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É impossível descrever o que a Ciência Cristã tem feito por mim...

Da edição de março de 1985 dO Arauto da Ciência Cristã


É impossível descrever o que a Ciência Cristã tem feito por mim sem primeiro reconhecer, com imensa gratidão, que o bem trazido ao mundo pela Ciência Cristã veio unicamente graças aos escritos inspirados de nossa querida Líder, Mary Baker Eddy.

Desde a infância constatei que Deus é “socorro bem presente nas tribulações” (Salmos 46:1). Algumas tribulações foram bem duras, outras agudas e, ocasionalmente, de longa duração. Contudo, as verdades espirituais esposadas pela Ciência Cristã, quando corretamente praticadas, me livraram “de todas as tribulações” (Salmos 54:7).

Na infância eu sofria de asma. Quando ocorriam os ataques, freqüentemente eu obtinha alívio instantâneo mediante minhas próprias orações, ou com a ajuda de meus pais ou a de um praticista da Ciência Cristã. De outras vezes, recuperava-me lentamente e a cura completa parecia ilusória. Porém jamais desejei ou preferi procurar alívio por meio de recursos médicos. Ao invés disso, eu ficava impelido a estudar e demonstar o melhor que podia os preceitos de cura segundo a Ciência Cristã. E tive um crescimento espiritual incalculável em resultado deste estudo e desta oração.

Formei-me numa escola preparatória durante os anos da Segunda Guerra Mundial e senti o desejo patriótico de servir meu país nas forças armadas. Conquanto eu continuasse a sofrer de asma, procurei alistar-me no serviço de treinamento de vôos do Corpo Aéreo do Exército. Ao submeter-me a exame físico no centro de alistamento, foi-me tirada uma radiografia. Uma hora mais tarde, tiraram-me outra radiografia. Subseqüentemente fui chamado ao gabinete do médico da companhia e me disseram que a segunda radiografia também indicava grandes cicatrizes nos pulmões. Por isso, fui rejeitado pelo serviço militar.

Aquela rejeição desapontou-me agudamente. Quando relatei à minha professora da Escola Dominical o diagnóstico médico, ela asseverou-me que eu não precisava aceitá-lo como definitivo. Concordou em orar por mim na Ciência Cristã. Três meses mais tarde, fui chamado pelo serviço de recrutamento, examinado por médicos e novamente me foi tirada uma radiografia. Dessa vez, disseram-me que os pulmões estavam perfeitos. Assim, fui aceito pelo Exército. As cicatrizes, que haviam estado visíveis nas duas radiografias tiradas apenas três meses antes, haviam desaparecido, conquanto eu tivesse sido informado, mais tarde, que a medicina considerava esse resultado pouco provável, se não impossível. Radiografias posteriores, tiradas durante o serviço militar, confirmaram o desaparecimento completo das cicatrizes.

Os ataques de asma continuaram durante minha carreira militar. No entanto, mediante minhas próprias orações, obtive imediato alívio na maioria dos ataques. Conseqüentemente, nunca estive fora do meu posto por incapacidade física.

Regularmente tirava tempo para a oração e o estudo de Ciência Cristã. Quando outros membros de minha unidade me viam estudando a lição bíblica (delineada no Livrete trimestral da Ciência Cristã), também pegavam suas Bíblias ou livros de orações e estudavam e, de vez em quando, pediam-me para indicar-lhes algum trecho das Escrituras que trouxesse conforto.

Conquanto nosso avião estivesse muitíssimas vezes sob fogo inimigo, e por vezes tivesse sido danificado, nenhum membro do grupo foi morto ou ferido. Certa ocasião, durante um vôo, nosso combustível acabou antes do tempo previsto. Todos os membros da tripulação receberam ordens de se preparar para saltar, embora estivéssemos sobrevoando território inimigo. Orei confiantemente com as palavras do hino n° 136 do Hinário da Ciência Cristã: “Se atroz tormenta me atingir, / Me salva Teu poder.” Um dos motores falhou momentos após termos divisado um campo de pouso abandonado. O segundo motor parou quando tocamos o solo, recém-entrados em território amigo. Se o segundo motor tivesse parado momentos antes, teríamos caído em território inimigo.

Na última tarde de domingo de março de 1945, sentei sozinho em minha tenda com a intenção de ler a lição bíblica da semana seguinte. Mas, ao abrir meu exemplar do Livrete trimestral, verifiquei que ele terminara com o mês de março e eu ainda não havia recebido pelo correio o novo Livrete. Por dar grande importância ao estudo regular da lição e à oração diária, senti a premência de continuar com o estudo. Na época eu me achava sediado na Itália, onde, tanto quanto me constava, não se dispunha de Salas de Leitura da Ciência Cristã. Eu tinha conhecimento de um Centro de Serviço da Ciência Cristã no país, mas ficava num lugar muito distante. E eu não conhecia um só Cientista Cristão naquela base, nem havia ouvido alguém pronunciar as palavras Ciência Cristã enquanto eu lá me encontrava.

Enquanto procurava reunir os pensamentos e orar, percebi que não importavam os obstáculos. O importante era que eu tivesse o Livrete e o tivesse quando dele necessitasse. E nem sequer me pus a pensar como Deus faria para provê-lo.

