e Paulo eram todos evangelistas no sentido de pregarem a Palavra. O Mestre disse a seus discípulos antes de sua ascensão: “Recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas testemunhas tanto em Jerusalém, como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra”. Atos 1:8. Também nós recebemos o Espírito Santo. Graças à Ciência Cristã temos a letra e é-nos possível cultivar o espírito da Verdade. É certo que podemos sempre compreender mais da letra e ganhar mais do espírito. Será que temos sido testemunhas “até aos confins da terra”? Embora tenhamos feito muito, sempre podemos fazer ainda mais.

Jesus havia dito: “É necessário que façamos as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar.” João 9:4. Mais tarde, a Sra. Eddy escreveu: “Nosso Mestre curou os doentes, praticou a cura cristã e ensinou aos seus discípulos as generalidades do Princípio divino dessa cura; não deixou, porém, regra definida para demonstrar esse Princípio de curar e prevenir a doença. Essa regra ficou para ser descoberta na Ciência Cristã.” Ciência e Saúde, p. 147. A Ciência apresenta o poder capaz de superar o mundo, poder esse que Jesus possuía e praticava sem restrições. Nós também temos a responsabilidade de empregar esse poder. Não precisamos transferir a verdade aos povos do mundo, pois esta já está universalmente presente. Podemos reconhecer a verdade acerca da humanidade como um todo — não de maneira superficial mas de modo bem profundo.

Jesus, às vezes, curava multidões. Esta dimensão da cura certamente será fator ponderável na cura e salvação do mundo.

Podemos ajudar as pessoas em toda parte através da oração que reconhece a eterna presença do reino de Deus. Negar poder e realidade à fome, à guerra, à crueldade, à doença, à seca, às condições materiais e ao obscurantismo religioso também ajudará a humanidade.

Ao insistirmos na verdade de que o ser do homem é espiritual, verdade que nega as crenças e condições materiais, o fermento entra nas bolsas da receptividade por todo o globo. Graças à nossa consciente união com a Mente divina, a qual enche todo o espaço, podemos manter um ministério mundial, ajudando — hoje e amanhã — a suprir às mais desesperadoras condições mediante os fatos espirituais da abundância que pertence ao homem como filho de Deus.

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