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Tomando decisões

Da edição de junho de 1984 dO Arauto da Ciência Cristã

The Christian Science Monitor


Decisões. Que situações difíceis às vezes representam! Como é que podemos decidir corretamente o que fazer?

Há um meio seguro: volver-nos a Deus e pedir-Lhe orientação. Se Deus é infinitamente sábio e bom (e Deus o é), Sua lei é, sem dúvida, adequada para manter nossa vida em harmonia.

Antes de procurar a orientação de Deus em qualquer situação, sábio seria que reforçássemos nossa compreensão a Seu respeito, víssemos mais claramente que Deus é a Mente onisciente, é a fonte de toda inteligência, a causa única e o verdadeiro criador, o governador de tudo. Porque Deus é bom, Seu governo é bom. Sob tal governo não pode haver enganos, julgamento errôneo, ações inapropriadas ou inoportunas. O homem ― a verdadeira identidade de cada um de nós ― é feito à imagem espiritual e imortal de Deus e expressa Sua inteligência infalível.

À medida que compreendemos o cuidado certo de Deus por aqueles que Lhe pertencem (Sua própria e eterna idéia), podemos esperar, com confiança, ser guiados em cada situação. Não precisamos ter medo. Humildemente, confiamos em que a lei divina da harmonia revelará qual a ação correta a tomar.

Ao procurar orientação, temos de tomar cuidado quanto às opiniões que ouvimos. Às vezes, falta a estas o apreço de nosso problema em particular. Outras vezes, são preconceituosas e não ajudam em nada. É, muitas vezes, melhor adiar ouvir opiniões até estabelecermos mais firmemente em nós a certeza de que a sabedoria de Deus está à mão para nos guiar. Então, se ainda nos parece desejável procurar opiniões, seremos capazes de avaliá–las com maior segurança.

Às vezes, tentamos tomar uma decisão, pesando os prós e os contras da situação, esperando com isso conseguir a necessária orientação. Embora tal enfoque não deixe de ser útil, pode também envolver raciocínio não iluminado pela direção divina e que nos leva a conclusões erradas. Seria bom não pesar os prós e contras senão depois de havermo-nos aproximado mais de Deus e de Sua visão orientadora.

O que fazer se, após termos orado por orientação, ainda não conseguirmos nos decidir? O melhor será dar o primeiro passo, confiando em que teremos a inspiração necessária para corrigir nossa ação, se for preciso corrigi-la. A Sra. Eddy declara: “Aqueles que são bons não podem perder seu Deus, seu socorro em tempos de tribulação. Se estão enganados quanto à orientação divina, repararão o erro, cancelarão a própria ordem, voltarão sobre seus passos e reintegrarão Suas ordens, mais confiantes para prosseguir com segurança.” Miscellaneous Writings, p. 10. Ao confiarmos em Deus, passo a passo, podemos alcançar todo objetivo legítimo.

Há ocasiões em que, após oração adequada, sentimo-nos impelidos a agir de determinada maneira, mesmo que esta vá contra nossas inclinações. Aprendi que há ocasiões em que vale a pena seguir tal impulso. Tinha uma decisão extremamente importante a tomar e fiz o melhor que pude para deixar o assunto nas mãos de Deus e para confiar em Sua lei do bem eterno para o homem. Depois, prestei atenção. A resposta que veio era inesperada e amedrontadora e resisti a aceitá-la. Mas finalmente senti-me impelido a dar o passo indicado, apesar de minha relutância. O resultado foi uma bênção muito maior do que eu jamais havia imaginado.

Cristo Jesus volvia-se continuamente a Deus em busca de orientação. Reconhecia a sabedoria infinita da Mente divina e sabia que sua compreensão da Mente o guiaria em cada circunstância. Disse: ”O Filho nada pode fazer de si mesmo, senão somente aquilo que vir fazer o Pai; porque tudo o que este fizer, o Filho também semelhantemente o faz.” João 5:19. Esforçar-nos para procurar a orientação da Mente tal como o Mestre, é o mínimo que podemos fazer.

Nem sempre é fácil abandonar o raciocínio humano, com seu desespero e suas dúvidas, e ir direto à Mente onisciente para dela obter inspiração. Às vezes, precisamos de muito altruísmo, humildade e confiança para deixar de lado a ansiedade e volver-nos a Deus. Mas é útil lembrar que Sua lei nos dá a compreensão e a disposição necessárias para procurá-Lo e buscar Sua orientação.

É bom saber que, para tomar decisões corretas, oportunas e compensadoras, os meios estão bem à mão e se nos descerram quando nos volvemos a Deus, quando procuramos compreender Seu amor infinito pelo homem.


Grande paz têm os
que amam a tua lei;
para eles não tropeço.

Salmos 119:165

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