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A maior liberdade que podemos conhecer

Da edição de junho de 1984 dO Arauto da Ciência Cristã


A liberdade de ser o que verdadeiramente somos — a semelhança perfeita de Deus, a manifestação completa do Amor divino: eis a maior liberdade. Pois com tal liberdade encontramos o domínio real, que Deus nos deu, sobre o pecado, a doença, a tristeza.

Mas, como obter essa liberdade e a abundância de bênçãos divinas que a acompanham? É preciso consagração, fidelidade à Verdade, prazenteira disposição de abandonar o materialismo, devoção à justiça, coragem moral edificada sobre a obediência à lei divina — até mesmo a correção nos menores detalhes de nossos assuntos humanos.

Com tudo isto estamos realmente pondo em ordem as nossas prioridades e estabelecendo um padrão de vida mais elevado. Estamos colocando Deus em primeiro lugar. Estamos nos afastando das maneiras materialistas e obsoletas de encarar a vida e a realidade. Estamos nos revestindo do que é bom, puro, novo e permanente. Estamos começando a perceber a realidade através das lentes da compreensão espiritual, científica. Estamos abrindo o coração à ação redentora do Cristo. Estamos nos tornando homens e mulheres melhores.

Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy assim define o “Cristo”: “A divina manifestação de Deus, que vem à carne para destruir o erro encarnado.” Ciência e Saúde, p. 583. Onde quer que erros, ou conceitos errôneos a respeito da realidade e que têm por base a matéria, comecem a esmaecer à luz de uma visão nova, inspirada, da realidade espiritual, o Cristo está em ação na consciência humana. O coração e a mente só encontram verdadeira independência quando são libertos pelo Cristo, a Verdade. E, quando assim emancipados, nunca podemos estar privados da paz e da alegria reais, não importa quão grossas sejam as cadeias da injustiça, não importa quão negros os calabouços da opressão e da tirania. Um hino cantado nas igrejas da Ciência Cristã inclui esta promessa:

Do erro libertará a Verdade
Tua mente há muito escravizada,
E levará a luz da liberdade
Aonde quer que fique entronizada.Christian Science Hymnal, n° 201.

A Bíblia fornece bom número de exemplos maravilhosos de pessoas liberadas do cativeiro, da prisão injusta e dos grilhões impostos pelo pecado, pela doença e pela morte, em resultado de sua lealdade a Deus. O hebreu José, acusado de um crime que não cometera e encarcerado por causa dele, foi eventualmente solto e viu-se elevado a uma posição de alta importância — capaz de salvar vidas — na corte dos governantes egípcios. Moisés tirou uma nação inteira do cativeiro imposto por um faraó autocrata. Daniel saiu ileso de uma cova de leões. E, séculos mais tarde, multidões tiveram a vida libertada da miséria e da enfermidade mediante o ministério salvador de Cristo Jesus. O próprio Mestre venceu a morte, saiu andando de seu próprio túmulo e, por fim, ascendeu, provando sua liberdade final de todas as pretensões confinadoras da mortalidade e da materialidade.

A Ciência Cristã está, hoje, oferecendo a cada pessoa o caminho para uma nova liberdade mediante o Cristo. A regeneração e purificação de nossa consciência abre o pensamento para perceber a realidade numa luz inteiramente nova — a luz do Espírito. E o sentido espiritual em nós revela-nos a natureza infinita, imutável, da totalidade e unicidade de Deus. Existe um só Deus, o Tudo-em-tudo, e Sua manifestação, o homem. Deus é o Espírito divino, ilimitável, o bem onipresente. O homem reflete com exatidão o Espírito. Portanto, o homem é inteiramente espiritual, é perfeitamente bom. Esta é a realidade. A matéria, portanto, não é permanente nem verdadeiramente substancial, imaculada nem imutável. Em conseqüência, classificamos a matéria como irreal, como um falso conceito da mente humana não esclarecida, uma crença apenas.

Quando estes fatos espiritualmente iluminados do ser começam a brilhar em nosso coração, levantando as sombras da consciência humana, tornamo-nos cada vez mais independentes de todos os tipos de pecado, doença e carência. Podemos realmente sentir o toque redentor do Cristo. Isto torna-nos mais felizes, mais amáveis, mais compassivos e ternos, mais corajosos moralmente. Torna-nos sadios se estivermos sofrendo, dá-nos conforto e lava a mácula do pecado, se nos voltarmos para Deus de todo o coração e deixarmos de pecar. O Apóstolo Paulo fala em que seremos redimidos “do cativeiro da corrupção, para a liberdade da glória dos filhos de Deus” Romanos 8:21., e, em outra epístola, escreve: “Onde está o Espírito do Senhor aí há liberdade.” 2 Cor. 3:17.

O livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde, é um grande campeão dos direitos individuais e da liberdade. E, talvez, nenhum direito seja mais cruelmente descurado na vida humana do que o direito de estar livre das pretensões debilitadoras da doença. A enfermidade e a dor não são ordenadas por Deus. Portanto, não têm causa real, nem validade. Ciência e Saúde mostra-nos que temos a autoridade, procedente de Deus, de banir a doença. O livro-texto declara: “Toda lei da matéria ou do corpo, que se supõe governar o homem, torna-se nula e sem efeito pela lei da Vida, Deus. Por ignorarmos os direitos que Deus nos deu, submetemo-nos a decretos injustos, e a influência da educação impõe esse cativeiro. Recusa submeter-te à ilusão de estares doente ou de estar alguma moléstia se desenvolvendo no organismo, como te recusarias a ceder a uma tentação pecaminosa sob o pretexto de que o pecado tem suas necessidades.” Ciência e Saúde, pp. 380–381.

Ciência e Saúde relata a experiência de um homem que desde a infância estivera escravizado por uma enfermidade do sistema digestivo. Nem um regime de dieta especial nem cuidados médicos lhe ofereceram melhora no decorrer dos anos. Esse homem eventualmente chegou ao ponto em que havia virtualmente abandonado toda esperança e estava preparado para morrer, pois nisso vislumbrava o único caminho para sair de sua prisão de sofrimento. “Foi aí que a Ciência Cristã o salvou,” escreve a Sra. Eddy, “e agora ele goza de perfeita saúde, sem ter o menor vestígio do antigo padecimento.” Ibid., p. 221.

Reconhecendo mais de nossa identidade real como a semelhança pura do Espírito, estaremos cada vez mais isentos das asseverações e teorias provenientes do pensamento baseado na matéria, as quais haveriam unicamente de subjugar o indivíduo. Cada um pode declarar sua independência hoje — independência das fraquezas da matéria, independência das limitações da mortalidade. Nossos direitos eternos estão assegurados por Deus, o Princípio divino, e podemos começar a demonstrar agora, através da cura e da regeneração espirituais, a nossa verdadeira herança cristã de domínio, autogoverno e liberdade duradoura.

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