Freqüentei uma Escola Dominical da Ciência Cristã durante minha infância e casei-me com um Cientista Cristão, o que foi também uma bênção em minha vida. Isso, porém, não significa que não houve provas difíceis pelas quais tivemos de passar. Meu marido serviu muitos anos como oficial do exército, de modo que muitas vezes nos encontramos em lugares remotos, longe da igreja e da família. Apoiamonos em Deus — por meio dos ensinamentos da Ciência Cristã — para resolver todas as nossas dificuldades, e Deus nunca nos falhou.
Quando nossa filha mais velha tinha menos de dezoito meses de idade, ficou muito doente. Perdeu muito peso e passou vários dias sem reter nenhum alimento. Embora estivéssemos recebendo ajuda, em espírito de oração, por parte de uma praticista da Ciência Cristã durante todo aquele período, eu sentia-me isolada e estava cheia de medo. (A praticista morava numa cidade distante, e as obrigações militares de meu marido o haviam levado a viajar.)
Um dia, nesse período, quando fui ver a criança, notei que estava muito quieta no berço, aparentemente sem respirar. Tomada de grande medo, corri ao telefone e chamei a praticista. Em prantos, contei-lhe da aparência alarmante. Ela me escutou e depois, com firmeza, mas também com muita ternura, fez-me lembrar que a criança não era propriedade minha, mas era filha de Deus. Logo pediu-me que eu lesse algo em Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy, enquanto ela orava pela menina e por mim. Atendi ao que ela pediu, mas estava ainda muito apreensiva. De início não compreendia o que estava lendo. Afinal meus pensamentos começaram a pôr-se em ordem. As palavras inspiradas começaram a fazer sentido, e passei a entender o que lia.
Li por algum tempo. Então ouvi um choro e corri para o quarto de nossa filha. Evidentemente, ela respirava. Preparei-lhe a mamadeira, a qual ela tomou toda. De novo em prantos, chamei a praticista, mas dessa vez chorava lágrimas de alegria e gratidão. A partir daquele momento, so sintomas cederam. A criança voltou a alimentar-se e logo recuperou o peso normal. E não houve mais problemas desse tipo.
Hoje, essa mesma menina é uma mulher de negócios de grande êxito, casada e muito feliz, e é estudante dedicada de Ciência Cristã. Embora ela fosse muito pequena na época em que teve aquela cura, sempre achei que a experiência a fortaleceu, como fortaleceu a nós, e a ajudou a reconhecer de onde provém o verdadeiro vigor. Ela sempre se voltou a Deus, em todas as suas necessidades.
Há alguns anos comecei a ter um problema dolorido nos ouvidos. Fiquei com a cabeça inchada, perdi cabelo, e muitas vezes não podia dormir, nem de dia nem de noite. A situação perdurou por algum tempo, apesar de meus esforços em oração, bem como os de uma praticista. Meu marido acabava de regressar da guerra na Coréia. Nosso terceiro filho havia nascido enquanto ele estava ausente. Constituíamos uma família jovem com muita coisa a fazer e a desfrutar todos juntos. Minha mãe, que tinha sua própria carreira profissional, morava conosco na época. Entre ela e meu marido, conseguiram arranjar seus horários de trabalho de modo que um deles sempre estava em casa quando as crianças mais velhas (que iam a uma escola perto de casa) chegavam de volta. Como eu não conseguia vencer a doença.
Num dado momento, percebi que eu tinha de resolver a questão de procurar, ou não, tratamento médico. Eu havia sempre me apoiado em Deus. Mas então pensei: “Acaso tenho alguma dúvida de que a Ciência Cristã possa me curar?”
Realmente, eu queria ver-me livre daquele horrível problema e levar avante minha vida como esposa e mãe. Compreendi, porém, que só reparar a matéria não era solução. Se eu não recebesse a bênção mais profunda, como Jacó quando lutou com o anjo — se eu não obtivesse uma medida um pouco mais ampla de domínio espiritual — o problema básico permaneceria sem ter sido resolvido. Escreve a Sra. Eddy em Ciência e Saúde (p. 569): “Algum dia, aqui ou no além, todo mortal terá de lutar contra a crença num poder oposto a Deus, e vencê-la.” Eu realmente desejava ficar curada, mas reconheci que entreter uma noção mortal da existência não era fator de grande importância. Ter fé maior no amor de Deus e desejar apoiar-me inteiramente nEle, sim, eram importantes. Foi aí que chamei a praticista, pois queria que esta soubesse que eu estava redobrando minha dedicação no sentido de curar esse problema exclusivamente por meio da oração. Afirmei resolutamente: “A Ciência Cristã é o meu método de cura.” Isso marcou o começo de uma modificação em minha consciência. A partir daí tive menos medo.
Uns dias mais tarde a praticista recomendou-me ler um artigo em especial num exemplar do Christian Science Sentinel de entrega recente. Primeiro pensei que não podia ir buscá-lo, pois a caixa do correio ficava no andar inferior e eu estava sozinha em casa. Depois percebi que teria de ir buscá-lo, se quisesse obter a cura completa. Portanto, dei um jeito de descer e ir até a caixa do correio (o problema físico havia afetado meu equilíbrio), encontrei o Sentinel, levei-o comigo para cima e comecei a ler o artigo. Continha justamente as idéias espirituais de que eu necessitava e alentou-me com esperança e alegria. Com isso, rompeu-se o mesmerismo. Senti grande alívio.
Pouco tempo depois, durante a noite, produziu-se uma pequena abertura atrás de minha orelha e a protuberância começou a vazar. No dia seguinte eu não tinha mais a sensação de pressão, nem de dor. Após duas semanas, o vazamento cessou. Pouco depois, todos os outros sinais do problema desapareceram, e meu cabelo cresceu de novo. O melhor de tudo foi que tive uma maravilhosa noção da supremacia do Espírito. Nunca mais duvidei do poder que tem a Mente, Deus, o Amor, para curar.
Essas são apenas duas das muitas e belas provas que nossa família teve, de que esta religião é prática e eficiente. Na página 369 do livro-texto, a Sra. Eddy escreve: "As artes profiláticas e as terapêuticas (isto é, a de prevenir e a de curar) pertencem decisivamente à Ciência Cristã, como se veria com facilidade, se a psicologia, ou a Ciência do Espírito, Deus, fosse compreendida.” É enorme minha gratidão por saber disso, e por ter tido tantas provas desse fato.
Locust Grove, Virgínia, E.U.A.
 
    
