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[Original em alemão]

Numa sexta-feira de um inverno excepcionalmente frio, há mais de...

Da edição de março de 1986 dO Arauto da Ciência Cristã


Numa sexta-feira de um inverno excepcionalmente frio, há mais de cinqüenta anos, um vizinho amável, funileiro de profissão, veio falar comigo e disse que a maioria das casas da nossa vila estavam sem água. Contou-me que por vários dias vinha tentando derreter os encanamentos congelados usando maçarico, mas que não tivera resultado, porque os encanamentos dentro da terra estavam congelados. Os moradores precisavam da água para cozinhar e lavar, e iam apanhá-la longe, expondo-se ao frio. Aquele homem viera ver-me porque acreditava que eu possuia o "dom" de encontrar soluções para situações de emergência. De fato eu sabia algo a respeito de eletricidade, mas o "dom" de encontrar soluções provinha mesmo da Ciência Cristã, ou seja, do meu estudo e prática desta Ciência.

Eu tomara conhecimento da Ciência Cristã havia alguns anos e, portanto, sabia que podemo-nos volver à Mente infinita e onisciente, Deus, para encontrar a solução de toda espécie de problemas. O amor abnegado daquele vizinho, ao procurar ajudar os outros, foi para mim indício de que o Amor divino impelira o gesto dele. Portanto, fiquei atento à orientação a ser seguida. Fui orar: "Querido Pai, mostra-me como." Instantaneamente veio-me ao pensamento que poderíamos aplicar uma carga elétrica de baixa voltagem e alta amperagem nos encanamentos, o que os faria aquecer e elétrica, gelo.Nota: Atualmente, padronizou-se esse método para degelar água em canos metálicos. Eu utilizaria o meu gerador para produzir a corrente elétrica. Tudo o que precisava ser feito era comprar um cabo de extensão de cem metros, e foi o que fizemos.

No sábado, o proprietário de um trator e eu montamos o gerador em uma grande plataforma, em cima duma carreta, para podermos locomover a fonte de energia. Considerando que jamais qualquer dos participantes envolvidos houvesse tido noção prévia da técnica recém-descrita, eu sabia que estávamos sendo orientados pelo Amor divino e que os nossos esforços se converteriam em bênção para todos. Quando ligamos o cabo na primeira torneira da cozinha, sem água por vários dias, não faltaram ao redor os curiosos a opinarem que todo esforço seria em vão e que a água só tornaria a correr quando o sol da primavera aquecesse a terra. Mas, depois de uns cinco minutos, as vozes alegres que ouvimos da cozinha diziam-nos de água correndo. Os que haviam duvidado, agora se regozijavam e as boasnovas logo se espalharam.

Do domingo em diante recebemos tantos pedidos de ajuda dos arredores que, nos dezessete dias seguintes, exceto aos domingos, ficamos atarefados das 7h00 até às 23h00, descongelando encanamentos. Era tal o sentimento de amor e gratidão expressado por parte da população, que virtualmente não sentimos cansaço.

Por certo foi através desta semente, o amor abnegado do funileiro querendo ajudar a outros, e da confiança na verdade de que "para Deus tudo é possível” (Mateus 19:26), que todos os moradores da nossa vila e os das demais dez comunidades vizinhas, estavam novamente usando o precioso líquido. Na página 2 do livro Ciência e Saúde a Sra. Eddy esclarece a base sobre a qual uma cura dessas se realiza: "Deus é Amor. Podemos pedir-Lhe que seja mais? Deus é inteligência. Podemos informar a Mente infinita de algo que ainda não compreenda? Esperamos modificar a perfeição? Devemos implorar junto à fonte aberta, da qual jorra mais do que aceitamos, para que nos dê mais? O desejo não proferido aproxima-nos mais do manamcial de toda existência e bem-aventurança.”

Faz alguns anos, eu trabalhava juntamente com cinco operários numa pedreira que produzia cascalho mediante um britador. Costumávamos sempre trabalhar com satisfação e dedicação até às cinco horas da tarde, em ponto, quando então eu chamava o pessoal para encerrar as atividades e guardar as ferramentas (alavancas, picaretas, martelos e pás) que eram guardadas junto a um paredão de rocha bem alto.

Em certa tarde, senti-me impelido a chamar os operários cinco minutos antes do fim da jornada, contrariando a rotina de desligar a máquina às cinco em ponto. Como de costume, os operários e eu colocamos as ferramentas contra o paredão, que estava ali por muitos anos. Quando nos afastamos dele, naquela vez, cerca de duzentas toneladas de pedra desmoronaram do alto da parede e vieram cair exatamente no lugar em que havíamos estado trabalhando minutos antes! Mas ninguém se feriu, nem o britador foi atingido. Ainda recebemos, graças à obediência dada à mensagem do Amor divino (e sem trabalho de nossa parte) uma boa porção de pedra solta! Ainda hoje sinto-me profundamente grato por aquela maravilhosa proteção.

Com a oração de uma bondosa praticista da Ciência Cristã, fui curado de erisipela facial. Além disso tive curas de reumatismo, fratura da pelve com contusões resultantes de um acidente, e torcedura de um pé.

Durante a crise do petróleo na década de setenta, construí um aparelho gasogênio com que produzir eletricidade e calor. Quando tornei a pôr em funcionamento o aparelho dois anos atrás, a capacidade motriz começou a cair. Pus-me então a procurar a causa daquilo. Mas fiquei tonto e perdi as forças devido ao gás inalado.

Consegui sair para fora do local e, logo, entrei em casa, de onde chamei uma praticista e pedi-lhe para me ajudar em oração, no que fui logo atendido. Com esforço pus-me a estudar a lição bíblica da semana, do Livrete trimestral da Ciência Cristã. O texto áureo ajudou-me a corrigir o pensamento (1 Cor. 6:19, 20): "Acaso não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos:. .. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso corpo.” Um dos trechos da lição, no livro Ciência e Saúde, dizia (p. 477): “O homem não é uma habitação material para a Alma; ele mesmo é espiritual.” Também citavam-se estas palavras de Cristo Jesus (João 6:63): “O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita.” Ative-me firmemente a essas verdades e em seguida fiquei completamente curado. Estou imensamente grato pela ajuda da praticista.

Continuo a colher os frutos da confiança que a oração me dá, em nosso Pai celestial.


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