Alguns minutos mais tarde caminhei sozinho para o salão de refeições e sentei-me em frente a um colega, a quem conhecia havia quase um ano. As primeiras palavras que ele disse, quando me sentei, foram: “Você é Cientista Cristão?” Instintivamente eu sabia que aquela era a resposta à minha oração. Disse-me ele que era Cientista Cristão e que, alguns meses antes, havia notado os exemplares da Bíblia e de Ciência e Saúde em cima do meu armário. Acontece que ele tinha dois exemplares do novo Livrete e, com prazer, cedeu-me um deles. Em silêncio agradeci a Deus por haver atendido à minha necessidade.

Num vôo transatlântico para a província de Newfoundland, no Canadá, após haverem cessado as hostilidades, novamente enfrentamos a falta de combustível, porque ao nosso avião havia sido recusada permissão para aterrissagem em dois campos de pouso cobertos de densas nuvens. Afinal, com o combustível quase no fim, dirigimo-nos para o único campo de pouso que restava naquela região. Fomos guiados unicamente por uma bússola de rádio que, segundo nos disse mais tarde o piloto, não costumava funcionar naquela região. Eu e os demais membros da tripulação estávamos orando por orientação divina e por uma aterrissagem a salvo. Atravessamos as densas nuvens e imediatamente nos achamos acima da pista e aterrissamos a salvo. Os que se achavam em terra só conseguiam explicar nossa aterrissagem a salvo como um milagre.

Após deixar o serviço militar, concluí a universidade e a escola de direito. Mas eu ainda sofria periodicamente de asma. Além disso, passei por períodos de profunda depressão pelo fato de que meu sofrimento persistia apesar dos anos de oração, inclusive das orações de meus familiares e, em várias ocasiões, as de diversos praticistas da Ciência Cristã. Comeci a crer que, tal como ao Apóstolo Paulo (2 Cor. 12:7): “Foi-me posto um espinho na carne.”

Houve uma noite em que sofri o pior ataque de todos os tempos e temi não sobreviver até amanhecer o dia. Enquanto ainda sofria intensamente, fiz o voto de ser grato, até mesmo pela asma, pois que me havia disciplinado, desde os tempos da infância, a trabalhar e estudar para aprender mais sobre Deus. Melhorei na manhã seguinte e, desde então, a gravidade e a freqüência dos ataques diminuíram.

Algum tempo mais tarde, enquanto lia Ciência e Saúde, ponderei esta frase da Sra. Eddy (p. 92): “Até que apareça a verdade acerca do erro — ou seja, sua nulidade — a exigência moral não será cumprida, e tua habilidade para reduzir o erro a nada será insuficiente.” Ao analisar essa afirmativa, comecei a dar-me conta de que, sendo grato por ter asma — ainda que minha gratidão enfocasse ter a enfermidade física me forçado a aprender mais a respeito de Deus — eu estava aceitando como realidade que o erro (a asma) era algo.

Imediatamente inverti o conceito errado, de há muito entretido. A nulidade da asma (ou erro) tornou-se-me tão clara naquele momento que ela desapareceu — virou em nada — e nunca mais sofri dela. A condição asmática havia persistido durante muitos anos, mas foi destruída no instante em que percebi “a verdade acerca do erro”.

Além das experiências que enumerei, tive curas de um grave caso de pneumonia, luxações, de outros males menores e de uma tendência para resfriados freqüentes no inverno. Durante os anos que foram da infância à idade adulta, vi meus pais e irmãos receberem muitas curas pela Ciência Cristã. Sou grato por meus familiares e amigos e pelos vários praticistas que me ajudaram e orientaram ao longo do caminho. Sou particularmente grato ao meu professor de Ciência Cristã.

Graças à oração, minha mulher teve uma cura completa de grave enfermidade orgânica. Juntos fomos abençoados por um terno companheirismo e demonstramos domínio sobre problemas relacionados com orientação, suprimento, carreira e lar. Por todas essas curas e as bênçãos oriundas da Ciência Cristã, sou verdadeiramente grato.

Pois flores e frutos já se podem ver,
onde grassavam a ferrugem e a peste;
Hoje o Cristo a nós vem conceder
por atos e palavras o seu atestado. (Hymnal, n° 197.)


Não estive presente durante as experiências relacionadas com a guerra e relatadas por meu marido, mas posso atestar sua integridade e sua profunda dedicação à Ciência Cristã. No decorrer dos anos eu o tenho ouvido contar desses incidentes, com muita gratidão pelas provas da eficácia da Ciência divina.

A cura de asma ocorreu vários anos após estarmos casados. Aconteceu tal qual meu marido a relatou e tem sido permanente.

Sinto-me muitíssimo grata pela Ciência Cristã, a qual tem-me sido guia, esteio e galardão durante muitas horas de prova. Tocou cada faceta de minha vida, inclusive a educação, o atletismo, a saúde, a carreira e o meu casamento, que é feliz.


Os montes se retirarão,
e os outeiros serão removidos;
mas a minha misericórdia não se apartará de ti,
e a aliança da minha paz
não será removida, diz o Senhor,
que se compadece de ti.

Isaías 54:10

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