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[Original em alemão]

Certa feita, havia combinado com algumas amigas assistir a um...

Da edição de setembro de 1984 dO Arauto da Ciência Cristã


Certa feita, havia combinado com algumas amigas assistir a um concerto de banda muito popular. Já que tínhamos entradas para cadeiras numeradas e, portanto, nos sentaríamos umas ao lado das outras, decidimos encontrar-nos na sala de espetáculos. Ao chegar lá, porém, não consegui achar minha entrada. Pensei, a princípio, que me seria impossível entrar no recinto. Como há sempre muitos jovens tentando entrar sem entrada nos concertos de rock, fora reforçado o número de encarregados da segurança ao redor de todo o salão.

Procurei pôr em ordem os meus pensamentos, recusando-me a aceitar essa pretensão de perda. A seguir, procurei exaustivamente a entrada no trajeto de volta até o ponto do ônibus, mas, sem ter êxito. ínterim, o concerto já havia começado e o ônibus que eu havia tomado também já se tinha ido. Assim sendo, telefonei a uma praticista da Ciência Cristã. Arrazoamos juntas, partindo da premissa de que, em primeiro lugar, eu era filha de Deus, Sua idéia, dotada de qualidades divinas. Todos os outros eram, tais como eu, Seus filhos — unidos com Deus e, portanto, conheciam a verdade. Eu sabia que eles também estavam sendo guiados por Deus. Assim que percebi isso, confiei em que podia ir adiante com coragem; não precisava ter medo de nada. Nem podia perder aquilo que, de direito, me pertencia, apesar de não ter a entrada nas mãos. A verdade prevalece, nada pode opor-se a ela.

A praticista animou-me a me dirigir calmamente ao portão de entrada e explicar o assunto aos recepcionistas. Isso, a princípio, pareceu-me impraticável — dizer-lhes apenas que havia perdido a entrada e, já que eu havia pago por ela, nada mais justo do que eles me deixarem entrar. Raciocinei: já que Deus é justo, por que não me seria possível receber aquilo pelo que paguei? Orei até ter a certeza de que não estava agindo impelida pela vontade humana. Daí, dirigi-me ao portão. Ao todo, tentei em quatro deles. No terceiro, tentei explicar minha situação aos coletores de entradas mas, sem resultado. Reuni então meu último bocado de coragem e fui até um coletor solitário, no quarto portão. Contei-lhe minha história e já começava a me retirar, quando o homem me chamou de volta e me deixou entrar no salão. Pude assistir ao resto do concerto com plena alegria! Por esta experiência, sou muito grata.

Várias semanas após aquele evento, fui com amigos a uma discoteca. Quando nos preparávamos para deixar o recinto, esbarrei com o braço num cigarro aceso. A princípio, senti dor aguda, mas não olhei para o braço. Prossegui andando com toda a calma, repetindo mentalmente a primeira frase da “exposição científica do ser” (Ciência e Saúde pela Sra. Eddy, p. 468): “Não há vida, verdade, inteligência, nem substância na matéria.” Depois de termos pegado nossas coisas no guarda-roupas, dei uma olhadela no braço e constatei haver nele uma área avermelhada. Imediatamente coloquei meu abrigo sobre a mancha e continuei pensando no restante da “exposição científica do ser”. Não observei mais o braço durante o resto da noite. No dia seguinte, apensas uma ligeira marca indicava o local da queimadura. Esta, porém, desapareceu um dia depois.

Em outra ocasião, um de meus pés inchou até ficar de um tamanho desproporcional. Mas, com o auxílio benévolo de uma praticista, o pé voltou novamente à normalidade, não me impedindo assim de realizar os encargos de meu emprego durante as férias. Os seguintes pensamentos ajudaram-me em particular: “Tira as sandálias dos pés, porque o lugar em que estás é terra santa” (Êxodo 3:5); “Bendizei, ó povos, o nosso Deus; fazei ouvir a voz do seu louvor: o que preserva com vida a nossa alma, e não permite que nos resvalem os pés” (Salmos 66:8, 9). Essa cura asseverou-se permanente.

Desde que comecei a estudar Ciência Cristã, consegui muito mais facilmente pôr de lado um sentido mortal e pessoal das coisas, e assim ter maior harmonia com meus semelhantes. Também, por meio da leitura das publicações da Ciência Cristã em inglês (especialmente The Christian Science Monitor) melhorei dois níveis na nota de inglês.

Sou grata ao nosso Pai-Mãe Deus por nos ter sido revelada a verdade através de Cristo Jesus e nos escritos da Sra. Eddy. Sou também sinceramente grata pelos periódicos da Ciência Cristã, conferências, cultos nas igrejas e pelas lições bíblicas semanais apresentadas no Livrete trimestral da Ciência Cristã — as quais sempre parecem conter exatamente os pensamentos de que necessitamos.


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