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É Para Mim uma honra tornar...

Da edição de setembro de 1992 dO Arauto da Ciência Cristã


É Para Mim uma honra tornar público o que o estudo da Ciência Cristã fez para minha família. Meu coração transborda de gratidão pela estabilidade e pela harmonia que existem hoje em nossa vida. Temos tido não só curas de resfriados, gripes, tosses, queimaduras, efeitos causados por urtiga, dedos esmagados em portas, mas também curas de problemas emocionais tais como ira, pesar e rebeldia.

Quando eu iniciei o estudo da Ciência Cristã, meus quatro filhos tinham idades que iam desde um ano até à adolescência. A justificação própria e a vontade humana tinham livre curso no seio de nossa família, fazendo com que cada um de nós se sentisse muito infeliz. Havia muitos incidentes de desrespeito adolescente e insensibilidade paterna a serem superados. Enfrentamos desafios morais que exigiam nossa constante atenção, de forma a nos vermos uns aos outros à luz de um conceito mais inspirado acerca do homem, e não como mortais privados do bem.

Sentia-me muito feliz por ter encontrado as belas verdades reveladas na Ciência Cristã; mas, ao mesmo tempo, eu era muito dogmática a esse respeito! Isso fazia-se sentir principalmente no filho mais velho que se tornou muito rebelde. Ao longo dos anos, à medida que aprendíamos, individual e coletivamente, que Deus, o Princípio, tem de ser expresso amorosamente e que o Amor divino baseia-se em princípios, nossa família passou por mudanças de caráter positivas e radicais. Quanto mais me libertava do apego pessoal a esse filho e deixava a pura maternidade de Deus ser expressa em mim, mais testemunhava a vitória sobre toda a teimosia antes existente em nós dois, que não deixava lugar para nenhum tipo de compreensão amorosa. Desde aqueles anos, tive profunda alegria em ver esse filho fazer a escolha consciente de estudar a Ciência Cristã. Sou extremamente grata pelo auxílio prestado por um devotado praticista da Ciência Cristã que, naquela época, guiou-nos com um amor e um afeto tais que sempre mantiveram viva a esperança quando parecia haver desespero.

Tive também a oportunidade de observar como outro de meus filhos deixou para trás uma atitude egocêntrica e mal-humorada, começando a expressar cada vez mais amor, paciência e solicitude. Como mãe, apercebime de que, se eu queria verdadeiramente ver a imagem de Deus, ver Seu filho, tinha de negar firmemente a aparência de rebeldia (ou qualquer uma das facetas de personalidade geralmente atribuídas aos adolescentes). Consegui compreender que a dissimulação, a cólera, a preguiça e a baixa auto-estima eram tão irreais como a doença; contudo, as "reações emocionais" parecem às vezes tão reais que somos apanhados num turbilhão de agressividade tal, que nos impede de ver a verdade. Procurava orar constantemente para compreender a verdadeira identidade deste filho e para saber que as mesmas verdades espirituais, apreendidas durante o trabalho de oração em prol do outro filho, eram verdadeiras também neste caso. Raciocinei muito sobre a seguinte afirmação contida em Ciência e Saúde, de autoria da Sra. Eddy: "Que apareçam o 'macho e fêmea' da criação de Deus. Sintamos a energia divina do Espírito, que nos leva à renovação da vida e que não reconhece poder algum, mortal ou material, como capaz de praticar alguma destruição."

À medida que aprendia a amar "meus" filhos mais espiritualmente, amar a Deus mais confiantemente e recusar ser enganada pela aparência de tudo aquilo que fosse dessemelhante da natureza divina, compreendi cada vez mais que esse filho não podia ser senão amoroso, desprendido e bondoso. E isso acabou por se manifestar de forma concreta, num comportamento muito sincero, de consideração e amabilidade para com os outros e numa apreciação mais clara da lei e da ordem! Durante esse processo, houve uma cura maravilhosa de sarampo, que contribuiu para que nós dois obtivéssemos maior conscientização espiritual, à medida que depositávamos nossa confiança em Deus.

Um outro filho ficou por demais perturbado com a perda do pai. Começaram a ocorrer suspensões no colégio e explosões de fúria em casa, o que tornava extremamente difícil o convívio com ele. A diretora da escola mostrouse muito compreensiva para com meus esforços de resolver esse problema através da Ciência Cristã, mas em determinado momento ela sentiu que era necessária uma reunião com a professora de meu filho, o psicólogo e a enfermeira da escola e o professor encarregado das classes especiais. A reunião foi marcada para dali a algumas semanas.

Inicialmente, senti-me intimidada e receosa, mas logo compreendi, mais uma vez com o auxílio paciente de um praticista, que era natural que essa criança fosse calma e estivesse completamente livre da aparência de pesar e raiva. O praticista trabalhou diretamente com a criança com o intuito de compreender a verdadeira relação entre Deus e o homem, Pai e filho, e para ver que é normal expressar paz.

Preparei-me para a reunião, orando para discernir e permanecer confiante em que unicamente o Amor poderia estar presente. Todos os dias procurava o bem nessa criança, na professora e em todos aqueles relacionados com a situação. Fiquei certa de que a cura tinha ocorrido e dirigi-me para a reunião sentindo muita confinança. Foi maravilhoso escutar que todos concordavam comigo e sentiam que já não existia nenhum problema! Pediram-me para explicar como é que a Ciência Cristã tinha auxiliado, e reconheceram que nossas orações haviam sido eficazes. Todos se sentiram muito, muito gratos pela liberdade e normalidade que meu filho expressava em sua atitude, comportamento e habilidade. A cura revelou-se completa; efetivamente, meu filho é agora aluna e atleta extraordinário.

Ao longo dos anos, tem-se tornado para mim cada vez mais evidente que Deus é o Pai e a Mãe desses filhos. Esse entendimento tem-me dado tal sensação de liberdade, que faço votos de que outros pais consigam obter também essa compreensão. Agradeço a Deus por Cristo Jesus, que nos mostrou o que é possível fazer; pela Sra. Eddy, que nos explicou como seguir Cristo, a Verdade; pela oportunidade de trabalhar no seio da Igreja e poder compartilhar essas verdades; e pelo trabalho desprendido e dedicado dos praticistas da Ciência Cristã.


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