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Somos todos filhos de Deus

Da edição de setembro de 1992 dO Arauto da Ciência Cristã


O que podemos fazer quando somos tratados de forma injusta e má? Ao enfrentar uma situação dessas, e sua mãe, Amy, resolveram orar. Algo muito especial resultou dessa oração! Aqui estão as duas, contando-nos sobre a experiência que tiveram no ano passado, quando Allison estava na terceira série da escola.

Allison: Bem, certo dia eu estava andando de bicicleta com minha amiga Ali, que mora um pouco mais acima, na minha rua. Estávamos passeando numa rua chamada “Hillside”. O menino que mora no fim daquela rua estava lá com muitos e muitos amigos, e eles estavam todos de bicicleta, também. Parecia uma festa.

Os meninos começaram a caçoar de mim, não sei por que motivo. Eu ia passar reto, mas um deles fez uns movimentos bruscos com o guidão e com a roda da frente da bicicleta dele. Foi tudo tão rápido que fez minha bicicleta cair. Eu caí ao chão e machuquei-me. Esfolei os joelhos. Foi aí que ele disse: “Que divertido! Essa foi boa. Eu deveria fazer isso mais vezes!”

Depois disso eu não sabia o que dizer.

: Eu me lembro de que você veio para casa e precisou de muito consolo. Nós lavamos os joelhos e limpamos a sujeira e ajudamos a fazer você parar de chorar.

Allison: Oramos para saber que todos, inclusive aqueles meninos, eram filhos espirituais de Deus.

D. Amy: Conversamos sobre o fato de Deus ser Amor e nosso Pai-Mãe. Também falamos sobre o grande amor de nosso único Pai-Mãe que não só envolve a nós, mas também ama aqueles garotos, dá-lhes orientação, assim como o Amor nos orienta a nós.

Allison: Também lembramos uma história da Bíblia, sobre como Cristo Jesus curou certo homem. Quando algumas pessoas vieram prender Jesus para ser crucificado, um dos discípulos, Pedro, não gostou daquilo, pois sabia que era injusto. Reagiu e feriu gravemente um daqueles homens. Jesus sabia que essa não era a maneira certa de agir e simplesmente curou o homem, apesar de ser um dos que o estavam levando para ser crucificado.

D. Amy: Conversamos bastante sobre perdão, não foi?

Allison: Bem, a princípio foi difícil encontrar em mim o sentimento do perdão, mas por fim ele brotou, por assim dizer, e eu fui capaz de perdoar.

D. Amy:Allison, em sua opinião, esse sentimento de perdão brotou de onde?

Allison: Acho que veio de Deus. Creio que foi o poder do amor de Deus que realmente me fez perdoar os meninos. Se Jesus podia perdoar alguns garotos que tinham me provocado uns arranhões no joelho.

D. Amy: Embora Pedro, o discípulo, tivesse feito algo que simplesmente espelhava a dureza e a injustiça que o outro homem estava fazendo, Jesus quis que seus discípulos soubessem que não era uma coisa correta. Ele quis transmitit a mensagem de que eles deviam ver a si mesmos e aos outros como a semelhança de Deus, não como malvados. Eles poderiam confiar no fato de que Deus corrige, de que Ele governa e cura.

Allison: Quando eu faço algo que não é muito bom, às vezes meu amigo Eric faz alguma coisa para se vingar. Acho que foi algo assim que o discípulo fez.

D. Amy: Também acho. Mary Baker Eddy escreveu um poema que ela intitulou “Amor” e que se tornou um hino do Hinário da Ciência Cristã. Ele é cantado na Escola Dominical e nós o cantamos aqui em casa, também. A primeira estrofe diz o seguinte:

Com Teu amor vem nos guardar
Em doce união,
Qual aves que, a gorjear,
Num mesmo ramo estão.
A flecha má não vem, Senhor,
De quem vigia e tem amor.

Nós queríamos que nossa oração brilhasse com o amor de nosso Pai-Mãe. Não queríamos mais flechas, isto é, pensamentos hostis, indo e vindo e ferindo.

Allison: Logo depois, tocou a campainha. Eu corri para abrir. Não sabia quem era, mas eu sempre gosto de atender à porta. Por isso corri, antes que minha irmã abrisse primeiro. Vi os meninos todos. Eram tantos que ficaram espalhados na calçada. Eu estava tão surpresa! Eles disseram: “Allison, esperamos que você esteja bem. Nós sentimos muito pelo que aconteceu.”

D. Amy: Tudo foi tão diferente de meia hora antes, com os mesmos meninos. Ficamos bastante comovidas com essa evidência direta do amor de Deus que abrange a todos. Chegamos a derramar algumas lágrimas de alegria e gratidão, não foi? Mais tarde, no mesmo dia, telefonei para a mãe do garoto que reunira os meninos em sua casa. Perguntei-lhe se ela sabia de alguma coisa sobre o ocorrido. Eu achava que talvez eles tivessem lhe contado o que haviam feito e ela os tivesse obrigado a vir se desculpar. Mas ela não sabia absolutamente de nada. Eles tinham agido por conta própria. Ficou bem claro que fora o Amor a guiá-los.

Allison: Nós ficamos tão gratas a Deus por essa experiência! E os joelhos sararam sem problemas.

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