Por anos, sofri periodicamente de profunda depressão e de mania de suicídio. Conquanto nunca tenha de fato tentado matar-me, a atração mórbida de cometer suicídio era, às vezes, tão forte que mal posso imaginar dor física que pudesse ser pior. Para quem sofre assim, há imensa alegria em relatar a cura de tal condição alcançada pela Ciência Cristã.
Certa vez, antes de dar-se a cura, sentia-me muito deprimido. Telefonei ao meu professor de Ciência Cristã, pedindo-lhe que me ajudasse pela oração e obtive um pouco de paz. Mas ficaram a martelar-me na cabeça suas palavras, de que a depressão nunca seria de fato vencida a menos que eu aprendesse mais acerca de Deus e de meu relacionamento espiritual com Deus. Àquela altura, essa resposta pareceu-me um tanto cruel. Creio que, inconscientemente, pensava: “Salve-me desse círculo de depressão e angústia e então aprenderei mais sobre Deus.” Mas meu professor sabia do que eu precisava. Quando, afinal, vi que ele estava com a razão e reconheci o cuidado genuinamente cristão que o levara a dizer aquilo, fiquei preparado para o progresso.
O simples fim do tormento mental teria sido “celestial”, alívio há muito esperado. Mas não teria me dado o verdadeiro sentido de céu — a bem-aventurança ancorada no firme entendimento da realidade do ser espiritual. Tal conhecimento solidamente assentado é o sentido espiritual. A Sra. Eddy escreve em Ciência e Saúde (p. 209): “O sentido espiritual é uma capacidade consciente e constante de compreender Deus.”
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