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Há Mais De dezesseis anos, venho...

Da edição de maio de 1991 dO Arauto da Ciência Cristã


Há Mais De dezesseis anos, venho prestando minha colaboração à Sociedade de Ciência Cristã de nossa cidade. Agradeço ao Pai por Seu cuidado durante todos esses anos em que consegui vencer dificuldades tanto físicas como morais.

Em junho de 1984, já tarde da noite, ao entrar numa rodovia, meu carro foi abalroado e arrastado uns trinta metros por outro veículo que vinha em alta velocidade. Os danos causados em meu carro tornaram-no irrecuperável. Com a cabeça entre as mãos e sem forças para mover-me, orei silenciosamente ao Pai, afirmando Sua presença.

Muitas pessoas acorreram ao local. Por estar ali, sem sequer mexerme, pensaram que eu estivesse morta. Ergui a cabeça e assegurei-lhes que estava viva. No entanto, como eu mal conseguia manter-me de pé, fui levada de ambulância, com os outros acidentados, para a sala de emergência dum hospital. (Os homens do outro carro sofreram fraturas.)

Durante toda aquela noite no hospital, orei afirmando o fato de estar no reino do Pai, de onde jamais saíra. "A exposição científica do ser" do livro Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy, o Salmo vinte e três e a Oração do Senhor foram os companheiros que me ajudaram a varar a noite. Embora tivesse sido submetida a radiografias e a outros exames, não aceitei os sedativos que me foram oferecidos, sabendo que poderia confiar inteiramente em Deus para me sustentar.

Apoiada na oração, refutei as sugestões agressivas de que havia sofrido alguma lesão. Os médicos disseram-me que havia contusões nos rins e no crânio. Disseram-me, também, que a pelve estava deslocada. Enquanto conversavam e tiravam radiografias, continuei a orar e a afirmar minha identidade espiritual verdadeira como filha perfeita de Deus. Meu filho trouxe-me a Bíblia e Ciência e Saúde, que me deram alegria e força.

Na manhã seguinte, pedi que me deixassem voltar para casa. Contudo, a junta médica do hospital insistiu em fazer vários exames. Finalmente, após quarenta e oito horas, assinei um documento isentando o hospital de toda responsabilidade e fui para casa.

Os dias que se seguiram, em casa, foram um desafio. Enfrentei distúrbios físicos, desconforto e depressão. Entretanto, por meio da oração e do estudo da Ciência Cristã, venci todas essas dificuldades.

Ao rememorar o acidente, reconheço que havia infringido a lei, pois não deveria ter entrado na estrada naquele ponto. Eu e várias centenas de carros aguardávamos para sair dum estacionamento superlotado. Muitos motoristas entraram na rodovia irregularmente e eu também. O certo teria sido eu aguardar até que o trânsito estivesse menos intenso, ou então, ir mais adiante para fazer o contorno. Quantas perguntas me fiz e quantas não foram as respostas negativas! Por fim, cheguei à conclusão de que precisava aprender com a experiência, encerrar o assunto e deixar de me condenar.

Aos poucos, reassumi minhas atividades caseiras. No sábado seguinte, cumpri meu plantão na Sala de Leitura da Ciência Cristã e, no domingo, cantei o solo em nossa Sociedade de Ciência Cristã. Enquanto ia cantando, senti a presença do Pai a sustentar-me. No final do culto, estava cheia de profunda gratidão.

Agradeço ao querido Pai-Mãe Deus pelo Seu eterno cuidado, evidenciado em minha cura completa. Agradeço ainda a todos os amigos Cientistas Cristãos que estiveram a meu lado, ajudando-me durante essa difícil provação. "Louvar-te-ei, Senhor, de todo o meu coração; contarei todas as tuas maravilhas" (Salmos).


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