No inverno de 1914 durante a Primeira Guerra Mundial, os soldados nas trincheiras deram início a uma curta e notável trégua. Na escuridão da véspera do Dia de Natal, alguém ergueu uma árvore de Natal acima do parapeito, toda enfeitada com velas acesas. Ninguém atirou. Ao invés disso, uma única voz vinda das linhas alemãs começou hesitantemente a entoar uma canção natalícia. A seguir alguém das linhas inglesas uniu-se ao canto. Soldados de ambos os lados conseguiram entoar em coro o "Adeste fideles" em latim.
Com a chegada do Dia de Natal, houve aparentemente um bom número de pequenos incidentes de trocas de presentes entre as tropas naquela porção do fronte. Jogaram partidas de futebol, houve música e todos os tipos de confraternização indesejadas — indesejadas pelos generais. Os soldados fizeram arranjos recíprocos para enterrar seus mortos ali na terra de ninguém, entre as duas linhas de trincheiras.
Alguém numa carta contou: "Esses incidentes pareciam sugerir que homens de instrução não sentem desejo de matar-se uns aos outros e que se não fosse a política nacional agressiva ou gente que a teme, raramente haveria guerra entre povos civilizados." The Boston Globe, 25 de fevereiro de 1988.
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