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Num Fim De tarde de verão, fui...

Da edição de setembro de 1991 dO Arauto da Ciência Cristã


Num Fim De tarde de verão, fui recolher um brinquedo de nosso filho em baixo do alpendre, em nosso quintal. Estava bastante escuro ali e ao me ajoelhar à procura do brinquedo, apoiei os joelhos sobre uma tábua que tinha vários pregos enferrujados. Quando me levantei, a tábua estava presa em meus joelhos. Após removê-la, fui para dentro de casa e lavei os joelhos machucados. Eu estava apressada em aprontar o jantar para as crianças e, apesar de sentir dor no ferimento, decidi tratar do problema depois que as crianças estivessem na cama.

Depois de deitá-las, li a lição bíblica que constava do Livrete Trimestral da Ciência Cristã para aquela semana. Li muitas citações maravilhosas e sabia, de modo genérico e abstrato, que se aplicavam a minha situação, mas realmente não me detive em compreender como a verdade nelas contida se aplicava a mim naquele momento. Cansada do atarefado dia e achando que já havia feito algo no sentido de me tratar, fui para a cama. No meio da noite, entretanto, acordei com dor tão forte nas pernas, que era impossível dormir. Doía ao erguer ou mesmo ao mover as pernas. Vi que necessitava chamar um praticista da Ciência Cristã para obter ajuda por meio de oração; e foi o que fiz. Então eu também orei.

Sempre gostei de trabalhar com a "Tradução Científica” de Deus, homem e idéia que a Sra. Eddy dá na página 115 de Ciência e Saúde. Então, ao considerar a verdadeira natureza do homem como idéia de Deus, vi que em verdade todo o meu ser é constituído do que Deus compreende ser o homem, do que Ele sabe do homem como Sua imagem e semelhança, do que Ele conhece a respeito de Sua própria idéia. Também compreendi ser Deus o bem e vi que nenhum elemento dessemelhante do bem pode jamais ser parte de Deus, ou de Sua idéia. Nada dessemelhante do bem jamais poderia invadir o verdadeiro ser do homem, porque nunca poderia entrar no ser de Deus, pois o homem é uma imagem em Deus, a Mente.

Após ter orado desse modo por algum tempo, a dor desapareceu e pude dormir de novo, confortavelmente. Continuei a sentir leve rigidez mais alguns dias, mas continuei a me identificar como idéia de Deus, possuindo somente aquilo que Deus me deu (todo o bem). A rigidez também desapareceu pouco tempo depois.

Vários meses mais tarde, nossa família se mudou para outro país. Para matricular-se na escola, nossos filhos tiveram de tomar várias vacinas, inclusive contra tétano. Eu estava um tanto preocupada, sem saber se nos seria permitido recorrer somente a tratamento pela Ciência Cristã nesse país. Após as crianças terem sido vacinadas, lembro de ter pensado assim: ”Bem, creio que isso serve para satisfazer as pessoas.”

Alguns dias mais tarde, comecei a sentir dores nos joelhos, quando subia as escadas de nossa casa. Percebi que havia aceitado a sugestão sutil de que as vacinas que nossas crianças haviam tomado poderiam protegê-las da opinião dos que nos rodeavam. Eu estava tentando satisfazer a opinião do mundo. Eu tinha de obedecer às leis que requeriam as vacinas, mas não deveria concordar com o pensamento coletivo de que haja um poder separado de Deus, capaz de ser mais eficiente que Ele.

Compreendi a Deus como Pai, um amoroso Pai-Mãe, sempre cuidando de seus filhos. A base que sustenta o amor de Deus por Seus filhos reside no poder que Deus tem de cuidar deles. (Nada está além do Seu poder.) Seus filhos não podem estar mais seguros do que sob Seus cuidados. Quando compreendi isso, a dor em minhas pernas cessou e não mais retornou.

Sou muito grata por tudo que aprendi com meu estudo de Ciência Cristã, sobre a relação entre Deus e o homem. Também sinto gratidão pelo entendimento de que Deus é Deus e não um semideus, que somos feitos à Sua semelhança e não Ele à nossa. Essa compreensão tem feito toda a diferença em minha vida.


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