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“... serem cristãos e se dedicarem ... ao estudo”

Da edição de setembro de 1992 dO Arauto da Ciência Cristã


Essas poucas palavras de Mary Baker Eddy, no Manual de A Igreja Mãe, equivalem a um tratado sobre o que significa ser membro d'A Igreja Mãe. Elas fazem com que cada um de nós se pergunte: “Estou levando a vida de um verdadeiro cristão, Dedico-me fiel e lealmente ao estudo do livro-texto da Ciência Cristã, Ciência e Saúde com a Chave das Escrituras?”

Como cristãos, renascemos e somos batizados diariamente, ao descobrirmos e demonstrarmos quem somos em verdade: a expressão espiritual de Deus, o Amor divino. Ninguém, entretanto, já nasce cristão. O Cristianismo verdadeiro não é uma cultura na qual nascemos, nem é um credo humano ao qual nos convertemos. Ser cristão significa seguir, da melhor maneira possível, o exemplo que Cristo Jesus estabeleceu para todos os discípulos. Não nossas palavras, mas nosso modo de viver é que diz: “Ele ressuscitou!”

Os primeiros seguidores de Jesus eram chamados discípulos porque eram alunos, ansiosos por compreender aquele Deus a quem Jesus chamava Pai. Eles não eram instruídos em doutrina e dogmas. Para Cristo Jesus, o aprendizado não era um fim em si, mas um meio de desenvolver o poder de fazer o bem. Seus alunos aprendiam a orar, a amarem-se uns aos outros, a curar, a salvar os outros e a si mesmos do pecado.

Ser cristão e ser estudante, ser discípulo, são os fundamentos sólidos para se qualificar à filiação n'A Igreja Mãe. Ao cultivarmos nosso próprio cristianismo e nosso próprio aprendizado, devemos procurar e esperar ver essas mesmas qualidades em nossos amigos e vizinhos. O ato de aprovar um pedido de filiação (e isso é algo que qualquer membro pode fazer), é muito mais uma questão de observar a divindade abraçando a humanidade do que de meramente assinar um formulário para um candidato a membro.

Para a Sra. Eddy, ser cristão significava muito, muito mais do que intitular-se tal ou freqüentar uma igreja. Era um ato de ousadia depositar inteira confiança em Deus. As leis espirituais que ela descobriu revelaram a eficácia de se confiar sem reservas na bondade e no poder de Deus. Entretanto, a demonstração do poder divino tem um preço.

Por sua própria pesquisa das Escrituras, a Sra. Eddy sabia que a cura cristã requer estudo sistemático. Aliás, ela mesma se considerava uma estudante que tinha muito a aprender da Bíblia e de seu próprio livro, Ciênica e Saúde. Referia-se a esses dois volumes como livrostextos. Eles eram, e continuam sendo, recursos essenciais para a descoberta espiritual e a ação dela decorrente. O estudo desses livros nos capacita a ser sanadores do mundo. Em Miscellaneous Writings, a Sra. Eddy fala por experiência própria sobre o que significa ser estudante da Ciência Cristã: "O fim último da pesquisa científica e das conquistas na Ciência divina não é o argumento: não é meramente dizer, mas praticar, a Palavra, — demonstrar a Verdade — como fruto da vigilância, oração, lutas, lágrimas e triunfos."

A filiação n'A Igreja Mãe é um chamado para a ação, obras em substituição a palavras. Se quisermos que os estudantes dedicados dos ensinamentos de Cristo Jesus façam alguma diferença neste mundo, eles devem estar dispostos e ser capazes de corresponder, mediante a oração científica, às necessidades de suas próprias famílias assim como ao anelo do público por um cristianismo que cure.

A filiação é também um chamado a viver de acordo com o padrão de moralidade estabelecido por Cristo Jesus. A moralidade cristã nunca é uma barreira, mas sim uma escada para o desenvolvimento espiritual.

Na Ciência Cristã, o estudo e a prática não são coisas separadas, como às vezes parecem em outros campos da atividade humana. O estudo fiel é fonte de enorme júbilo e incita a "praticar ...a Palavra"! A descoberta daquilo que é verdade sobre Deus e o homem redunda naturalmente em dar. Dar tratamento em oração aos problemas locais e mundiais, dar ajuda prática ao necessitado, dar fim ao egoísmo. Esse dar nunca chega à exaustão, não pára com a idade, nem pode ser esmorecido pela apatia ou pelo medo de como os outros vão reagir ao honesto esforço cristão de dar.

Recebemos há pouco tempo uma carta de um membro do leste da Alemanha. Ela conta sobre a luz e a liberdade que os membros de seu grupo de Cientistas Cristãos, recentemente formado, estão encontrando ao difundir entre o público os ensinamentos que amam. Ela escreve: "Continuo a me aprofundar no significado da verdadeira liberdade e a usar e comprovar em minha vida o que estou aprendendo. Acho que a verdadeira liberdade é a capacidade de descobrir [a] onipresença, onipotência e onisciência do Amor divino. Saber isso torna mais fácil ver a liberdade em nossa vida diária e ajudar outros a perceber ... sua própria liberdade."

Ajudar outros a encontrar a liberdade através do aprendizado cristão, ou seja, mediante a compreensão de Deus e de Seu grande amor por todos os Seus filhos, é a manifestação concreta dos dois grandes mandamentos de que Jesus falou: amar a Deus acima de tudo e amar o próximo como a si mesmo. É também o coração e a alma da filiação na igreja.


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                                                                                        Mary Baker Eddy

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