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Ricardo aprende a montar guarda

Da edição de setembro de 1991 dO Arauto da Ciência Cristã


Ricardo morava no Havaí. Lá faz sol e calor quase o tempo todo. No quintal de sua casa, o menino costumava brincar à sombra de enormes palmeiras, entre arbustos floridos. Podia ver pássaros tropicais indo e vindo entre as árvores. Todas as manhãs, ajudava a mãe a espalhar sementinhas pelo quintal para os passarinhos comerem. Havia muitas famílias de uma determinada espécie conhecida com o nome de cardeal do Brasil. São pássaros com plumas brancas e cinzentas e um topete vermelho na cabeça. Os filhotinhos têm o topete marrom.

Ricardo costumava jogar bola e subir nas árvores junto com dois amiguinhos. Às vezes, os amigos traziam carrinhos e caminhões e juntos brincavam fazendo estradas e montanhas de terra. Mesmo quando estava sozinho, Ricardo passava horas brincando com seus carrinhos.

Um dia, quando brincava na terra, algumas formigas vermelhas, conhecidas também como "formigas de fogo", picaram sua mão. Imediatamente, a mão e o braço começaram a inchar e a doer. O menino se assustou e começou a chorar.

Entrou correndo em casa à procura da mãe. Esta o abraçou com carinho para acalmá-lo e disse: "Ricardinho, você sabe que Deus está aqui, cuidando de você, agora mesmo, não sabe?" Ricardo fez que sim com a cabeça. "Você sabe que Deus estava presente enquanto você brincava, não sabe?" Ricardo acenou de novo um sim. "Deus está sempre com você, e não há nada que possa separar você do amor de Deus." O garoto disse que sim, mas ainda estava assustado. Mamãe disse: "Acho que devemos telefonar a uma praticista da Ciência Cristã para nos ajudar a orar sobre esta situação."

Ricardo gostava de falar com aquela praticista. Ela dava boas idéias, especialmente da Bíblia. Fazia com que ele sentisse o quanto Deus ama Seus filhos. Isso lhe dava segurança.

A praticista lembrou ao menino que ele era filho de Deus e era espiritual. Nunca havia ficado sem o amor de Deus. Ela sentia tanta confiança em Seu poder e em Seu amor, que Ricardo percebeu a presença de Deus em volta dele. Aí não sentiu mais medo.

A praticista falou a respeito da história narrada na Bíblia, na qual uma cobra mordeu a mão de Paulo. Este simplesmente sacudiu o braço para a cobra cair e não teve nenhum problema. Paulo tinha certeza de que Deus cuidaria dele em qualquer lugar em que estivesse. Aliás, poucas horas antes, ele e todos a bordo haviam sido salvos em meio a um naufrágio.

A mãe ajudou Ricardo a procurar algumas idéias no livro Ciência e Saúde, da Sra. Eddy. "Todas as criaturas de Deus, que se movem na harmonia da Ciência, são inofensivas, úteis, indestrutíveis," diz a Sra. Eddy. Aí eles conversaram sobre o porquê das criaturas de Deus serem inofensivas. Como Deus é Amor, Ele cria Suas idéias de forma a que expressem perfeição e amor. Uma idéia espiritual, por ser boa, não poderia prejudicar outra idéia. É assim que as coisas funcionam, na verdade. Tudo o que parece diferente disso é uma mentira a respeito daquilo que Deus faz e sabe.

A praticista havia pedido que o menino escolhesse algumas outras idéias de Ciência e Saúde para ele pensar. Escolheu: "Monta guarda à porta do pensamento." Ele e a mãe conversaram sobre o que significava montar guarda.

"Os guardas ficam vigiando as portas dos bancos, os aeroportos. ..", Ricardo estava lembrando a viagem de avião que haviam feito para chegar ao Havaí.

"É isso mesmo. Você lembra que, no aeroporto, os guardas examinavam as bolsas e maletas para que nenhum passageiro pudesse subir no avião com armas ou qualquer coisa perigosa?"

Ricardo decidiu que também faria isso. Vigiaria os pensamentos e só deixaria entrar os bons. Não deixaria entrar nenhum pensamento que não viesse de Deus. Nada de pensamentos tristes de dor, de medo, de criaturas de Deus machucando ou sendo machucadas. Só iria deixar entrar em seu pensamento a verdade de que Deus é bom.

Na Escola Dominical da Ciência Cristã, Ricardo havia aprendido que Deus nos dá pensamentos que curam, se ficamos calmos e escutamos. O pensamento de que ele era espiritual, sadio e de que a verdade elimina o medo e a dor, foi uma boa idéia sanadora para Ricardinho. À hora de dormir, ele já estava bem. O braço e a mão já não estavam mais in chados. Telefonou à praticista para agradecer pelas orações. Ela citou um versículo da Bíblia a título de boa-noite: "Eu me levantarei agora, diz o Senhor; e porei a salvo a quem por isso suspira." O garoto gostou de ouvir isso. "Eu descobri que posso escutar o que Deus me diz. E posso dizer 'não' aos pensamentos que não são repletos de amor, de bem e de alegria. Eu gosto de montar guarda!" disse Ricardo.

Nota da Mãe:

Ficamos todos muito gratos por essa cura. As formigas vermelhas são conhecidas por suas picadas desagradáveis que, nesse caso, provocaram efeito tóxico, com inchaço.

A oração ajudou Ricardo a se acalmar e o medo diminuiu. Pudemos ver claramente os fatos verdadeiros sobre o Ser de Deus e sobre a verdadeira identidade espiritual do homem. Essa identidade nunca fora invadida nem violada. Como filho de Deus, Ricardo nunca ficara fora do controle de Deus. Sempre fora, em realidade, uma idéia espiritual, mantida intacta no amor do Pai que tudo abrange.

Em Ciência e Saúde, a Sra. Eddy diz: "Eleva-te na força do Espírito para resistir a tudo o que é dessemelhante do bem. Deus fez o homem capaz disso, e nada pode invalidar a faculdade e o poder divinamente outorgados ao homem." Ao nos colocarmos em linha, ou seja, ao colocarmos nosso pensamento em linha com o fato espiritual, o conceito humano foi posto em linha com o que é bom, saudável e normal. Dessa forma, a oração da praticista e nossa afirmação insistente do poder e do amor de Deus anularam o medo e a crença de que havia um poder tóxico. Meu filho sentiu a presença do Amor divino e isso trouxe a cura.

Foi uma alegria ver os resultados rápidos da aplicação da lei de Deus.

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