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A Igreja em ação

A Igreja em ação

Da edição de janeiro de 1987 dO Arauto da Ciência Cristã

Christian Science Journal


Trabalhar juntos na igreja

O artigo seguinte foi preparado pelo departamento Atividades de Igreja, A Igreja Mãe.

Todo Cientista Cristão tem o privilégio de utilizar as verdades da Ciência divina nos desafios que surgem na igreja, tanto quanto na resolução de problemas individuais, mentais ou físicos. Todos os membros de cada uma das igrejas são chamados constantemente a praticar sua religião dentro da organização. Algumas das maneiras de cumprirem os membros essa exigência são: procurar trabalhar mais de perto com cada um em fraternidade cristã; unir-se em oração para resolver situações dentro da igreja; e exigir de si próprios que cada atividade da igreja seja impelida e dirigida por impulsos e objetivos os mais elevados e espirituais. Somente tal demonstração cumprirá a missão da Igreja de Cristo, Cientista, idealizada pela Sra. Eddy para curar e salvar a humanidade.

O autogoverno democrático faz parte integrante do esquema da Sra. Eddy para as filiais. Estas precisam praticá-lo a fim de cumprirem sua missão. No trecho em que faz referência à “Carta Magna da Ciência Cristã”, a Sra. Eddy nos dá uma profunda e incomparável perspectiva da democracia que ela estipulou para a igreja. Escreve ela: “A igreja é o porta-voz da Ciência Cristã — sua lei e seu evangelho estão de acordo com Cristo Jesus; suas normas são saúde, santidade e imortalidade — direitos e privilégios iguais, igualdade de direitos dos sexos, rodízio nos cargos.” The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, pp. 254–255.

Essas normas ajudam a estabelecer o padrão de democracia para nosso trabalho nas filiais. Exigem que obedeçamos ao “novo mandamento”, ou lei, que nosso Mestre, Cristo Jesus, estipulou: “Que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros” (João 13:34). O trabalho em conjunto, de maneira verdadeiramente democrática, é uma proteção para o crescimento e a eficácia da igreja. A vigilância espiritual de cada membro, vigilância essa que resulta da oração por si mesmo e por sua igreja, ajuda a enfrentar desafios que tentariam retardar o progresso da instituição.

Às vezes, a igreja precisa mudar uma decisão tomada por uma maioria de membros, há vários anos. Como podem os membros atuais tomar a atitude correta e específica que venha a dar um novo andamento ás coisas? Ou talvez uma votação tenha terminado em um impasse e pareça não haver saída. Ou ainda, possivelmente tenha se estabelecido um procedimento que não tem apoio total da maioria. Tais situações desafiam os membros da igreja a encontrar um caminho, a encontrar o progresso através do uso correto do processo democrático.

Um sentido mais elevado daquilo que significa trabalhar juntos dentro de uma estrutura democrática — o Manual de A Igreja Mãe de autoria da Sra. Eddy e os estatutos da igreja filial, inclusive seu regulamento — constitui um meio de proporcionar tanto a liberdade como a disciplina, na medida em que o Princípio divino, o Amor, é reconhecido como o único a governar o homem. Os desafios que se apresentam à igreja devem ser vistos como oportunidades para os membros espiritualizarem seu sentido de democracia, individual e co-letivamente. Eles o conseguirão, exercendo seu direito divino de receber a orientação de Deus, a Verdade e o Amor divinos. Se cada membro ficar na escuta de novas instruções da Mente divina, tomando firme posição espiritual contra as falsas sugestões do sentido pessoal e reconhecendo o controle de Deus na atividade humana, a direção espiritual será manifestada de maneira a abençoar a igreja e sua comunidade. Os resultados sanadores são os que ilustram a ação correta da Igreja de Cristo, Cientista, refletindo, em certo grau, o governo espiritual que Deus exerce sobre Sua Igreja.

Que papel exercem as normas e procedimentos democráticos no apoio às atividades da igreja filial? Corretamente empregados, eles são uma proteção para a igreja. Mas eles devem ser empregados ativamente em apoio ao real objetivo da igreja: a cura. A vontade humana, o interesse próprio, os objetivos impuros, tentariam, às vezes, tergiversar ou abusar das normas e regulamentos, e os membros devem estar alerta para essa manipulações da mente carnal.

