Será que, às vezes, caímos na armadilha do “se”? “Se eu tivesse um emprego melhor, estaria feliz” ou “Se pudéssemos mudar-nos para um bairro mais agradável, ficaria contente.” A lista parece não ter fim quando encaramos a existência desde um ponto de vista materialista. A maioria de nós sem dúvida admitirá que já passou por alguma situação em que, depois de obter algo que desejara muitíssimo, viu que isso passou para segundo plano, dando lugar a novo desejo. O mesmo tornará a ocorrer até aprendermos de onde provém a verdadeira satisfação.
Enquanto procurarmos a felicidade em uma pessoa, um lugar ou uma coisa, correremos o risco de ficar decepcionados. Ao contrário, precisamos volver-nos à fonte do bem interminável, da alegria ilimitada e do suprimento infindável. Só há uma fonte que corresponde a essa descrição: o único criador de tudo, ou seja, Deus, o Espírito.
Para encontrar satisfação em Deus, temos de reeducar pensamentos e desejos. O ponto de vista mais elevado requer a visão espiritual. Esta advém do humilde desejo de conhecer melhor a Deus e Sua expressão, o homem. À medida que aprendemos a ver a infinitude do Amor que é Deus e reconhecemos as carinhosas dádivas de sabedoria, compreensão, saúde, harmonia, beleza, inteligência e alegria que o Pai dá a cada um de Seus filhos, vemos que essas são as realidades da existência. São duradouras, ao passo que o falso desejo por mais dinheiro, fama ou posses materiais é fugaz e volúvel. A Sra. Eddy declara em Ciência e Saúde: “As dores dos sentidos são salutares, se desarraigam as crenças errôneas nos prazeres e transplantam as afeições do sentido para a Alma, onde as criações de Deus são boas e ‘alegram o coração’.”Ciência e Saúde, pp. 265–266.
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