Minha Filha, Aí pelos seus cinco anos de idade, tinha um amiguinho que morava a pouca distância de nossa casa. Por motivos que eu não sabia explicar, não me agradava que brincasse com ele. O menino era vivaz, asseado e bonzinho. Ainda assim, eu esperava que ficasse fora de nosso pátio e longe de minha filha.
Minha atitude, estranha e injusta, perdurou várias semanas. Eu sabia que estava errada, e não era por preconceito de raça ou algo desse tipo. No entanto, eu não gostava nem um pouco daquele menino. Certo dia, de pé à porta de nossa casa depois de tê-lo mandado embora, recriminei-me novamente por minha atitude pouco amorosa. O que é que havia de errado comigo? Por que não conseguia amar aquela criança? Por que sentia aversão por todos os meninos com quem minha filha brincava? Não tinha resposta para isso.
Com pesar, lembrei-me destas palavras de Cristo Jesus: "Vede, não desprezeis a qualquer destes pequeninos; porque eu vos afirmo que os seus anjos nos céus vêem incessantemente a face de meu Pai celeste." Essas palavras tornaram maiores minha mortificação e insegurança.
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