É considerada uma virtude cristã. Os pais ensinam aos filhos, desde tenra idade, sua necessidade prática. (E então, quando o pequeno de três anos derrama pela quarta vez o leite à mesa do jantar, os pais percebem que eles próprios precisam, talvez, demonstrar mais dela!) Sem dúvida, como muitos de nós já constatamos em uma ocasião ou outra, trata-se de uma virtude que todos nós deveríamos utilizar mais amiúde. Pela experiência, aprendemos que esta qualidade de paciência contribui consideravelmente para reduzir frustrações e desapontamentos em nossa vida diária, e para aumentar em nós a calma e a paz em face de adversidades.
Entretanto, essa qualidade tem uma dimensão ainda mais profunda, dimensão essa que se relaciona com a função vital exercida pela paciência em nosso desenvolvimento espiritual individual, no aprendermos qual é a vontade de Deus e a fazermos Sua vontade, na cura cristã e em elaborarmos a nossa salvação.
Freqüentemente as pessoas acham que ter paciência é, na melhor das hipóteses, aguardar passivamente que, afinal, as coisas venham a mudar para melhor. Nesse sentido, ser paciente pode ser como que acomodar-se em uma cadeira de balanço na varanda, cruzar os braços e esperar passar a chuva da tarde.
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