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Durante Minha Infância e...

Da edição de novembro de 1992 dO Arauto da Ciência Cristã


Durante Minha Infância e juventude, quando alguma coisa de ruim acontecia comigo, com um amigo ou com um parente, costumava pensar: “Que fazer? Assim é a vida.” Era isso que me haviam ensinado e era isso que eu acreditava. Afinal de contas, minha vida não era grande coisa. Meus pais se divorciaram quando eu estava na primeira série da escola. Durante os anos que se seguiram, ambos tiveram sérios problemas de saúde. As coisas estavam difíceis para eles e para mim. Cresci ouvindo mais e mais esta afirmação: “Faça o melhor que puder, porque essa é a única coisa que você pode fazer; assim é a vida.”

À medida que os anos passavam, eu ia experimentando drogas, álcool, meditação, homeopatia e visualização criativa, tudo em desesperada busca da verdade. Continuava nessa busca, pois algo em mim não me deixava aceitar que as coisas devessem ser sempre ruins.

Depois de um ano de faculdade, decidi transferir-me para uma escola de música. Ali, meu primeiro colega de quarto foi um Cientista Cristão. (Eu nunca ouvira falar na Ciência Cristã.) Não demorei a perceber que ele era diferente: raramente ficava doente e, se ficava, era por pouco tempo; ele estava sempre alegre, pronto para ajudar os outros e entusiasmado com a vida. Não bebia nem fumava. Na mesa, ele tinha dois livros que estudava, especialmente pela manhã. Onde estavam seus problemas?

Um dia, perguntei-lhe sobre os livros em sua mesa e também sobre a razão de ele parecer estar acima das circunstâncias. Foi aí que meu conceito sobre a vida começou a mudar. Através de uma série de profundas discussões que se estendiam noite adentro, aprendi mais e mais sobre o amor de Deus e a Verdade espiritual tão cara a meu colega. Ele foi a primeira pessoa a dizer-me que eu não precisava sofrer, que Deus podia fazer tudo muito melhor do que eu jamais conseguiria humanamente e que eu não deveria aceitar que as muitas experiências tristes do passado pudessem afetar negativamente minha vida. Aliás, ele explicou que essas experiências não faziam parte de meu ser real, porque o homem espiritual sempre está sob os cuidados de Deus.

Bem, depois de haver sentido o toque do Amor de Deus, eu já não podia aceitar nada menos do que isso. Meu colega convidou-me para freqüentar a Escola Dominical da Ciência Cristã e eu fui. Ele também me convidou para assistir a uma reunião de testemunhos na quarta-feira à noite. Ali, fiquei impressionado pelo amor que os membros da igreja expressavam tanto pela Ciência Cristã, como por todos os presentes, não apenas pelos Cientistas Cristãos. Surpreso por ver quão diferente isso era de todos os sistemas que eu havia tentado antes, quase caí da cadeira, por assim dizer, com as coisas que eu ouvia e com o sentimento que elas me provocavam.

Finalmente, compreendi que eu não precisava aceitar o falso e velho conceito de que o mal é parte inevitável da vida. Passei a freqüentar regularmente a Escola Dominical, adquiri meus próprios exemplares da Bíblia e de Ciência e Saúde de autoria da Sra. Eddy e, um ano depois, filiei-me À Igreja Mãe.

Desde que comecei a estudar a Ciência Cristã, tive algumas curas físicas evidentes, tais como de dores de cabeça e de distúrbios intestinais. Também fui completamente curado do desejo de tomar drogas e bebidas alcoólicas. Mas, acima de tudo, foi uma cura do coração. Foi a cura de minha vida e do rumo que ela estava tomando. Essa para mim foi a cura mais importante de todas.

Sou muito grato pela Ciência Cristã e pela receptividade da Sra. Eddy a essa maravilhosa Verdade curativa. Sou grato por Cristo Jesus que estabeleceu o exemplo perfeito para todos e mostrou-nos que Deus está sempre presente e que a Vida é Deus. Sou também indescritivelmente grato a meu colega, que foi suficientemente destemido para compartilhar a Ciência Cristã, paciente para responder a minhas perguntas, e confiante para colocar toda a situação nas mãos de Deus. Agora compreendo melhor do que nunca o que realmente é a Vida.


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