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Não nos permitamos ficar com o coração partido

Da edição de janeiro de 1987 dO Arauto da Ciência Cristã


Alguma vez você se sentiu tomado de tamanha tristeza devido a alguma experiência trágica, sua ou de outra pessoa, a ponto de pensar que suas orações não passavam de palavras?

Às vezes a tristeza serve para corrigir o pensamento. Talvez indique um sentimento legítimo de arrependimento por nossos pecados, ou talvez saliente que precisamos crescer espiritualmente, adotar visões mais elevadas acerca da vida e de seu significado. Às vezes a tristeza nos mostra que nos permitimos ficar demasiadamente apegados a outra pessoa. Essas experiências ilustram as palavras da Sra. Eddy em Ciência e Saúde: “A aflição tem sua recompensa. Nunca nos deixa onde nos encontrou.” Ciência e Saúde, p. 66.

No entanto, não devemos prolongar a manifestação de tristeza, nem condescender com ela. A tristeza é basicamente uma imposição. Um dicionário define a palavra imposição como “uma exigência excessiva, injustificada, não autorizada”, e o verbo impor como “infligir por meio de engano ou fraude”. Quando compreendemos que a desarmonia de qualquer tipo (seja a própria experiência ou os efeitos penosos que produziu), não passa de uma tentativa da mente carnal para deter nosso progresso espiritual, encontramos uma maneira eficaz de desafiar essa imposição.

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