A Ciência do Cristo deve predominar sempre na gestão dos negócios da igreja! E predomina, quando entendemos o verdadeiro espírito das normas democráticas e lhe obedecemos. Todos nós conhecemos as tendências da vontade humana, de ocultar a ordem e a inspiração do Cristo. Algumas dessas tendências são: crer que a resposta para um desafio está unicamente na adoção de certa norma ou de certo procedimento; crer que o autogoverno democrático deveria permitir à filial adotar uma prática que não seja coerente com os ensinamentos da Ciência Cristã ou com a organização estabelecida no Manual de A Igreja Mãe; ceder à tentação de, nas assembléias, esquecer o objetivo primordial das atividades da igreja, isto é, a cura; ou esquecer de expressar, dentro das regras parlamentares, as qualidades cristãs que fazem parte integrante de nossa demonstração, como Cientistas Cristãos — compreensão mútua, compaixão, amor que transcende as divergências pessoais, e apoio ao crescimento espiritual mútuo.

Na biografia Mary Baker Eddy: The Years of Authority, o autor, Robert Peel, faz estas observações sobre a organização de nossa igreja: “A grande necessidade, no entender da Sra. Eddy, era de uma igreja que fosse um campo de treinamento para a ciência e a arte de viver o cristianismo — e de comunicar essa mesma habilidade a outros.... A disciplina de trabalhar com outros em níveis diferentes de desenvolvimento espiritual seria, no mínimo, tão necessária quanto a disciplina de cultivar uma espiritualidade crescente na própria experiência subjetiva de cada um.” Mary Baker Eddy: The years of Authority (Nova Iorque: Holt, Rinehart and Winston, 1977), p. 30.

Como a Sra. Eddy escreve num trecho em que se refere ao relacionamento entre membros da igreja: “É certo que os enganos, preconceitos e erros de uma classe de pensadores não devem ser introduzidos ou estabelecidos em outra classe cujas convicções são mais claras e mais conscienciosas; porém uma coisa pode e deve ser feita: deixai em paz os vossos oponentes, não exerçais influência alguma para impedir a sua acão legítima resultante do ponto de vista da experiência deles, sabendo, como deveis saber, que Deus há de regenerar e separar, sábia e definitivamente; enquanto que vós podeis errar nos vossos esforços e perder vossa recompensa.” Não e Sim, p. 9.

Ao ver a própria experiência na igreja filial como um campo de treinamento, cada membro pode ficar alerta para discernir e sistematicamente erradicar de sua consciência, pelo método espiritual da incura-pela-Mente, na Ciência Cristã, as falsas práticas que tentam inverter a democracia verdadeira e privar as nossas igrejas da cura e da vitalidade. A Verdade e o Amor divinos podem se manifestar como sendo supremos em toda atividade da igreja — desde a comissão de manutenção até às decisões da diretoria, e até às conferências e os serviços à comunidade.

A seguinte experiência de uma igreja filial ocorreu em resultado de os membros se unirem para enfrentar um desafio que se apresentava à igreja como um todo. Tiveram êxito trabalhando em conjunto para manter acima de tudo, no pensamento, o verdadeiro propósito espiritual da igreja.

“Alguns de nossos membros julgaram ser necessário fazer imediatamente alguma coisa para deter o que parecia ser uma evasão de nossos cultos, coisa que se evidenciava numa freqüência reduzida. Pareceu-nos que algo precisava ser feito para revigorar e expandir a eficácia de nossos cultos. Fizemos uma reunião especial dos membros e conversamos sobre a situação. Foi tomada uma resolução pela qual todos os membros concordaram em orar diariamente pela igreja, anulando especificamente as sugestões de materialismo excessivo.... Os resultados têm sido alentadores — há melhor freqüência aos cultos, várias novas famílias se mudaram para o nosso bairro, todas freqüentam regularmente a igreja, e seus filhos foram matriculados na Escola Dominical. Essa atividade continua.”

A renúncia abnegada a nossos pontos de vista próprios e a nossas próprias preferências, em favor do bem comum, ajuda-nos a nos apoiarmos mutuamente; e quando o membro individualmente encontra provas do governo do Amor nos negócios da igreja, a igreja inevitavelmente progride. Quando mantemos o elevado objetivo diante de nossos olhos — o objetivo de cumprir com a missão da igreja, que é a de curar e regenerar a humanidade — trabalhamos juntos, lado a lado com nosso companheiro, demonstrando o espírito de democracia na igreja.

[Excertos transcritos da seção “The Church in Action” do Christian Science Journal]

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