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Perdoar aos nossos devedores

Da edição de novembro de 1992 dO Arauto da Ciência Cristã


Duas Amigas Minhas decidiram iniciar bons empreendimentos, uma independentemente da outra. Fiquei contente em poder ajudá-las e emprestei a cada uma delas uma determinada quantia. Ficou combinado que devolveriam esse empréstimo em pequenas parcelas. No início, elas cumpriram o acordo. Depois, ambas interromperam os pagamentos de repente, sem nenhuma explicação. Enquanto aguardava, eu ficava imaginando se as dívidas seriam pagas ou não. Embora não pudesse dar-me ao luxo de perder o dinheiro, a amizade delas tinha um valor muito maior para mim. A solução, compreendi, consistia em adquirir uma compreensão maior do que realmente significa perdoar a nossos devedores, perdoar àqueles que nos prejudicaram. No meu caso, era preciso perdoar a meus devedores no sentido literal da palavra!

A Bíblia foi uma ajuda maravilhosa. Por exemplo, o Evangelho de Lucas relata o encontro de Cristo Jesus com um publicano chamado Zaqueu. Esse episódio me ensinou uma lição importante. Assim como outros coletores de impostos daquela época, Zaqueu enriquecera cobrando tributos excessivos dos habitantes da região, tirando uma parte para si mesmo. Não era ético, mas era uma prática comum e, até encontrar Jesus, Zaqueu não julgava estar em débito com ninguém. O resultado desse encontro com o Cristo, porém, foi que ele não só reconheceu sua dívida, como também declarou-se disposto a restituir quatro vezes mais àqueles que tivesse defraudado.

O que foi que fez com que Zaqueu pagasse sua dívida com tanta disposição e, além disso, com juros? Que fizera Jesus para provocar uma reação tão impressionante? A resposta a essa pergunta tornou-se óbvia quando comecei a compreender o amor que o Mestre mostrou por um homem que era temido e odiado. Aqueles que conheciam Zaqueu chamavam-no de pecador, mas Jesus referiu-se a ele como “filho de Abraão.” Essa percepção elevada não cancelou a dívida, mas despertou em Zaqueu o sentido de obrigação para com os outros e o desejo de cumprir seu dever. Refletindo a respeito da história de Zaqueu, uma perspectiva totalmente nova sobre quem deve o quê para quem, começou a surgir em meu pensamento.

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