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Muitos Anos Atrás, quando eu...

Da edição de setembro de 1991 dO Arauto da Ciência Cristã


Muitos Anos Atrás, quando eu freqüentava o segundo ano da universidade, aconteceu-me algo que teve, para mim, muita importância. A palavra que melhor descreve minha atitude para com a Ciência Cristã, antes da universidade, é não-comprometido. Eu vivia com minha mãe, que não era Cientista Cristã praticante e a maior parte das doenças de minha infância foram resolvidas com recurso a diagnósticos e tratamentos médicos. No entanto, eu tinha outros parentes que eram Cientistas Cristãos ativos. Meu conhecimento da existência da Ciência Cristã e o estar exposto a ela tiveram influência positiva sobre mim.

Meus quatro anos de liceu foram numa escola militar, em regime de internato. Era obrigatório ir, aos domingos, a uma das igrejas locais. Como naquela cidade não havia igreja da Ciência Cristã, decidi assistir aos serviços religiosos de uma igreja diferente a cada semestre, como forma de estudar e conhecer outras religiões.

Após o liceu, decidi freqüentar uma universidade onde os alunos eram Cientistas Cristãos em sua maioria. Sentia que os valores oferecidos pela Ciência Cristã eram especiais e muito mais significativos do que aqueles que tinha experimentado até aquela altura. Achei que a convivência com Cientistas Cristãos beneficiaria o desenvolvimento de minha compreensão da Ciência do ser, descoberta pela Sra. Eddy. E, além do mais, a universidade tinha uma equipe de futebolamericano. Eu gostava muito desse esporte e queria mesmo continuar a praticá-lo mais quatro anos.

No segundo ano da universidade, uma ou duas semanas após o começo da pré-temporada do campeonato, durante o treino da formação ordenada, fui bloqueado por dois jogadores atacantes, que fizeram um trabalho perfeito: um deles veio diretamente contra mim enquanto o outro rodava meu corpo de forma a afastar-me da trajetória do jogador que levava a bola. Quando meu corpo rodou, senti um estalo no tornozelo.

Os treinadores acorreram imediatamente e ficaram ao meu lado. Alguém disse as primeiras frases da ”exposição científica do ser” de Ciência e Saúde, de autoria da Sra. Eddy: ”Não há vida, verdade, inteligência, nem substância na matéria. Tudo é Mente infinita e sua manifestação infinita, porque Deus é Tudo-em-tudo”. À medida que meditava nessas palavras, o estado de choque emocional desvaneceu-se e fui capaz de me sentir de novo calmo. Vi que meu pé apontava para um ângulo diferente do normal, mas essa imagem não me assustou. Senti crescer a confiança de que Deus estava no controle da situação. E eu sabia que, em minha verdadeira natureza, eu era feito à imagem de Deus, espiritual, não material.

Fui levado para uma espécie de enfermaria, onde as enfermeiras da Ciência Cristã, que estavam de plantão, e um dos treinadores, me ajudaram a achar uma posição confortável. Uma das enfermeiras perguntou-me se eu gostaria de contatar uma praticista da Ciência Cristã, ou se preferia que meu tornozelo fosse tratado por um médico. Recordo-me de quase ter ficado surpreso por minha decisão imediata de telefonar a uma praticista. Eu sabia que Cristo Jesus tinha realizado curas e ensinado seus discípulos a fazerem o mesmo, também tinha dito que poderíamos curar. A cura pelo Cristo não se restringia à sua presença, nem àquela epoca, eu sabia disso. A Sra. Eddy descobriu as mesmas leis da cura que haviam sido demonstradas por Jesus e eu sabia que se podia confiar nessas leis, ainda agora.

Falei com uma praticista que me explicou que meu verdadeiro ser como expressão de Deus era perfeito e são. Ela disse-me que iria orar e pediu-me que estudasse a seguinte frase contida em Ciência e Saúde: ”A Ciência divina do homem está tecida numa só contextura consistente, sem costura nem rasgão.” Meditei sobre o profundo significado dessa afirmação. Passada cerca de meia-hora, senti um movimento no tornozelo como se suas partes constituintes estivessem a ir para seu lugar. Quando olhei para o pé, ele estava perfeitamente direito.

Senti enorme gratidão. Percebi que tinha vivido o mesmo tipo de cura que Jesus havia demonstrado. ”Que acontecimento natural”, pensei eu.

Depois disso, o progresso foi rápido. Continuei a trabalhar com a praticista, durante as semanas seguintes. Andei de muletas durante uma semana e, depois, mais uma semana de bengala. Quatro semanas após o incidente voltei a jogar futebol americano.

Não é necessário dizer o quanto esse acontecimento me despertou a atenção. Constituiu, nitidamente, o ponto na minha vida a partir do qual passei a ser um dedicado estudante de Ciência Cristã e foi quando compreendi melhor a realidade das verdades que Jesus provou. E, como efeito secundário, tornei-me um melhor jogador de futebol americano.

As lições dessa experiência continuam ainda hoje bem presentes em meu pensamento. O que de mais importante aprendi foi que se pode confiar na Ciência Cristã, em qualquer lugar e em qualquer momento. A clareza do pensamento espiritual de outros, desempenhando, através da oração, um papel de apoio, é a mais amorosa e altruísta expressão de verdadeira fraternidade. Sou muito grato pela Ciência Cristã.


É na qualidade de treinador de futebol americano do Ken, na época dos acontecimentos que ele relata, que corroboro com muita alegria os fatos tal como ele os relatou. Quero ainda acrescentar que o Ken tornou-se um melhor jogador após essa experiência com o tornozelo, mostrando mais confiança, jogando com mais entusiasmo e coragem e expressando ao mesmo tempo uma grande capacidade de liderança que inspirava todos os seus colegas de equipe.


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