Sou deveras grata pelas inúmeras provas do amor de Deus que tenho visto em todos os aspectos de minha vida. Com o estudo da Ciência CristãChristian Science (kris’tiann sai’ennss), vim a reconhecer que o meu propósito diário é o de alcançar uma compreensão melhor de Deus e de meu parentesco com Deus, a fim de deixar que essa compreensão mais espiritualizada acerca de Deus, como sendo a Vida, me governe a existência.
De vez em quando, surgia-me inesperadamente esta pergunta: Que faria você, se tivesse de enfrentar um grave problema? Enquanto me achava de férias no Havaí, alguns anos atrás, essa pergunta deixou finalmente de me importunar.
No meu primeiro dia, decidi passar apenas uma hora na praia para me acostumar com o sol forte. Fazia pouco que estava na praia, quando senti sede e fui tomar um refresco no quiosque. Enquanto aguardava minha vez na fila, comecei a sentir tontura. Consegui fazer o pedido do refresco, mas lembro-me apenas de que, a seguir, eu estava no chão ao lado de um salva-vidas. Disse-me ele que eu havia desmaiado e me perguntou se eu me sentia bem. Afiancei-lhe que sim, e ele me ajudou a ir até uma área assombreada da praia. Ali sentei por alguns minutos, afirmando silenciosamente que nunca houvera um momento em que eu pudesse ficar separada de meu Pai-Mãe Deus ou estar inconsciente de Sua presença. A seguir, voltei para meu quarto.
Lá chegando, senti-me um pouco cansada e logo caí no sono. Fui despertada pelo telefone que tocava, mas, ao procurar atendê-lo, constatei que meu braço direito estava paralisado. Pensei, a princípio, que havia adormecido em cima do braço, mas logo descobri que não fora esse o caso. Quando, por fim, atendi, minha fala estava truncada e doía-me a cabeça. Tive uma breve conversa e coloquei o fone no gancho.
Em seguida pensei em ligar para minha mãe, que é Cientista Cristã. Telefonei-lhe, e ela logo percebeu que eu estava tendo um problema. Reafirmou-me que Deus estava presente exatamente aí onde eu me encontrava. Disse-o com tal convicção que o medo, que então começava a se infiltrar, simplesmente desapareceu. Ela sugeriu que eu desligasse o telefone, a fim de que ela pudesse contatar uma praticista da Ciência Cristã e esta me telefonasse, com o que concordei.
Durante o tempo em que estive deitada, aguardando o telefonema da praticista, invadiu-me completamente o pensamento de quanto Deus me amava e de que Deus me conhecia apenas como Sua idéia perfeita, inteiramente boa. Lembrei-me de dois versículos de um dos meus salmos favoritos (Salmos 139:7, 8); “Para onde me ausentarei do teu Espírito? para onde fugirei da tua face? Se subo aos céus, lá estás; se faço a minha cama no mais profundo abismo, lá estás também.”
Quando a praticista telefonou, apenas alguns minutos mais tarde, consegui falar-lhe com clareza. Regozijamo-nos por eu estar livre do problema da fala, mas eu lhe informei que ainda tinha problemas com o braço e sentia dor de cabeça. Trocamos idéias, lembrando que a vida não se encontra no corpo material, que Deus é a Vida do homem e que eu refletia a Vida perfeita. A praticista concordou em ajudarme me pela oração. Antes de desligar, disse-me que não esperava receber outras chamadas de minha parte, mas que, se eu ainda precisasse de ajuda, poderia telefonar-lhe novamente. Agradeci e desliguei.
Deitada na cama, pensava no quanto o seu último comentário me parecia estranho. Então fui fulminada pela idéia de que a praticista não havia acreditado nem um pouco no quadro desarmonioso. Viume de maneira tão clara como espiritualmente perfeita, já sã, que não me seria sequer necessário chamá-la de volta, quando a cura se completasse. Ela já me via como Deus me conhecia.
Esse pensamento deu-me tanto ânimo que tive a certeza de que não podia ficar na cama nem mais um minuto sequer. Peguei meus exemplares da Bíblia, e de Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de autoria de Mary Baker Eddy, e passei a ler. Não foi surpresa alguma dar-me conta repentinamente de que recobrara o uso pleno de meu braço direito e que podia virar as páginas facilmente.
O problema da cabeça levou um pouco mais de tempo para ceder e, por vezes, estive a ponto de perder a consciência. Toda vez que isso acontecia, eu me atinha a esta asserção, em Ciência e Saúde (p. 14): “Torna-te consciente, por um só momento, de que a Vida e a inteligência são puramente espirituais — que não estão na matéria nem são da matéria — e então o corpo não proferirá queixa alguma.” Lutei o tempo todo para tornar-me cada vez mais consciente do poder e da presença de Deus e, conseqüentemente, para dar menos crédito ao quadro material. Meus momentos de leitura e oração foram tão maravilhosos, que não me dei conta de quando foi que ocorreu a cura. Mas ocorreu naquele mesmo dia, e fui completa e permanentemente curada.
As bênçãos resultantes dessa cura ainda continuam. Constatei que não me restam mais dúvidas e que as perguntas que eu pudesse ter tido, a respeito do poder sanador da Ciência Cristã, desapareceram. Vi com clareza que Deus é “socorro bem presente nas tribulações” (Salmos 46:1).
Minha gratidão pelo trabalho dedicado dos praticistas da Ciência Cristã em todo o mundo é ilimitada. Também fico grata por ter freqüentado uma Escola Dominical da Ciência Cristã. Filiação em A Igreja Mãe e o Curso Primário de Ciência Cristã forneceramme um alicerce espiritual reforçado. Acima de tudo, estou grata pela obra infatigável da Sra. Eddy em demonstrar e ensinar a cura científica praticada por Cristo Jesus. Verdadeiramente, este método de curar é adequado a toda necessidade humana.
Boston, Massachusetts, E.U.A.
