Fiquei viúva durante a Segunda Guerra Mundial, com três filhas pequenas para sustentar. Não tínhamos um lar, pois nossa casa havia sido bombardeada. Minha receita era de cerca de duas libras por semana, de uma pensão de guerra de meu marido. Eu estava impossibilitada de trabalhar, pois as crianças eram pequenas e necessitavam de meus cuidados. Mas havíamos encontrado a Ciência Cristã. Àquela altura estávamos morando numa casa alugada, vizinha à de minha tia. Esta estudava a Ciência Cristã e acabara de fazer o Curso Primário de Ciência Cristã.
As verdades espirituais da bondade infinita de Deus, que minha tia partilhou comigo, sustentaram minha família, tanto que nunca mais passamos necessidade. De fato, uma das mais vívidas lembranças que conservo, daqueles anos, é a de uma cerejeira de flores duplas, rosadas, em plena florescência. Não somente a árvore, mas o chão debaixo dela, um passeio público, ficavam cobertos de flores. Muitas pessoas passavam por aquele local, no entanto, sempre havia ali uma camada nova de flores caídas. E, ainda assim, a árvore estava carregada de flores. Para mim a árvore simbolizava o cuidado abundante, ilimitado, que Deus tem por Seus filhos. Desde então, e com freqüência, volto-me para o Amor divino em oração. Deus concedeu-nos tantas bênçãos das quais podemos desfrutar e pelas quais somos gratos. Precisamos simplesmente reconhecê-las e aceitá-las, usá-las com sabedoria e dar graças.
Muitos anos após a guerra, quando eu morava sozinha e precisava de um lar, alguns conhecidos me convidaram para ficar num chalé localizado num sítio de propriedade deles. Quando chegou o momento em que o chalé se tornou necessário para acolher um dos trabalhadores do sítio, mudei-me.
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