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A maior bênção que obtive em minha vida foi a de conhecer a...

Da edição de outubro de 1987 dO Arauto da Ciência Cristã


A maior bênção que obtive em minha vida foi a de conhecer a Ciência CristãChristian Science (kris’tiann sai’ennss). Chegou-me numa hora em que eu já não tinha esperança de que algum dia encontraria a verdade. Quando encontrei esta verdade, eu havia me tornado dependente do álcool e do fumo.

Embora, com força de vontade humana, eu tivesse resistido por seis meses ao desejo de fumar, perdia a esperança de algum dia ser curado do desejo, pois já havia tentado parar de fumar por muitas vezes. Também o desejo (muitas vezes extremado) por bebidas alcoólicas, que eu ingeria em todas as minhas atividades de lazer, deixavame com um profundo sentimento de derrota pessoal. Eu queria desesperadamente ver-me livre do vício de bebidas fortes.

Àquela altura, minha esposa começou a interessar-se pela Ciência Cristã, ao ler os periódicos da Ciência Cristã que lhe foram oferecidos por uma amizade recente. Passou a ler-me esses artigos, mas, embora me parecesse apresentarem uma teoria que elevava, eu não percebia que a Ciência Cristã tinha a solução para os meus problemas.

Em certas épocas do ano, eu costumava viajar sozinho às montanhas, para pintar paisagens. Nessas ocasiões, sempre levava bebida comigo. Minha esposa, observando pouco antes de uma dessas viagens que eu lutava com o problema do álcool, leu-me esta passagem do livro Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras de autoria de Mary Baker Eddy (p. 494): “O Amor divino sempre satisfez e sempre satisfará a toda necessidade humana.” Sugeriu também que eu telefonasse a um praticista da Ciência Cristã e pedisse ajuda pela oração. Telefonei, e sou muito grato por tê-lo feito.

A praticista teve uma atitude que, para mim, foi surpreendente. Não condenou, não passou sermão, não fez advertências terríveis, apenas assegurou-me afetuosamente que iria orar por mim. Com isso, animou-me a ir e a pintar, e a ter em mente que eu era o filho perfeito de Deus, e que eu não dependia agora, nem jamais havia dependido, de coisa alguma além do amor envolvente de Deus. O tom dela, de absoluta convicção e alegre confiança, levantou-me o espírito, e me pus a caminho numa disposição feliz .

Parti para as montanhas e esqueci tudo sobre o problema, até que me encontrei descendo a rua principal de uma pequena cidade. À direita, à minha frente, estava a única loja de bebidas da cidade. Defronte da loja havia apenas uma vaga para estacionar. E estava quase na hora de fechar.

Ocorreu-me que Deus sabe do que necessitamos, e eu tinha certeza de que não era de álcool. Ao passar em frente da loja tive a certeza, com um sentimento maravilhoso de alívio e gratidão, de que estava curado. Mais tarde, nessa mesma viagem, parei num restaurante e sentei-me ao lado de alguém que fumava cigarro. Foi tão desagradável que troquei de lugar. Desde então, nunca mais senti desejo por nenhum tipo de fumo. Essas curas foram um marco em minha vida.

Naquela época, eu trabalhava como supervisor de manutenção e, de vez em quando, me competia a tarefa de dispensar funcionários. Achava essa função por demais desagradável, e só me desincumbia dela ficando irritado. Essa irritação, no entanto, parecia envenenar meus pensamentos por vários dias e afetava também minhas atitudes em casa.

Cedo, em meu estudo de Ciência Cristã, percebi que estava me sentindo pessoalmente responsável por essas pessoas, ao invés de confiar em que nosso Pai-Mãe satisfazendo às necessidades delas, ainda que estivesse certo de que Ele estava satisfazendo às minhas. A Sra. Eddy afirma em Ciência e Saúde (p. 454): “Motivos justos dão asas ao pensamento e força e liberdade à palavra e à ação.” A terna solicitude por esses funcionários era um motivo justo, e “força e liberdade” em “palavra e ação” se tornaram logo aparentes na atmosfera harmoniosa das entrevistas finais que eu tinha de conduzir. Fui capaz de oferecer sugestões para emprego em outras áreas, dar referências na maioria dos casos e, tudo isso, sem sentimento de desagradável responsabilidade pessoal. Ocasionalmente, ainda encontro pessoas a quem havia visto pela última vez num desses encontros finais, e elas são constantemente amáveis e freqüentemente me contam como as recomendações que lhes dei as levaram a seus empregos atuais.

Alguns anos após essa cura, voltei a lecionar e a pintar em tempo integral. Eu havia abandonado esta vocação principalmente por temer a instabilidade econômica. Mas fui capaz de retomar essas atividades ao obter uma compreensão mais profunda de que, em realidade, Deus é, e sempre foi, o manancial de todo o bem em nossa vida. Embora essa mudança exigisse um estilo diferente de vida, tem sido uma verdadeira bênção para nossa família. Nunca nos faltou coisa alguma e temos tido provas abundantes dos recursos de Deus.

É impossível expressar apenas em palavras a gratidão que sinto pelo amor sempre presente de Deus. Tenho sido imensamente abençoado pela verdade ensinada e demonstrada por Cristo Jesus, a Ciência que foi descoberta quase dezenove séculos depois por Mary Baker Eddy.


Fico feliz em confirmar o testemunho de meu marido. A oração da praticista o livrou da dependência do álcool, não resta dúvida. Que a cura de meu marido foi permanente ficou evidenciado certa noite, quando, após um desentendimento, ele saiu de casa enfurecido. Pouco depois retornou, livre da irritação, e contou-me que, a caminho do bar de um hotel próximo, dera-se conta de haver perdido o desejo de beber.

Estou imensamente grata por ter conhecido a Ciência Cristã há mais de quinze anos. Logo que comecei a estudar esta Ciência, fiquei livre do desejo de beber socialmente. Nessa ocasião, a definição de homem, do livro-texto, Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy, foi para mim a revelação mais notável destes ensinamentos maravilhosos. Diz (p. 591): “Homem. A idéia composta que expressa o Espírito infinito; a imagem e semelhança espiritual de Deus; a representação completa da Mente.” A seguinte passagem do livro Miscellaneous Writings de autoria da Sra. Eddy, encontrei-a mais tarde (p. 62): “Mantendo na minha mente a idéia correta do homem, posso melhorar minha própria individualidade, saúde e moral, e a de outras pessoas, ao passo que a imagem oposta do homem, um pecador, mantida constantemente no pensamento, é tão incapaz de melhorar a saúde ou a moral, como o manter no pensamento a forma de uma jibóia é incapaz de ajudar um artista a pintar uma paisagem.”

Meu marido mencionou, a certa altura, que eu havia me tornado uma pessoa mais feliz desde que começara a estudar a Ciência, e foi isso o que o animou a começar a ler os periódicos da Ciência Cristã. Fiz grandes progressos ao superar traços de caráter negativos, após ter participado do Curso Primário de Ciência Cristã. Para mim, o Curso foi uma “pérola de grande valor”.

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