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Descubra o Cristo que cura

Da edição de outubro de 1987 dO Arauto da Ciência Cristã


Cristo Jesus viveu para mostrar o único caminho científico que leva ao domínio absoluto sobre a doença, o pecado e a morte, caminho pelo qual é superada a materialidade mediante o discipulado cristão no novo nascimento espiritual. Logo, ao invés de vir através de invenções biotecnológicas ainda por serem projetadas, a solução final para os infortúnios humanos precisa vir através da descoberta de meios já existentes — os meios puramente espirituais da oração e da santidade que Jesus provou serem capazes de atender a todas as necessidades humanas.

A descoberta da cura cristã científica deu-se em 1866, após a Sra. Eddy ter procurado determinar se os efeitos físicos resultam de causas mentais. Sua busca da verdade, com enfoque na Bíblia, coincidiu com a revelação divina, simultaneamente expressada de todo e constantemente comunicada, de que a causa primária única e final é Deus.

A Sra. Eddy aprendeu que os efeitos da ilimitável Mente divina, inclusive o homem criado à semelhança de Deus como Sua imagem, são tão inteiramente espirituais e bons quanto sua causa perfeita. Foi-lhe demonstrado que a infinidade da única Mente, Espírito ou Princípio — Deus — não deixa lugar para conhecimento imperfeito, substância material ou lei falível. Portanto, doença, pecado, mortalidade — o próprio materialismo — não têm causa legítima.

Com essa constatação, a Sra. Eddy descobriu a sua própria cura. Isto é, quando adquiriu uma compreensão do Cristo eterno, a condição de homem espiritual que Jesus exemplificou, desapareceram da consciência dela as noções errôneas a respeito do eu como mortal e vulnerável e teve a saúde restaurada. E na medida em que sua compreensão foi crescendo, suas obras de cura para ela mesma e para outros provaram sem sombra de dúvida que seus achados não eram meras teorias de confecção humana, mas a verdadeira descoberta da Ciência divina subjacente às obras de cura realizadas por Jesus.

Seria de se supor que uma descoberta tão momentosa fosse acarretar aceitação global imediata. Não foi esse o caso, embora algumas pessoas viessem a se tornar adeptas leais e consagradas. Mas, em vista de que a descoberta contrariava a crença popular de que a matéria é real e o Espírito é nebuloso, a Ciência foi e ainda é geralmente rejeitada. Nesse contexto a Descobridora da Ciência Cristã, proeminente entre os descobridores, traça um paralelo revelador, com a experiência de Cristóvão Colombo. Escreve ela em Ciência e Saúde: “Quando Colombo abriu novos horizontes ao mundo, a ignorância e a superstição acorrentaram o velho navegador intrépido, e ele teve de encarar a ignomínia e a fome; porém ainda mais duro lhe teria sido o destino, se sua descoberta tivesse minado as inclinações favoritas de uma filosofia sensualista.” Ciência e Saúde, pp. 120–121.

A descoberta da Sra. Eddy é, de certa forma, comparável à de Colombo. Ao encontrar inicialmente a América, ele abriu uma imensa fronteira para inúmeras descobertas menores a serem feitas no curso da exploração e do povoamento do hemisfério. Mas o medo ao desconhecido e a resistência às exigências do pioneirismo impediram indubitavelmente muitas pessoas de participarem nessa aventura. De acordo com uma enciclopédia, foram necessários quatro séculos para que, nos mapas, a América deixasse de ser uma incógnita, uma fronteira aberta.Encyclopedia Britannica.

Hoje, cerca de cinco séculos após a descoberta de Colombo, as possibilidades de desenvolvimento individual e comunitário dentro do continente americano continuam a surgir sem declínio. E isso apenas alude às possibilidades imensuráveis, eternas, que a descoberta da Ciência Cristã abriu a toda a humanidade.

A fronteira onde a compreensão e a prática da Ciência trazem à luz o reino dos céus na terra se estende à nossa frente ao infinito. Talvez só em pequeno grau nos demos conta da importância que tem, para esta época, o que a Sra. Eddy disse, por exemplo, a respeito de Ciência e Saúde: “Passarão séculos antes que os imensuráveis assuntos expostos nesse livro sejam compreendidos o suficiente para serem plenamente demonstrados.” Miscellaneous Writings, p. 92.

No entanto, embora a humanidade em geral seja lenta em reconhecer a Ciência Cristã, a revelação divina da Ciência da cura está completa e é final. Ponto por ponto, podemos descobrir toda e qualquer compreensão necessária para chegar à demonstração da verdade que resulta em cura. Cada passo da descoberta é uma porta aberta para essa demonstração. E cada incidência de demonstração é um marco de cura que prova ser válida a descoberta que fizemos.

A Sra. Eddy nunca cessou de investigar e demonstrar novas pesquisas dentro do tema infinito de sua descoberta inicial. Nem deixam de fluir as oportunidades de descoberta e demonstração para quem quer que seja. Podemos considerar o convite da Sra. Eddy feito a um clérigo como incluindo a todos nós: “Carregai comigo o fardo da descoberta, e participai comigo da alegria de ver o Cristo ressuscitado, a idéia espiritual de Deus que elimina todo pecado, toda doença e a morte, e permite à alma o gozo de sua liberdade original.” The First Church of Christ, Scientist, and Miscellany, p. 120.

Se descobríssemos a pureza, a saúde e a imortalidade que nos pertencem por herança divina, se partilhássemos a alegria de ter a curapelo-Cristo, poderíamos carregar o fardo de vencer o medo e a dúvida. Poderíamos recusar-nos a ser intimidados por objeções à Ciência Cristã. Como pioneiros corajosos e intrépidos do início do segundo século desde a descoberta da Ciência, podemos empenhar-nos em investigar a revelação divina desdobrada na Bíblia e em Ciência e Saúde. Podemos avançar além do ponto de tornar nossas as verdades descobertas. Podemos oferecê-las à humanidade, colocando em prática, em todas as oportunidades, o que delas compreendemos. E podemos recusar ser anestesiados e cair em apatia, quando encontrarmos aprovação aos nossos esforços. Desse modo, deparamo-nos com que se cumpre a promessa de Deus, enunciada pelo profeta Jeremias: “Buscar-me-eis, e me achareis, quando me buscardes de todo o vosso coração.” Jeremias 29:13.

Descobrir a compreensão espiritual é descobrir o caminho da cura — é descobrir o leitor sua cura, por assim dizer. Ao compreendermos nossa verdadeira natureza como o homem criado à imagem de Deus, abandonamos o sentido mortal e ilusório que tínhamos, a respeito do eu, e corroboramos a liberdade que nos é inerente. Em outras palavras, ao nos esforçarmos por saber mais acerca de nossa verdadeira identidade e por expressá-la, vem com cada vitória a alvorada espiritual que nos restaura à percepção, completa e permanentemente, o estado original incólume de nosso ser verdadeiro. Ciência e Saúde declara: “Nessa Ciência, descobrimos o homem conforme a imagem e semelhança de Deus. Vemos que o homem nunca perdeu seu estado espiritual e sua harmonia eterna.” Ciência e Saúde, p. 548.

O leitor poderá descobrir sua natureza eterna de homem — nunca mais nem menos do que a identidade perfeita que o Próprio Deus conhece, sustenta e ama. Ao ocupar esse lugar sagrado de união com Deus, descobrirá, ainda mais, que corresponder à sua compreensão mais elevada é manter-se íntegro e sadio.

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