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O que vemos?

Da edição de setembro de 1984 dO Arauto da Ciência Cristã


Exatamente neste instante, o que é que Deus está fazendo?

Está sempre trabalhando. Como o Princípio divino do universo, Deus está em ação bondosa e pura, constantemente criando, governando, alimentando e mantendo Sua gloriosa criação (que inclui a você e a mim) em harmonia sem fim e beleza inigualável.

Será que estamos vendo um pouco disso, a cada dia?

A graça da natureza aponta para a ternura ativa de Sua bondade universal. Seu universo divino, descrito no primeiro capítulo do Gênesis, é espiritual, invisível, incorpóreo, incorruptível, a única criação real. Nele abundam os bons elementos e as qualidades que nos alegram.

Este universo magnífico está exatamente onde um sentido humano da existência parece estar. O olho físico, incapaz de ver tal universo, talvez enxergue justamente o oposto. Para a visão humana, a imoralidade, a injustiça, a corrupção — todos os elementos e características horríveis e insatisfatórios da assim chamada mente carnal — parecem vicejar.

O que podemos fazer a respeito? Podemos perceber a verdade do ser glorioso bem aí onde os elementos negativos e sem lei parecem estar. Como o fazemos? Usando nosso sentido espiritual e deixando de crer nos sentidos materiais enganadores.

Cristo Jesus sabia disso e declarou: “Tendo olhos, não vedes?” Marcos 8:18. É como se tivesse dito: Vocês têm discernimento espiritual, por que não o usam? Também prometeu: “Conhecereis a verdade e a verdade vos libertará.” João 8:32.

Libertará de quê? De crer naquilo que nos parece estarmos vendo: os tristes quadros da mente mortal, aliás, sentido material, mostrando-se como doença, imoralidade, carência.

O sentido espiritual, que nos revela o que é de fato verdadeiro, nos liberta, habilitando-nos a perceber o que Deus está fazendo, capacitando-nos a compreender que Sua abundância está sempre à mão. A Sra. Eddy comenta o seguinte em Ciência e Saúde: “O sentido espiritual é uma capacidade consciente e constante de compreender Deus” Ciência e Saúde, p. 209.; e, “O sentido espiritual é o discernimento do bem espiritual” Ibid., p. 505..

Por meio dessa faculdade espiritual dada por Deus, percebemos que Deus está incessantemente derramando sobre nós o Seu amor. Lembro-me de um incidente: certo dia, esperando na fila do caixa de um supermercado, impacientei-me com a demora. De repente percebi que tinha de volver o pensamento a Deus, precisava procurar o bem.

Orando dessa maneira, comecei a ver que as pessoas encontravamse esperando com paciência e que os caixas estavam alegremente atendendo cada um, com um sorriso amigo. Agora eu estava vendo algo do amor de Deus, Suas qualidades em ação. Percebi a generosa e amável provisão do bem que Deus oferece para o homem. Saí do supermercado com passo leve e coração agradecido. A impaciência e a ingratidão haviam sido varridas pelo sentido espiritual, apreciativo, lícito, feliz, daquilo que estava de fato presente: a bondade de Deus.

Como é que aumentamos em discernimento espiritual? Pedindo, com humildade, que Deus nos dê mais. Reivindicando mais. E, acima de tudo, percebendo, com gratidão e profundidade, que Deus, a inteligência divina, é a fonte e a substância de nossos sentidos reais, inclusive de nosso discernimento. Quando praticamos isso, crescemos espiritualmente.

Sim, podemos conhecer, ver e aplicar a verdade de forma simples e eficaz. Há vários anos, perdi um parente muito querido. Ondas de pesar me sufocavam. Lembro-me de ter ficado pensando se aquela profunda tristeza algum dia iria desaparecer.

Desapareceu, pois recorri com freqûência à proximidade e carinho do Amor divino como o Genitor. Essa presença tranqüilizadora tornou-se mais real para mim e enfrentei o erro diária e alegremente com os pensamentos (verdades) da Vida eterna.

Percebi, com maior clareza do que nunca, que a infinita Vida divina não vai nem vem. Está sempre presente. Então, o homem real, a própria expressão dessa Vida constante (que é a Vida realmente imperecível dessa pessoa querida e de todos) é imperturbável, imorredouro. O homem nunca nasceu na matéria, portanto nunca é carnal — nunca vive na matéria nem pode morrer para sair dela. Como nunca termina, o homem é sempre espiritual, está sempre vivo e progredindo.

Quando me ative a essas grandiosas verdades espirituais, o pesar inevitavelmente desapareceu. A essa cura (muitas vezes apoiada por um praticista da Ciência Cristã) sucederam-se um novo lar, companheirismo, ricas amizades, crescimento espiritual.

Subjacente à cura havia um desejo contínuo de enxergar além do testemunho mentiroso e negativo dos sentidos materiais, limitados e sem lei. Eu ansiava perceber o que Deus estava fazendo, receber Seu terno apoio, ver Sua animadora glória e bondade!

Diariamente, ao praticarmos sinceramente a Ciência Cristã, temos a grande oportunidade de anular o erro se conhecemos e vemos o bem: no trabalho, em casa, na rua.

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