Era uma tarde de sexta-feira e a maioria das crianças de nosso conjunto de apartamentos brincava ao ar livre. Ao ser empurrada por um dos meninos, minha filha, que andava de bicicleta, caiu sentada, batendo com força no passeio de cimento. Eu não me encontrava em casa naquele instante e ela estava sentindo muita dor. O irmão mais velho do menino que a tinha empurrado ajudou-a a voltar para o apartamento.
À noite, ao regressar do trabalho, percebi que ela estava sentindo dor e logo ela e os irmãos relataram o que tinha acontecido de tarde. Orei durante algum tempo naquela noite, sabendo que o homem e Deus, seu Pai celestial, são um. Sabia também que a criança não estava fora do cuidado e do amor de Deus, pois Ele mantém perfeita Sua criação, na qual minha filha estava incluída. Desde a noite de sexta-feira até à noite de sábado, ela continuou sentindo dor, apresentando também algum inchaço. Na manhã de domingo, eu mesma tive de lhe dar banho ao prepararmo-nos para ir à igreja. Pouco depois, ela me mostrou que sua roupa estava manchada de sangue. A menina estava a sangrar, embora não sentisse mais dor.
As citações da Bíblia, na lição bíblica do Livrete Trimestral da Ciência Cristã daquela semana, incluíam a história da mulher que sofria de hemorragia. Senti muita gratidão pela cura dessa mulher. Sabia que eu também tinha de me elevar em pensamento para tocar o Cristo, a Verdade, e conhecer minha filha como Deus a conhece.
Mudei-lhe o vestido e a família saiu para a igreja. Durante o percurso, não cessei de dar graças a Deus pelo Seu eterno amor. Sentia-me verdadeiramente agradecida a Deus pela vida, alegria, paz e pelo Seu desvelo sempre presente.
Ao chegarmos à filial da Igreja de Cristo, Cientista, minha filha foi para a Escola Dominical. Quando o Primeiro Leitor anunciou a oração silenciosa, elevei-me a Deus, agradecendo-Lhe o poder sempre presente da Sua mensagem divina que cura e consola.
De regresso a casa, ao mudar o vestido da menina, verifiquei que não havia nódoas recentes em sua roupa. Duas horas depois, contou-me que tinha ido ao banheiro sem sentir dor, pela primeira vez desde que caíra, e disse também que estava se sentindo perfeitamente bem. Eu lhe disse que agradecesse a Deus pela cura e que continuasse a amar o menino que lhe causara a queda. Mal acabara de falar, o menino em questão apareceu pela primeira vez, pedindo desculpas. No mesmo instante, as crianças saíram juntas e foram brincar, como de hábito.
Faz um ano que essa cura aconteceu. Que posso eu dizer, senão repetir as palavras de um querido hino do Hinário da Ciência Cristã, que diz assim:
Oh! quando a graça vemos,
De Deus, ao mundo vir,
Fluindo em bens supremos,
A todos, sem medir,
Podemos nós negar-Lhe
Tributo de louvor,
E não cantar em hinos
As bênçãos desse Amor?
A Ciência Cristã é uma enorme bênção para toda a humanidade e agradeço a Deus a dádiva deste Consolador que nos foi prometido por Cristo Jesus.
Lagos, Nigéria
    