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Conferências: aclarando o caminho da Verdade

Da edição de outubro de 1987 dO Arauto da Ciência Cristã


Cristo Jesus, nosso Guia, disse: “Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus.” Mateus 5:16. Não será esta a inspiração para realizar uma conferência da Ciência Cristã hoje em dia — levar a luz da Verdade à humanidade?

Quando os membros de uma igreja filial se preparam para patrocinar uma conferência, esforçam-se por trazer à vida a sua mensagem cristã e o seu propósito de cura. Também reconhecem a obrigação de deixar sua luz brilhar na comunidade. Cumpre-se esta obrigação com êxito sempre que cada membro demonstra a Ciência Cristã em sua própria vida. A Sra. Eddy diz: “Aquele que pela primeira vez leva à humanidade algum grande bem, deve ter chegado primeiro ao cume, a fim de ser capaz de conduzir outros ao bem. Provei primeiro para mim mesma, não por ‘palavras’ — estas não oferecem prova alguma — mas pela demonstração da Ciência Cristã, que seu Princípio é divino. Todos devem ir e fazer o mesmo.” Miscellaneous Writtings, p. 338.

O autor desejava ampliar seu crescimento espiritual ao longo deste raciocínio. Como membro de uma comissão de conferências numa igreja filial, orei para contribuir de modo mais substancial ao trabalho preparatório da conferência. A luz clara da Verdade deu-me nova visão e descobri uma pedra de tropeço em minha maneira de realizar o trabalho metafísico de preparação para a conferência. Percebi que, embora eu tivesse sido espiritualmente recompensado ao ouvir a maioria das conferências, outras houve das quais achava que não iria gostar e às quais estava menos disposto a apoiar ou inclinado a comparecer.

Descobrindo essa resistência, examinei atentamente meu pensamento. Não sabia eu que cada conferência transmite a influência levedante do Cristo, a Verdade, a todos os estados e estágios do pensamento humano? Claro que sim. E, por acaso, não sabia eu que uma conferência traz cura?

Sim, isso me havia sido confirmado quando presenciara a cura instantânea de minha mulher, curada de graves sintomas de gripe durante uma conferência a que havíamos feito o esforço de comparecer. Com gratidão descobrimos que as verdades metafísicas apresentadas eram exatamente aquelas que se faziam necessárias para curá-la de todo. Ela fora elevada espiritualmente, e o mesmo dera-se comigo.

Então por que, tendo recebido essa prova da eficácia curativa de uma conferência da Ciência Cristã, resistia eu em dar apoio a certas conferências? Claro é que não eram as conferências que precisavam ser mudadas, mas sim minha própria atitude com relação a elas! Quão gratos podemos ficar porque, na Ciência Cristã, o Princípio divino age como lei no que tange às nossas necessidades individuais. Podemos ver nossos enganos pelo que são e, então, corrigi-los mediante o arrependiamento e o raciocínio espiritual. O Princípio colocado em prática impulsiona qualquer demonstração com iluminação espiritual inaudita.

Continuando a orar com ainda maior sinceridade, verifiquei serem as conferências a que eu resistia, aquelas que obviamente eu não estava preparado para ouvir. Cada conferência oferecida por uma igreja filial necessita da cooperação e do trabalho metafísico de todos os membros e minha própria contribuição tornara-se apática. Por isso, persisti em meu raciocínio, em espírito de oração, afirmando que o poder da Verdade é sempre adequado para desfazer qualquer crença errônea.

Vi que um dos meios de que a mente mortal se vale para resistir à Verdade é o da apatia. Falando nas exigências da vida cristã, a Sra. Eddy escreve: “Nessa refrega lembra que a sensibilidade é, às vezes, egotismo e que a inércia mental, ou apatia, é sempre egotismo e animalidade.” Message to The Mother Church for 1900, p. 8. De fato, não será o errôneo sentido acerca do eu — um eu enublado pelos preconceitos ou o orgulho do intelecto — o que haveria de nos deixar indiferentes à atividade da Verdade?

Para anular pretensões errôneas, é preciso trazer-se à luz na própria consciência as verdades espirituais específicas, ou os fatos contrários, que refutam o argumento errôneo. Declarei, portanto, que o homem não está governado por uma mente humana limitada, pelo egotismo ou pela animalidade, mas reflete plenamente a Mente divina que tudo sabe. Como a expressão sempre ativa da Mente, o homem conhece claramente o que é certo e possui os recursos ilimitados da Verdade com os quais fazer o que é certo. Quando reconhecemos nossa posição indispensável para dar testemunho da Verdade, nenhuma sugestão contrária, de apatia, nos impede de assumir tal posição e de participar da conferência.

Quando percebi este grande fato científico — o de que cada indivíduo é responsável pelo advento da Verdade em seu próprio pensamento — a resistência às conferências se desfez. Vi que, independentemente de meus sentimentos pessoais a respeito de certas conferências, elas são atividades divinamente autorizadas que revelam a Verdade ao coração receptivo. Como tal, cada conferência requer o apoio infalível de todo estudante sincero de Ciência Cristã.

Ao cumprir com tal compromisso, descobri bênção mais profunda; comecei a genuinamente apreciar cada conferência para a qual eu me havia preparado em oração! Hoje, todas as conferências me inspiram. Além disto, sou capaz de discernir seu rico significado espiritual para as demais pessoas, além de mim.

Quem comparece a uma conferência, dela tira proveito na proporção de sua receptividade à Verdade e do apoio que dá à Verdade. Se estivermos dispostos a colocar de lado os preconceitos, o egotismo, a animalidade, o intelectualismo, procurando humildemente compreender a Verdade tal como está explicada na mensagem espiritual do conferencista, verificaremos alegremente que somos fiéis a nós mesmos e aos outros. A Sra. Eddy cita o poeta que diz:

“Sê fiel a ti mesmo, se a verdade vais ensinar;
teu coração precisa transbordar, se a outro queres alcançar.” Mis., p. 98.

Logo, ao exemplificar este espírito cristão, sem dúvida contribuímos para o propósito sanador de cada conferência e com certeza intensificamos aquela luz que, como disse Jesus, precisa brilhar diante de todos os homens.

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