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Vigiando nossos sintomas mentais

Da edição de junho de 1984 dO Arauto da Ciência Cristã


Será que os Cientistas Cristãos ignoram os sintomas físicos e mentais do pecado e da doença? Absolutamente não! Mantêm-se alerta em detectar os sintomas mentais das crenças falsas e dos pensamentos errôneos. Também não ignoram os sintomas corpóreos anormais, mas os extirpam eficazmente por meio da consciência sanadora da harmonia e perfeição da criação espiritual de Deus.

Ao contrário da crença universal de que a saúde é uma condição física precariamente dependente de leis fisiológicas, a Ciência Cristã insiste em que a saúde é um estado divinamente mental. A saúde é um dos aspectos da qualidade espiritual de inteireza, ou santidade.

Suponhamos que o corpo físico não esteja funcionando bem. Ignoramos o óbvio? Ou dizemos: “Está apenas em nossa mente”? Não. Refutamos ativamente a evidência de desarmonia como sendo esta uma imposição da pretensa mente carnal ou mortal. A doença é uma sugestão agressiva mental e não física.

No livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde, a Sra. Eddy indica claramente qual o relacionamento entre pensamentos e condições físicas: “A moléstia é sempre provocada por um falso conceito mentalmente cultivado, não destruído. A moléstia é uma imagem exteriorizada do pensamento.” Ciência e Saúde, p. 411.

Desta maneira, se quisermos eliminar cientificamente a doença de nossa experiência, a crença na doença tem de ser erradicada do nosso pensamento. Como se faz isso? Com a compreensão da verdade espiritual, a qual revela a bondade absoluta de Deus, a Mente divina, e a do homem, o reflexo da Mente. Nesta realidade, não há elemento de moléstia. O livro-texto explica: “A cura física pela Ciência Cristã resulta hoje, como no tempo de Jesus, da operação do Princípio divino, ante o qual o pecado e a doença perdem sua realidade na consciência humana e desaparecem tão natural e tão necessariamente como as trevas dão lugar à luz, e o pecado cede à reforma.” Ibid., p. xi.

Apesar do peso das provas que a mente mortal apresenta para mostrar que a doença é uma realidade, a Ciência Cristã nos habilita a provar sua irrealidade. Mal-estar e enfermidade são crenças da mortalidade, mentalmente projetadas no corpo, e a compreensão de que a doença está no âmbito da crença mortal e nunca é um fato divino, capacita-nos a confrontá-la mentalmente como irreal.

Ainda assim, um conhecimento da natureza mental da moléstia, inclusive a compreensão intelectual de que a doença é irreal, não basta para destruir cientificamente a crença na doença. Precisamos alcançar a clara convicção e o sentido espiritual do que a realidade é e do que é o Princípio divino de todo ser.

Por meio de um estudo da Bíblia e das obras da Sra. Eddy, aprendemos que Deus, o Espírito, criou um universo perfeito de idéias infinitas, inclusive o homem espiritual e perfeito, feito à própria imagem de Deus. Esta compreensão impulsionada pelo Cristo desperta-nos para a harmonia e a perfeição divinas que já estão presentes e dá-nos a convicção do que é real e verdadeiro.

À medida que purificamos continuamente o nosso pensamento das crenças materiais e as substituímos pelos fatos espirituais da existência, trazemos à luz qualidades morais e espirituais. É o sentir, conhecer e viver as qualidades morais e espirituais, em vez de a crença intelectual nelas, o que traz bem-estar mental e físico.

O Apóstolo Paulo descreve algumas das qualidades que constituem a harmonia: “O fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas cousas não há lei.” Gálatas 5:22, 23. A fim de manter essa pureza mental, temos de reconhecer que certos padrões de pensamento têm ação mental poluente e podem manifestar-se em mal-estar e doença.

A Sra. Eddy adverte os metafísicos contra sintomas mentais desfavoráveis que indicam a influência do magnetismo animal. Uma exposição vigorosa deste assunto é intitulada “Caminhos que são vãos”. “O magnetismo animal, em seus passos ascendentes do mal,” escreve ela, “instiga sua vítima por meio de argumentos invisíveis e silenciosos. Invertendo as maneiras de ser do bem, na atração silenciosa que exercem sobre a saúde e a santidade, impele a mente mortal a cometer erro de pensamento e a incita a perpetrar atos estranhos às suas inclinações naturais.” The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 211.

Quais são alguns dos argumentos silenciosos de que temos de nos precaver? Um argumento traiçoeiro é o do que tenhamos de nos manter informados dos avanços nas teorias médicas, de higiene e fisiologia, para saber quais serão as crenças falsas que teremos de negar. Se assim fizermos, estaremos de fato mantendo-nos meramente a par das várias fases do magnetismo animal, pois o estado físico é um conceito errôneo sobre a Vida, o Espírito. Toda teoria médica inclui a crença de que somos mortais contidos em corpos materiais, sujeitos às pretensões variáveis da mortalidade.

É óbvio que, quando estamos convencidos da irrealidade da doença, não podemos aceitar nenhuma pretensão de que a moléstia venha a ser uma entidade, independentemente do que outros crêem. Mas veja-se como a sugestão procura apresentar-se sutilmente, por meio da lembrança de parentes, amigos, vizinhos e, até mesmo de celebridades, que sofreram de certas doenças ou sucumbiram a elas.

E o que dizer de assistirmos a anúncios de remédios ou a novelas sobre hospitais, na televisão? Se admitirmos um diagnóstico médico representado em um deles, o que acontecerá se, de repente, apresentarmos os mesmos sintomas? Podemos ser tentados a fazer um diagnóstico, aumentando o medo a ser vencido.

Sem dúvida, seria leviano ignorar sintomas físicos aflitivos ou amedrontadores. Mas não precisamos submeter-nos mentalmente, ou submeter outros, a uma radiografia ou diagnóstico, a fim de negar cientificamente a validade dos sintomas. De fato, quanto mais depressa a Ciência do Cristo convencer-nos de que a moléstia é irreal, mais rapidamente seremos curados.

Consultar horóscopos pode indicar que estamos sendo mesmerizados pela crença geral de que o homem é um mortal, controlado por forças físicas e supernaturais. Cogitar sobre manias nossas e de outros, defendendo vários traços de caráter com argumentos como: “sempre fui assim” ou “tal coisa é característica em nossa família” só nos impedirá de discernir o Princípio divino refletido na perfeição espiritual do homem de Deus.

Modas de auto-aperfeiçoamento vêm e vão e algumas parecem oferecer soluções aos problemas humanos. Podem até promover certo bem-estar. Mas o alívio, tal qual o proporcionado pela medicina material, é, quando muito, temporário. Um Cientista Cristão adultera sua medicina mental quando aceita teorias modernas de pensamento positivo, sexualidade humana, ou de psicologia, como meios de conseguir a inteireza. O alerta de Cristo Jesus não poderia ser mais claro: “Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um, e amar ao outro; ou se devotará a um e desprezará ao outro.” Mateus 6:24.

Manter nossa convicção da irrealidade do mal e da totalidade do bem é um desafio, mas vale a pena. Se nos dedicarmos a vigiar com constância e a corrigir nossos sintomas mentais, podemos provar, a cada momento, que a saúde é uma lei de Deus, sempre em vigor para nós e para toda a humanidade.

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