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Agitação humana ou atividade divina?

Da edição de dezembro de 1984 dO Arauto da Ciência Cristã


Às vezes, uma pessoa se deixa escravizar pela agitação, o que lhe rouba a paz de espírito, a cansa e aborrece. Se alguém lhe disser que isso não é necessário, talvez simplesmente proteste: o trabalho tem de ser feito, há uma obrigação a cumprir, não há saída.

A Ciência Cristã revela que uma saída do cansaço e da labuta enfadonha. Ensina-nos a obter melhor perspectiva acerca de nossos pensamentos e atividades. À medida que substituímos a crença negativa de que temos coisas demasiadas a fazer pela percepção espiritual de que o homem, a expressão de Deus, está sempre cuidando dos negócios do Pai, nossos dias se tornam alegres e cheios de atividade proveitosa. Fazemo-lo quando nos esforçamos em imitar Cristo Jesus, em ver que nossa identidade verdadeira, espiritual, é da criação de Deus, livre de frustração e fadiga.

O Cristo sanador, a Verdade, está presente agora mesmo para abençoar e guiar. Jesus prometeu: “Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei.” Mateus 11:28. E Jesus mostrou-nos com persistência, como fazê-lo.

Por exemplo, quando Marta queixou-se de que sua irmã Maria não a ajudava a servir, Jesus respondeu: “Marta! Marta! andas inquieta e te preocupas com muitas cousas. Entretanto, pouco é necessário, ou mesmo uma só cousa; Maria, pois, escolheu a boa parte e esta não lhe será tirada.” Lucas 10:41, 42.

Seja o que for que estejamos fazendo fisicamente, quer sejam atividades domésticas, trabalhos de escritório ou pequenas incumbências, é-nos possível controlar nosso pensamento e escolher o “necessário”. Podemos ouvir e aceitar verdades curativas como aquelas a que Maria estivera dando ouvidos, as quais, pelo Cristo, estão sempre disponíveis a todos nós.

Uma amiga minha estava sempre ativa e feliz. Qualquer que fosse a tarefa, conseguia executá-la de modo eficiente e alegre e passava logo à tarefa seguinte.

Minha amiga diz que não foi sempre assim. Costumava acordar de manhã, apreensiva quanto às tarefas do dia. Assediavam-na sempre a impaciência, a irritação, a autopiedade e certa sensação de pressão, todos os indesejáveis traços que acompanham a fadiga.

Ao fim de um dia muito cansativo, sua atenção despertou com os protestos de sua jovem filha: “É claro que você fica cansada. Sempre faz tudo três vezes: preocupa-se antes de fazer o trabalho, se alvoroça enquanto trabalha e, depois, reclama do quanto foi duro trabalhar.”

Minha amiga, que naquela época era novata na Ciência Cristã, aceitou essa admoestação e resolveu parar com esse processo exaustivo. Quando se via tentada a remoer tarefas passadas ou futuras, ponderava as verdades sobre Deus e as do relacionamento dela para com Deus. Com persistência, rejeitou a alegação de ter identidade separada de Deus.

No capítulo “Recapitulação” do livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras, a Sra. Eddy responde à pergunta: “O que é Deus?”, dando sete poderosos sinônimos. A resposta diz: “Deus é Mente, Espírito, Alma, Princípio, Vida, Verdade, Amor, incorpóreos, divinos, supremos, infinitos.” Ciência e Saúde, p. 465.

Nesses sinônimos e em seus vários atributos encontramos a fonte e energia de nosso ser. Minha amiga as encontrou, raciocinando da seguinte maneira:

Como o Princípio cria toda a lei, o Princípio governa todas as minhas atividades. Não há confusão no Princípio e este impede qualquer crença no erro, portanto a ordem tem de prevalecer. Como reflexo de Deus, possuo a força, a saúde e o vigor da Vida, a alegria abundante e harmoniosa da Alma, a perfeição da Verdade, a graça do Amor e a inspiração do Espírito. A Mente divina guia todas as atividades e nada pode interferir em minha unidade com Deus.

Quando aceitou esses pensamentos angelicais e permitiu que enchessem sua consciência, conseguiu terminar todas as atividades do dia, sentindo-se descansada e feliz. Não mais sentia o peso de estar muito ocupada.

Tal oração nunca deveria ser estática. Cada vez que nos voltamos a Deus para obter inspiração, vemos as verdades do ser de modo novo.

Ciência e Saúde nos instrui: “Monta guarda à porta do pensamento.” Ibid., p. 392. Paulo aconselha: “Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento.” Filip. 4:8.

Quando o acatamos, deixamos de estar como Marta, sobrecarregados em servir, sob o peso da alegação de que há coisas demais a fazer. Substituímos os conceitos materiais pela revigorante percepção espiritual de que cuidamos dos negócios do Pai.

Então descobrimos que a atividade espiritual alivia nosso cansaço e preenche nossos dias.

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